Coronavirus: testagem é o melhor caminho

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Por Adriano Sarney*

Adriano exige disponibilização em massa de testes de Covid-19 em massa à população maranhense

Podemos afirmar que o Maranhão recebeu aproximadamente 200 mil testes de Covid-19 do Governo Federal, mas curiosamente o governo do estado não chegou a utilizar nem 15 mil desses testes. Diagnóstico rápido e em ampla escala é um dos mecanismos básicos de controle epidemiológico do Coronavírus, mas alguns governos não têm sido capazes de ajustar a escala dos testes, a exemplo do nosso estado, que vem batendo recordes de contaminação e óbitos. Pois bem, no presente texto faço uma análise sobre esse momento da pandemia no Maranhão e proponho ideias contributivas para revertermos essa situação.

A diretriz do governo estadual, documento público, deixa claro que o paciente apenas terá direito ao teste do coronavírus caso seja internado. Segundo o documento do governo do Maranhão, casos suspeitos que não estejam em situação grave de internação, devem ter alta do pronto-socorro, “não coletar exame específico (PCR ou teste rápido); prescrever sintomáticos para casa e prescrever Oseltamivir (Tamiflu) para grupos de risco com síndrome gripal”, diz o documento. Ou seja, pessoas suspeitas com sintomas como febre, pneumonia e falta de ar, mas que ainda não apresentam baixo nível de saturação de oxigênio no sangue são mandadas para casa, sem o diagnóstico e sem medicamento (apenas com uma prescrição). 

No Maranhão, a maioria das casas tem pouco cômodos o que impossibilita o isolamento completo de um membro da família com sintomas, aumentando assim a possibilidade de infecção de toda a família, inclusive de idosos e grupos de risco. No vizinho estado do Piauí, onde o número de casos e óbitos são menores e a disponibilidade de leitos é bem maior do que no Maranhão, todos com sintomas são testados, mesmo os que não precisam de internação, e aqueles que justificam situação social de impossibilidade de se isolar em um cômodo dentro de suas casas, são abrigadas pelo governo.

O “Mapa dos insumos estratégicos”, do Ministério da Saúde, consta que foram enviados ao Maranhão 51,6 mil testes PCR e 146,3 mil testes rápidos, um total de 197 mil. No entanto, até o dia 14/05, o próprio governo do estado divulgou que foram realizados apenas 14,4 mil testes na rede pública. Temos capacidade para testar também os pacientes suspeitos, assim como faz o Piauí.

Por considerar o protocolo do governo do Maranhão equivocado, considero duas questões que, ao meu ver, podem ajudar os que carecem de atendimento. A primeira é uma representação no Ministério Público para investigar e alterar as diretrizes de combate ao Covid-19 no estado: novos critérios para testagem de casos suspeitos e obrigação de alojamento para sintomáticos em vulnerabilidade social que não tenham quarto disponível para isolamento domiciliar. A segunda é um projeto de lei na Assembleia Legislativa que autoriza o governo estadual a utilizar os cerca de 40 mil leitos hoteleiros disponíveis no Maranhão para recolher em isolamento os suspeitos que se encontram no quadro social mencionado acima e todos os profissionais que trabalham no combate à epidemia (saúde, segurança, atendimento ao público, etc).

Como estamos assistindo no mundo inteiro a testagem é um dos caminhos eficazes para combater o Novo Coronavírus. Ainda que o Brasil seja um dos países que menos testa por 100 mil habitantes no mundo, penso que esse é o caminho e o Maranhão já possui testes disponíveis para realizar uma maior escala de testagem em relação ao número que realizam hoje. Quanto maior a testagem da população, mais conhecimento sobre a disseminação e sobre os efeitos do vírus será gerado. Não sabemos ao certo quando essa pandemia vai terminar, mas medidas enérgicas e o compromisso de cada um, podem abreviar este período e salvar vidas.

*Deputado Estadual, Economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.

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Packing house instalada pela Prefeitura de Santa Rita inicia engarrafamento de mel

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Mel engarrafado oriundo da produção de Santa Rita

O prefeito Hilton Gonçalo tem como objetivo gerar emprego e renda no município, fazendo com que a população local consiga ter sua própria subsistência, tornando a economia de Santa Rita forte. Diante desse cenário, a Prefeitura de Santa Rita instalou a Packing House, um estabelecimento que prepara embalagens para produtos produzidos no município. Nesta semana, a Packing House deu prosseguimento a uma nova etapa de engarrafamento de mel.

O “Mel do Campo” produto desenvolvidos pelos próprios apicultores de Santa Rita está sendo engarrafado na Packing House que fica instalada na Associação dos Produtores de Santa Filomena, zona rural do município.

O mel de Santa Rita já possui o selo SIM – Selo de Inspeção Municipal – e recebeu autorização para ser comercializado. Possibilitando assim, a venda em larga escala de um produto legitimamente santa-ritense.

O sucesso da produção do “Mel do Campo”, fez com que o prefeito Hilton Gonçalo autorizasse a instalação de uma nova Packing House, que irá produzir novas embalagens para mel e farinha, ampliando a comercialização desses produtos.

Comercialização do produto vai reforçar a economia do município

De acordo com Hilton Gonçalo, Santa Rita produz por ano 20 toneladas de mel , o que é equivalente a 20 mil litros do produto, porém na avaliação do prefeito o potencial é ainda maior, uma vez que um estudo aponta que Santa Rita, Bacabeira e Anajatuba podem chegar a produzir por ano 200 toneladas.

O “Mel do Campo” é produzido na região dos campos do município de Santa Rita, um local chamado de Florada do Campo.

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STF homologa acordo e Maranhão terá repasse imediato de R$ 44,2 milhões recuperados pela Lava-Jato para combate à Covid-19

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Ministro Alexandre de Moraes homologou o acordo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a proposta de ajuste no acordo sobre a destinação de valores recuperados pela Operação Lava-Jato e determinou a imediata destinação dos recursos recebidos pelos estados do Maranhão (R$ 44,2 milhões), Mato Grosso (R$ 79,4 milhões) e Tocantins (R$ 29,6 milhões) para o custeio das ações de prevenção, contenção, combate e mitigação à pandemia da Covid-19.

A decisão, proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 568, atendeu aos pedidos das três unidades da federação, com a anuência de todas as partes do acordo (Procuradoria-Geral da República, União, Senado e Câmara dos Deputados). Os estados deverão comprovar a efetiva utilização do montante autorizado.

Conforme o entendimento inicial, os valores deveriam ser aplicados na preservação do meio ambiente e na educação. No entanto, os três estados informaram que os valores destinados a eles ainda não haviam sido executados.

O ministro Alexandre de Moraes já havia autorizado o Ministério da Saúde e o Acre a fazerem o mesmo. “A emergência causada pela pandemia da Covid-19 exige das autoridades brasileiras, em todos os níveis de governo, a efetivação concreta da proteção à saúde pública, com a adoção de todas as medidas possíveis para o apoio e a manutenção das atividades do Sistema Único de Saúde”, afirmou.

Fonte: Supremo Tribunal Federal (STF)

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Maranhão encerra primeiro trimestre com 424 mil desempregados

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Taxa de desemprego aumento 4% no Maranhão em relação ao trimestre anterior

A taxa de desocupação do Maranhão, no 1º trimestre de 2020, foi de 16,1%, registrando aumento de 4 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior (12,1%). Maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia, 18,7%, Amapá, 17,2%, e Alagoas, 16.5%, enquanto as menores foram observadas em Santa Catarina, 5,7%, e Mato Grosso do Sul, 7,6%. Em números absolutos, a quantidade de pessoas desocupadas no Maranhão aumentou em cerca de 100.000 indivíduos entre o 4° trimestre de 2019 e o 1° trimestre de 2020.

Em todas as UFs, a taxa de desocupação das mulheres foi maior que a dos homens, sendo que, no Maranhão, essa taxa para as mulheres foi de 18,7%, enquanto para os homens foi de 14,7%. A maior taxa de desemprego para as mulheres, dentre as UFs, foi na Bahia, na ordem de 22,3%. No recorte feito sob o critério de cor/raça, as populações preta e parda apresentaram números percentuais mais elevados que a população branca.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada), no 1º trimestre de 2020, no Maranhão, foi de 41,9%, número menor apenas que o do estado do Piauí, 45,0%. No Brasil, esse indicador apresentou taxa de 24,4%.

Desalentados

Dentro da composição subutilização da força de trabalho estão os desalentados, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego depois de dois anos consecutivos sem recolocação. No Maranhão, esse número aumentou em relação ao trimestre anterior. No 1º trimestre de 2020, esse número foi de cerca de 572.000 pessoas. No Brasil, como um todo, havia, nesse mesmo período, cerca de 4.770.000 pessoas em situação de desalento, situação caracterizada fundamentalmente pela desistência de procura por trabalho, embora, caso apareça emprego, a pessoa está à disposição. A Bahia é a UF com maior número de desalentados: 778.000 pessoas. Já o percentual de desalentados (total de desalentados sobre o total da população na força de trabalho e desalentada), chegou, no Maranhão, no 1º trimestre de 2020, a 17,8%, bem maior que a média Brasil, que foi de 4,3%.

Enquanto no 1º trimestre de 2020, do total de pessoas ocupadas no setor privado, no Maranhão, 51,6% não tinham carteira de trabalho assinada, no 4º trimestre de 2019, esse percentual era de 52,4%. Observando o trabalho doméstico, o percentual de empregados sem carteira de trabalho assinada no Maranhão foi de 89,7% no 1° trimestre de 2020, enquanto, no trimestre imediatamente anterior, foi de 87,3%.

Construindo um proxy mais geral sobre informalidade, quando além do setor privado e do trabalho doméstico, inclui-se informalidade em outras posições na ocupação, como empregadores e trabalhadores que atuam como conta própria sem CNPJ, além de trabalhador auxiliar familiar, temos os seguintes números para Brasil, Nordeste e Maranhão:

Para esse indicador, que é um proxy geral de informalidade, o Maranhão (60,7%) teve o segundo maior percentual no ranking dos estados, atrás apenas do Pará (61,4%). A menor taxa percentual foi observada em Santa Catarina, 27,9%. Os ocupados no Maranhão, no 1° trimestre de 2020, totalizaram 1.354.000 na situação de informalidade. No que concerne à taxa de contribuição previdenciária, do total de pessoas ocupadas no Maranhão, 62,2% (1.375.000) não contribuíram no 1º trimestre de 2020 para instituto de previdência. No Brasil, o percentual de ocupados não contribuintes de instituto de previdência foi de 36,4%, formando um contingente de 33.799.000 pessoas.

Os trabalhadores por conta própria no Brasil, no 1º trimestre de 2020, alcançavam 26,2% do total de pessoas ocupadas, redundando um montante de 24.159.000 trabalhadores nessa condição, também conhecida como trabalho autônomo. No Maranhão, esse percentual era de 32,8%, gerando uma força de trabalho nessa posição de 724.000 pessoas. As UFs com maiores percentuais de trabalhadores na condição de conta própria eram Amapá, 39,5%, e Pará, 35,2%. A UF com menor percentual de pessoas nessa posição de ocupação é o Distrito Feral, 19,3% do total de pessoas ocupadas.

No Maranhão, do total de pessoas desocupadas, isto é, que estavam desempregadas, mas que procuraram emprego, no 1º trimestre de 2020, 30,3% estavam a procurar trabalho há dois anos ou mais. Esse percentual, no Brasil, era de 23,9%, e no Nordeste, de 26,5%. Trabalhando com números absolutos, esses 30,3% no Maranhão representavam 129.000 pessoas. No Brasil, 3.075.000 pessoas e no Nordeste, 1.020.000.

Rendimento

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, levando-se em conta todos os trabalhos, no Maranhão, foi de R$1.409,00, montante superior apenas ao registrado no Piauí, que foi de R$1.401,00. No Brasil, esse tipo de rendimento foi de R$2.398,00. Esses números para Maranhão e Brasil apresentaram estabilidade em relação ao 4º trimestre de 2019, embora no caso do primeiro, houve leve tendência de oscilação positiva.

De um modo geral, o trabalhador formal aufere renda maior que o informal. Por exemplo, observando o setor privado, o trabalhador com carteira de trabalho assinada auferiu, no 1° trimestre de 2020, no Maranhão, uma renda praticamente superior em cerca de 100% ao rendimento do trabalhador sem carteira de trabalho assinada: R$1.616,00 e R$790,00, respectivamente. No Brasil, essa diferença era de cerca de 50% a favor dos trabalhadores formais do setor privado em relação aos informais: R$R$2.276,00 e R$1.504,00, respectivamente.
A massa de rendimento real habitual proveniente de todos os trabalhos no Maranhão, no 1º trimestre de 2010, alcançou a quantia de R$3,010 bilhões, sendo menor em R$80 milhões ao montante alcançado no trimestre imediatamente anterior, que foi de R$3,090 bilhões.

Para mais informações sobre a PNAD Contínua, 1º trimestre de 2020, acessar: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-trimestral.html?=&t=destaques.

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Infraestrutura: iniciada obra de alargamento em 3 km da MA-034 até o Parque Balneário Veneza

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Máquina prepara o piso para o alargamento da pista da rodovia

Os trabalhos iniciaram nesta quinta-feira (14). Atendendo a uma solicitação do deputado estadual Zé Gentil, que levou a demanda do município de Caxias, o governo do estado atendeu ao pedido e começou o trabalho de melhoria e alargamento da MA-034, no trecho de 3 quilômetros, que vai do retorno da BR-316, no bairro Volta Redonda, até o Parque Balneário Veneza.

Os moradores dos bairros Itapecuruzinho e Fumo Verde, que utilizam a via o tempo todo, afirmam que a recuperação e o alargamento desse trecho vai levar mais segurança para todos.

“Este trecho da MA é muito movimentado, e vai diminuir o risco para as pessoas. Com esse alargamento fica melhor. Tem muitos caminhões que rodam do Baú pra cá, então se torna perigoso andar. Agora vai ficar melhor”, afirma Manoel da Silva, morador do Fumo Verde.

“Esse trecho é bastante movimentado. A entrada da Veneza tem muita gente, então esse alargamento vai melhor mais, porque é muita gente que usa a MA-034. Vai dar mais segurança, com certeza. Vai ser bom demais”, frisa Mairo de Góis, comerciante do Itapecuruzinho.

De acordo com o encarregado da obra, a parte de terraplanagem deve durar aproximadamente 15 dias, pois a via será alargada em 2,5 metros. Logo após, uma outra equipe, de asfaltamento realizará o trabalho de pavimentação.

“Nós estamos fazendo a terraplanagem, a base, estamos aprontando 2,5 metros de cada lado, e os profissionais do asfalto vêm depois. Será um trecho de 3 quilômetros que a gente vai fazer este trabalho. Acredito que em 15 dias devemos terminar essa parte de terraplanagem”, frisa Juice Pereira, encarregado da empresa Engefort, prestadora do serviço.

Alargamento deixará a estrada mais segura e melhorará o escoamento do fluxo de tráfego

O deputado Zé Gentil vem intermediando demandas trabalhadas em parceria com a Prefeitura de Caxias junto ao governo do estado, visando a melhoria da qualidade de vida dos caxienses, a exemplo da melhoria da infraestrutura da cidade. Além dessa ação, outras de pavimentação das ruas dos bairros Galeana e Cangalheiro são pedidos que estão a caminho de serem atendidos. Em entrevista ao Programa Contra Ponto, da TV Guanaré, o deputado já havia indicado que os trabalhos já estavam chegando.

“A população vai acompanhar. Eu já recebi a garantia do governo do estado que será feito o alargamento da MA-034, ligando o Retorno até a Veneza”, disse o deputado.

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“Bolsonaro só não dará golpe de estado se ele não puder, se ele for contido”, diz Flávio Dino

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Flávio Dino voltou a fazer duras críticas a Bolsonaro

Durante a abertura do II Seminário Terra, Território e Bioma, o governador Flávio Dino afirmou que os impulsos autoritários e despóticos de Bolsonaro são tao nítidos como nunca.

“No espaço que Bolsonaro tenta implantar no país não há espaço para plurivocidade, não há espaço para contestações, uma vez que pensamentos e saberes diferentes serão violentamente expurgados do que aquilo que estamos vendo”, disse o governador do Maranhão.

Dino assegurou que Bolsonaro deseja enquadrar não só os governadores mas as demais instâncias da democracia. “Não é um detalhe anedótico ele ser o único governante do planeta que demitiu dois ministros da saúde em meio ao caos sanitário. É revelador de como é forte o impulso autoritário que o nutre ele deseja implantar um regime que prevaleça sua própria vontade unilateralmente de modo incontrastável”, concluiu o governador.

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Adriano aciona Ministério Público para garantir testes e leitos

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Adriano vai acionar o MP para que o governo estadual libere os testes para Covid-19

Em entrevista concedida à Rádio Mirante AM, o deputado estadual Adriano Sarney (PV), informou que vai acionar o Ministério Público para que o Governo do Maranhão disponibilize os testes rápidos para o Covid-19 recebidos pelo Governo Federal à população. Segundo Adriano, após consulta ao “Mapa dos insumos estratégicos”, do Ministério da Saúde, foram enviados ao Maranhão 51,6 mil dos testes chamados PCR, e 146,3 mil testes rápidos, ou seja, são 197 mil testes disponibilizados.

A representação proposta pelo parlamentar, pretende alterar a Diretriz de Atendimento a Pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Infecciosa, requerendo:

A) modificação nos critérios para coleta de pesquisa de Covid-19, determinando a coleta para casos suspeitos, ou seja, quando o paciente apresenta febre + pelo menos um dos sintomas descritos na própria diretriz;

B) alteração nos critérios de internação, determinando a internação de pacientes que se enquadrarem como casos suspeitos e que estejam em problema social (falta de cômodo disponível para isolamento domiciliar);

C) Determinar a internação de casos suspeitos em um dos mais de 40.000 (quarentena mil) leitos de hotéis disponíveis no Estado do Maranhão caso esses pacientes não encontrem leitos desocupados na rede pública de Saúde.

Para Adriano, o avanço da pandemia da Covid-19 no Maranhão, em especial na Grande São Luís, justifica a adoção de medidas urgentes para aumento da oferta de leitos clínicos e leitos de UTI para pacientes com a Covid-19 em Hotéis, assim como, o governo do estado tem a responsabilidade de garantir a testagem da população, pois inúmeros pacientes sequer receberam testes, outros tantos em quantidade ínfima o que permite apenas a testagem em casos extremos.

“Temos uma rede de saúde disponível e os testes precisam ser realizados nessas unidades, pois não há testagem para as pessoas que estão apresentando sintomas, isso mostra a incapacidade e irresponsabilidade do governo do estado que negligenciou o que iríamos viver. Mais uma vez, apelo para que o governo não mande as pessoas que procuram as UPAs com sintomas graves de volta para casa. Que alugue os hotéis e faça um acompanhamento dessas pessoas¨, disse.

Assista ao vídeo:

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100% de desconto na tarifa de energia para famílias de baixa renda

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Documentos necessários para a realização do cadastro no benefixii

Estar cadastrado na Tarifa Social de Energia Elétrica é o principal pré-requisito para ter o benefício que isenta os consumidores de baixa renda do pagamento do consumo de energia e do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, entre 1º de abril e 30 de junho. A Medida Provisória (MP) do Governo Federal informa que o desconto de 100% se aplica para quem tiver classificado na Tarifa Social e consumir até 220 kWh/mês.

Diante do cenário da Covid-19, o Governo do Maranhão também publicou uma resolução que isenta o ICMS para o mesmo período e segue os mesmos pré-requisitos. Tem direito a esse benefício as pessoas que possuem o NIS – Número da Identificação Social ou o BPC (Benefício da Prestação Continuada) válidos e indígenas (que possuam RANI) e quilombolas. No Maranhão, quase 800 mil famílias já estão recebendo o benefício da Tarifa Social Baixa Renda automaticamente em suas contas de energia elétrica.

Como fica a conta do consumidor baixa renda – Com essas medidas o cliente baixa renda não pagará seu consumo de energia e nem o tributo estadual ICMS, restando apenas o pagamento dos outros tributos, do consumo que exceder os 220 kWh/ mês e possíveis parcelamentos anteriores, juros e multas, caso o cliente tenha.

400 mil famílias podem ter o benefício

Tarifa social proporciona alívio financeira a consumidores contemplados

No Maranhão aproximadamente 400 mil famílias são potenciais beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica Baixa Renda, ou seja, elas tem o NIS e só falta atualizar o cadastro junto a Equatorial Maranhão. Os 10 municípios com o maior número de famílias com NIS – Número de Inscrição Social válidos, que ainda não estão com os cadastros atualizados junto a Equatorial Maranhão e podem também ter o benefício da Tarifa Social são:

SÃO LUIS – 47.769
IMPERATRIZ – 11.891
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – 10.629
TIMON – 8.698
CAXIAS – 8.437
CODÓ – 5.684
BACABAL – 5.241
PAÇO DO LUMIAR – 5.113
BARREIRINHAS – 4.910
BALSAS – 4.890

Como se Cadastrar – Com sua conta de energia e seu NIS – Número da Identificação Social ativo em mãos, entre em contato com a Equatorial Maranhão pelo WhatsApp (98) 2055-0116, Central 116 ou pelo site www.equatorialenergia.com.br e solicite a opção de cadastro na Tarifa Social baixa renda. Caso você não seja o titular da conta, tenha em mãos também: nome completo do titular da conta, CPF, RG, data de nascimento e o nome da mãe.

Quando o desconto viráEssa solicitação será enviada para o banco de dados do Governo Federal e após a checagem e validação dos dados, o desconto será imediatamente aplicado para as faturas emitidas no período de 01 de abril a 30 de junho. Para as contas que já foram pagas antes do cadastro ter sido efetuado, os descontos serão creditados nas próximas faturas.

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Ibope inicia pesquisa no Maranhão sobre evolução da Covid-19

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O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope Inteligência) iniciou nessa quinta-feira (14), nas cidades maranhenses de São Luís, Santa Inês, Bacabal, Caxias, Presidente Dutra e Imperatriz, a aplicação de questionários sobre a existência de doenças preexistentes e possíveis sintomas de Covid-19 nos últimos 30 dias e a realização de um teste sanguíneo rápido que utiliza metodologia por punção digital. A pesquisa é nacional.

Intitulada ‘Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de base populacional’, a pesquisa foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Objetiva a realização de um estudo epidemiológico sobre a Covid-19 em todo o Brasil. Os trabalhos são conduzidos pela Universidade Federal de Pelotas (RS).

Todos os 62 profissionais da equipe do Ibope Inteligência no Maranhão estão devidamente identificados, treinados e qualificados para a realização da pesquisa.

POLÍTICAS DE SAÚDE

No Maranhão, o levantamento tem apoio técnico da Secretaria de Estado da Saúde,
conforme declaração do secretário de Saúde, Carlos Lula. “Com base na relevância desse estudo para a definição das políticas de saúde informo que os pesquisadores e toda a equipe de apoio, possuem livre trânsito em todo o território estadual tendo em vista que o Ibope Inteligência necessita organizar a logística da pesquisa”, afirmou Carlos Lula.

A pesquisa é financiada pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde. O estudo será realizado em 133 cidades de todos os estados da federação e acontecerá em três momentos, sendo o primeiro campo iniciado nesta quinta-feira (14), e os demais acontecerão a cada duas semanas. A coleta de dados se dará em âmbito nacional e envolverá uma amostra representativa da população brasileira.

Saiba mais aqui.

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Maranhão bate mais um recorde de casos e mortes por coronavírus, mas, para Flávio Dino, quem tem que renunciar é Bolsonaro

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Estado registrou 938 casos confirmados e 26 mortes pela Covid-19 de quarta (13) para quinta-feira (14), pior parcial diária desde o início da pandemia

Postagem de Flávio Dino no Twitter pedindo a renúncia de Bolsonaro

Nessa quinta-feira (14), mesmo dia em que o governador Flávio Dino (PCdoB) pediu publicamente, com ampla repercussão, a renúncia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os maranhenses assistiram, estarrecidos, mais uma vez, o estado bater o próprio recorde de casos confirmados e de mortes causadas pelo novo coronavírus. Foram nada menos do que 938 testes positivos e 26 óbitos contabilizados em 24 horas, a pior das parciais diárias registradas no Maranhão desde o início da pandemia, que escancara um cenário de total descontrole da Covid-19.

Enquanto o governador comunista insiste, dia após dia, em sua narrativa de confronto com o presidente da República, o novo coronavírus se alastra a uma velocidade assustadora pelo território maranhense, com prevalência de casos no interior, desde o começo desta semana.

Trata-se de uma situação extremamente temerária, já que a imensa maioria dos 217 municípios não dispõe de sistemas de saúde capazes de atender uma demanda elevada de pacientes, ainda mais se esses estiverem acometidos por uma doença grave e altamente contagioaa, cujas formas de tratamento ainda estão em fase experimental.

Se na região metropolitana de São Luís, onde há uma rede hospitalar razoavelmente estruturada, o combate ao vírus tem sido uma tarefa árdua, imagine nas cidades interioranas, onde as carências são múltiplas, principalmente na saúde. Para se ter ideia do risco da Covid-19 para além da Grande Ilha, nem mesmo o lockdown e o rodízio de veículos decretados em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa garantiram o recuo da contaminação.

Diante do quadro dramático da pandemia no estado, o pedido de Flávio Dino para que Bolsonaro renuncie nada mais é do que uma tentativa descarada do governador de inverter a lógica dos fatos e desviar o foco da sua incapacidade de adotar medidas eficazes para conter o contágio e evitar que o vírus cause tantas mortes, como as quase 500 já registradas no estado.

Se o Maranhão ganha cada vez mais destaque negativo no cenário nacional da pandemia, apesar de dispor de recursos robustos repassados pelo Governo Federal, sem qualquer discriminação, para enfrentar o novo coronavírus e, ainda assim, fracassa, a quem caberia renunciar?

Abaixo, dados divulgados no boletim epidemiologico daSES

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