Foi preciso passar nove meses, o tempo de uma gestação humana, após a reclamação pública de donos de postos de combustíveis quanto à alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre a gasolina, etanol e diesel para que o governador Flávio Dino (PCdoB) buscasse aproximação com o setor. Na última terça-feira (10), o comunista recebeu um grupo de dirigentes do sindicato da categoria em uma audiência no Palácio dos Leões, com direito a foto e divulgação, pelo menos nos canais de comunicação da entidade que defende os interesses dos empresários que exploram a revenda de derivados de petróleo no estado.
Participaram da audiência com o governador e secretários de Estado o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustiveis), Leopoldo Santos; a vice, Magnolia Rolim; o diretor Paulo Lima e o assessor do sindicato, Alan Kardek. Os líderes sindicais limitaram-se a informar que foram discutidos, na reunião, assuntos de interesse da revenda de combustíveis em nível estadual.
Evitando detalhar o teor da reunião, os sindicalistas não revelaram, por exemplo, se apresentaram alguma reivindicação quanto a política tributária adotada pelo governo, classificada como escorchante pelos próprios empresários do segmento em nota, acompanhada de tabela com cifras e percentuais, postada em junho do ano passado no perfil do sindicato no Instagram. No material, os revendedores deixaram claro que a culpa pelo preço alto, sobretudo da gasolina, é do governo estadual.
Governo não divulgou encontro
Apesar da relevância da audiência, o governo não publicou uma linha sobre a reunião em seu site e e em suas redes sociais, algo um tanto sintomático em meio às críticas a Flávio Dino por não acompanhar a política de redução tributária implementada pelo Governo Federal para os combustíveis.
Pelo menos um detalhe da audiência sinaliza que algo favorável estar por vir: a presença dos secretários de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro; de Indústria e Comércio, Simplício Araújo; e do chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares. Se foram convocados por Flávio Dino para participar da reunião, três auxiliares é porque sempre têm algo importante a dizer e a fazer.
Apesar da omissão de informações oficiais em relação ao encontro do governador com os líderes do setor de combustíveis, espera-se que tal aproximação se reverta em preços mais favoráveis aos consumidores nas bombas.
Governador,todos os servidores públicos votaram na sua proposta de mudança,principalmente o servidor público ,que sofreu nas mãos da Roseana.Muitos estão passando fome e a reabertura do PGCE trará uma nova dignidade a muitos que estão passando fome. O povo ,em especial o servidor estadual,espera ansioso tal feito e com isso o governo ganha credibilidade nas futuras eleições que estão a porta. Reabertura do PGCE urgente. Deus está no comando!