Não só nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) que o pânico se instalou por causa da demissão em massa de profissionais. Na Maternidade Maria do Amparo, alguns trabalhadores foram mandados embora. Para agravar a situação, os servidores da unidade de saúde estão com os salários atrasados, sem previsão de pagamento.
Até a semana passada, 10 funcionários já haviam sido desligados da Maria do Amparo, entre motoristas e maqueiros. A justificativa é a falta de recursos, já que o Governo do Estado deixou de fazer os repasses de outrora, o que obrigou a direção da maternidade a realizar um corte custos. E, ao que tudo indica, a solução financeira viabilizada pela Câmara Municipal junto à Prefeitura de São Luís, em fevereiro deste ano, não tem sido suficiente para manter a unidade em pleno funcionamento.
Em pronunciamento no plenário do Legislativo municipal, no último dia 30 de outubro, o vereador Dr. Gutemberg Araújo (PRTB) alertou para o risco de fechamento definitivo da Maria do Amparo. Segundo ele, um grupo de médicos insatisfeitos com o atraso dos seus salários o havia procurado para denunciar o problema.
Diante das dificuldades financeiras, a ameaça de novas demissões é real e o clima continua de pavor na maternidade, que é responsável por nada menos do que 11% dos partos realizados na capital.
