Vereadores de Vitória do Mearim são barrados na porta de hospital

Policiais militares posicionados em frente ao hospital para barrar invasões

Os vereadores Hélio Silva e Jonathan Lopes de Vitória do Mearim tentaram novamente invadir o hospital Municipal Kalil Moisés da Silva, na quinta-feira (21), mas foram barrados.

Essa seria a segunda invasão dos vereadores no hospital com o pretexto de mostrar supostas irregularidades da prefeita Dídima Coêlho na saúde pública.

Foram os próprios vereadores que chamaram a polícia, tentando obter apoio, mas após conversar com a administração da unidade de saúde os agentes perceberam o descabimento dos dois vereadores e permaneceram no local apenas para manter a ordem e orientar as pessoas presentes, de modo a manter a segurança.

A administração do hospital municipal explicou aos policiais que Hélio Silva e Jonathan Lopes não tinham autorização para fazer a tal fiscalização, e que neste momento de pandemia de coronavírus a última coisa que a saúde municipal precisa é dos dois andando pelo hospital.

Tentativa frustrada de incitação do povo em rede social em busca de apoio à invasão do hospital

Pela primeira invasão, ocorrida na quarta-feira (20), os vereadores terão de responder na Justiça, já que serão processados pela gestão municipal.

No aplicativo de mensagens Whatsapp, o vereador Jonathan Lopes convida a população a entrar no hospital, como forma de protesto. Ao que parece, os vereadores de Vitória do Mearim é que não estão nem aí para a saúde da população, não é mesmo?

Adriano apresenta projeto de lei para farmácias disponibilizarem oxímetro

Deputado Adriano quer medição de saturação de oxigênio em farmácias

Em decorrência de inúmeros problemas no setor da saúde do Estado por conta da pandemia do Coronavírus, o deputado Adriano Sarney (PV), propôs nesta quinta-feira (21), um Projeto de Lei para que todas as farmácias disponibilizem o aparelho oxímetro de forma gratuita pelo tempo que durar a pandemia.

O oxímetro é um pequeno dispositivo a ser colocado no dedo com a finalidade de mensurar o nível de saturação de oxigênio (abreviado como O2sat ou SaO2). A SaO2 é a porcentagem de oxigênio que o sangue está transportando, comparada com o máximo da sua capacidade de transporte.

O parlamentar atentou que a hipóxia -baixa oxigenação dos tecidos-, causada pela Covid-19 não tem sintomas. “É muito possível que a pessoa tenha o problema de baixa oxigenação sem sentir nada, pois a hipóxia não dá falta de ar. Se detectarmos esse problema precocemente, mais cedo o paciente será tratado, pois a queda da oxigenação é um critério de gravidade e de acompanhamento da Covid-19, por isso a importância de todos, mesmo aqueles que não tem condições de comprar o aparelho, checarem sua oxigenação sanguínea”, explicou o parlamentar.

Oxímetro de dedo, utilizado para medir nível de oxigênio no organismo, utilizado em pacientes de Covid-19

O projeto de lei específica que: as farmácias deverão ter ao menos 1 oxímetro como medida pública para toda a população, que os farmacêuticos façam a higienização correta do mesmo -com álcool e panos limpos- e que a preferência sempre seja dada a pessoas que fazem parte do grupo de risco para Covid-19, como as pessoas com mais de 60 anos ou com doenças crônicas respiratórias ou cardiovasculares. As farmácias terão 10 dias para se adequarem ao cumprimento desta Lei.

“Negativa por não ter informação relevante alguma”, detona Flávio Dino após reunião de governadores com Bolsonaro

Jair Bolsonaro e ministro no momento da reunião, por videoconferência

O governador Flávio Dino (PCdo) fez um balanço nada positivo da reunião de governadores com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para discutir o pacote de socorro emergencial a estados e municípios durante a pandemia de novo coronavírus. A audiência ocorreu na manhã desta quinta-feira (21), por videoconferência, com participação de vários ministros e dos presidentes da Câmara Federal, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

Na opinião do comunista, a impressão de união percebida na reunião dos chefes de Poder Executivo estaduais com Bolsonaro, que durou cerca de uma hora, esconde dúvidas.

Flávio Dino foi além ao concluir que a audiência foi negativa por não ter trazido nenhuma informação importante. Os pontos mais criticados pelo governador maranhense foram a incerteza quanto ao que será vetado no pacote, de R$ 60 bilhões, e quando o mesmo será sancionado.

A seguir, as declarações dadas por Flávio Dino à CNN Brasil logo após a reunião:

Para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a imagem de união esconde dúvidas. Para ele, a reunião foi “negativa por não ter informação relevante alguma. Ninguém sabe o que será vetado. Quando será sancionado”.

Dino também criticou os vetos, não detalhados, mas que o governo federal irá fazer no texto. “Cada ente federado tem autonomia para dispor sobre os seus servidores nas suas Assembleias e Câmaras municipais.”

“Pode ser questionado no Supremo por entidades de servidores ou partidos políticos”, disse.

Assaí Atacadista abre 284 vagas de emprego em São Luís

Rede Assaí seleciona profissionais para a sua nova loja, na Avenida São Luís Rei de França

O Assaí Atacadista, rede de atacado de autosserviço que mais cresce no Brasil, está selecionando profissionais para sua loja que será inaugurada nos próximos meses no bairro Turu. São 284 vagas para diferentes setores da unidade, como operador de caixa, operador de empilhadeira, repositor, cartazista, nutricionista, cozinheiro e atendente de vendas, incluindo oportunidades para Pessoas com Deficiência. Os interessados devem se cadastrar no https://expansaoassaituru.gupy.io/  até 7 de julho.

Como medida de prevenção contra a Covid-19, o processo seletivo da rede foi adaptado para ser realizado 100% online. “O Assaí adotou uma série de medidas para garantir a segurança de seus colaboradores e clientes. Em São Luís, estamos tomando todos os cuidados necessários também na seleção dos candidatos. Faremos a seletiva online para evitar deslocamentos desnecessários e aglomerações. Em especial nesse período que estamos vivendo, queremos colaborar com a geração de renda para a população, fortalecendo a economia local e cumprindo com o nosso papel na sociedade”, afirma Sandra Vicari, Diretora de Gestão de Gente no Assaí Atacadista.

O Assaí oferece remuneração e pacote de benefícios compatíveis com o mercado. A rede possui, ainda, um plano estruturado de carreira e investe constantemente em capacitação e no desenvolvimento profissional de seus colaboradores em todo o País.

Negócio de atacado de autosserviço do GPA, um dos maiores grupos varejistas do país, o Assaí atende pequenos e médios comerciantes e consumidores em geral que buscam economia em compras de grande volume. Atacadista que mais cresce no Brasil, a rede está presente nas cinco regiões do País, com 169 lojas distribuídas em 21 estados e no Distrito Federal. Conta com uma plataforma própria de serviços financeiros, o Passaí, composta por cartão próprio e uma maquininha de cartão de crédito e débito. Anualmente, o Assaí recebe mais de 250 milhões clientes em suas unidades. Em 2019, foi eleito o atacadista mais admirado do País pelo ranking IBEVAR-FIA.

Governo Flávio Dino já gastou R$ 66 milhões em contratos com dispensa e inexigibilidade de licitação durante a pandemia

Somente a despesa com locação de aventais hospitalares e com aluguel de estrutura para montagem de hospital de campanha atingiu R$ 17 milhões

Flávio Dino precisa explicar melhor gastos com dispensa e inexigibilidade de licitação durante a pandemia

O governador Flávio Dino (PCdoB) já autorizou o gasto de exatos R$ 65.979.735.05 (sessenta e cinco milhões, novecentos e setenta e nove mil, setecentos e trinta e cinco reais e cinco centavos) em contratações diretas de fornecedores em 2020, o maior volume a partir de março, quando teve início a pandemia de novo coronavírus. A despesa milionária foi efetuada com dispensa ou inexigibilidade de licitação pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).

Até o momento, o maior valor pago é de R$ 9.865.440,00 (nove milhões, oitocentos e sessenta e cinco mil, quatrocentos e quarenta reais) e refere-se ao contrato emergencial, firmado com dispensa de licitação, de uma empresa especializada em locação de aventais de isolamento hidro-repelente – hospitalar lavável e reutilizável, para utilização de profissionais que atuam na área de isolamento de pacientes das unidades de referência para combate à Covid-19.

A soma astronômica foi gasta com dispensa ou inexigibilidade de licitação graças à flexibilização das normas que regem as concorrências públicas, autorizada após decretação do estado de calamidade no Maranhão, medida adotada por Flávio Dino logo no início da pandemia e reconhecida pelo Governo Federal em 1º de abril.

A pretexto de acelerar as contratações necessárias ao enfrentamento do novo coronavírus, o governador abriu os cofres, reforçados com verbas federais extras liberadas por causa da situação de emergência em saúde.

Extrato de contrato de quase R$ 10 milhões firmado pelo governo, com dispensa de licitação, para compra de aventais

Hospital de campanha

Outro gasto que chama atenção custeou a contratação emergencial, também com dispensa de licitação, visando a locação de materiais e estruturas para a criação de hospitais de campanha com leitos temporários, conforme projetos, em atendimento a demanda resultante da pandemia causada pelo Coronavírus Covid-19, incluindo transporte, instalações montagem, manutenção e desmontagem. Montante: R$ 7.120.800,00 (sete milhões, cento e vinte mil e oitocentos reais).

A EMSERH bancou outra despesa milionária, feita com dispensa de licitação, para contratar, em caráter emergencial, uma empresa especializada na locação de avental de isolamento hidro-repelente, reutilizável e lavável, para utilização dos colaboradores das unidades administradas pela EMSERH. Valor total do contrato: R$ 3.789.000,00 (três milhões, setecentos e oitenta e nove mil reais).

Para contratar, em caráter emergencial, de novo com dispensa de licitação, uma empresa especializada na prestação de serviços continuados de limpeza, conservação e higienização das áreas médico-hospitalares, externas e esquadrias, com fornecimento de mão de obra qualificada, materiais, produtos saneantes, equipamento e utensílios, para atender as necessidades do Hospital Real, a EMSERH gastou R$ 3.468.862,80 (três milhões, quatrocentos e sessenta e oito mil, oitocentos e sessenta e dois reais e oitenta centavos).

Valor idêntico custeou a contratação, novamente com dispensa, de uma empresa especializada em prestação de serviço de lavanderia hospitalar, incluindo o fornecimento de todo enxoval necessário, em regime de comodato, bem como os insumos necessários e adequados à execução dos serviços para atender as necessidades do Hospital Real, unidade que servirá como operação de manejo de pacientes com COVID-19 no estado do Maranhão.

Retificação

Locação de estrutura para montagem de hospital de campanha custou mais de R$ 7 milhões, com dispensa de licitação

As despesas milionárias seguiram com a contratação emergencial de uma empresa especializada no fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI’S) e material médico hospitalar para atender as necessidades da unidades hospitalares administradas pela EMSERH. Total gasto com dispensa de licitação: R$ 2.789.000,00 (dois milhões, setecentos e oitenta e nove mil reais).

Mais R$ 2.398.318,92 (dois milhões, trezentos e noventa e oito mil, trezentos e dezoito reais e noventa e dois centavos) foram gastos para pagamento à empresa Global Serviços e Comércio LTDA. A princípio, despesa seria de R$ 3.468.862,80 (três milhões, quatrocentos e sessenta e oito mil, oitocentos e sessenta e dois reais e oitenta centavos) em favor da fornecedora, mas uma retificação contratual reduziu o valor.

Outra dispensa de licitação regeu a contratação emergencial de uma empresa especializada na prestação de serviços de lavanderia hospitalar, incluindo o fornecimento de todo o enxoval necessário, em regime de comodato, bem como os insumos necessários e adequados à execução dos serviços, para atender às necessidades do Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), que serve como centro das operações de manejo de pacientes com Covid-19 no estado do Maranhão. Montante: R$ 2.391.940,44 (dois milhões, trezentos e noventa e um mil, novecentos e quarenta reais e quarenta e quatro centavos.

Diante de tantos recursos disponíveis para enfrentar a pandemia no estado, gastos sem o devido controle, por causa da emergência de saúde pública, fica a seguinte dúvida: por que o Maranhão ocupa as primeiras posições no ranking de contágio e de mortes causadas pelo novo coronavírus.

Clique aqui e confira mais dados sobre contratações do governo com dispensa e inexigibilidade de licitação, via EMSERH

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