Depois de tanto relutar para adotar o tratamento da Covid-19 com cloroquina na rede estadual de saúde, o governador Flávio Dino (PCdoB) finalmente se rendeu ao apelo da classe médica e da sociedade e liberou o uso do medicamento em pacientes desde a fase inicial da doença. Pressionado pelo crescente número de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus no Maranhão, o comunista agora investe alta soma de dinheiro público para divulgar o protocolo que prevê a distribuição gratuita do coquetel.
A decisão tardia de Flávio Dino de liberar e fornecer o kit com cloroquina, azitromicina, ivermectina, corticoide, vitaminas C e D e remédios para febre e dores no corpo, como paracetamol e dipirona, expõe um duplo desperdício.
O primeiro – e mais grave – foi de centenas de vidas, que poderiam ter sido poupadas caso o tratamento da Covid-19 com cloroquina estivesse liberado desde a fase leve da doença, procedimento já adotado em nível local, mas fora do sistema de saúde do Estado, com taxa elevada de êxito.
O segundo refere-se ao gasto de dinheiro público para disseminar ao povo a informação sobre a distribuição gratuita dos medicamentos. Como os serviços de comunicação costumam custar muito caro, a previsão é de uma despesa astronômica, tendo em vista a necessidade de recuo da doença, que já matou quase 600 pessoas no estado desde 29 de março.
Encerrada a polêmica sobre o uso da cloroquina na rede estadual de saúde do Maranhão, tem-se um triste saldo. Enquanto uns pagaram com a vida pela resistência do governador em autorizar a substância, os demais cidadãos terão que bancar, após a reviravolta, a propaganda do remédio.
Pergunta que não quer calar,noite missivista:os governadores possuem prerrogativa para prescrever,deixar de prescrever,administrar ou suspender a administração de medicamentos nas redes pública e privada de saúde?
Esperar o que de um político que faz parte do partido comunista do Brasil. Bora aprender a votar meu povo, chega que votos trocados por R$ 100,00, conta de luz e de água pagasmilheiro