Faltando uma semana para o penúltimo mês do primeiro ano do governo do presidente Jair Bolsonaro, a Superintendência do Instituto Brasileiros do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Maranhão continua vago. Nem mesmo o alto índice de queimadas na pré-Amazônia maranhense, o desmatamento decorrente da extração ilegal de madeira e as recentes ocorrências de dano ambiental causado pelo derramamento de óleo no litoral do estado levou o Governo Federal a nomear um gestor para o órgão em nível estadual.
Atualmente, o cargo máximo do Ibama no Maranhão vem sendo exercido, interinamente, pela servidora Maria da Graça Reis Ribeiro. Todas as divisões do instituto, assim como a Gerência do órgão em Imperatriz e a Unidade Técnica de 2º Nível de Santa Inês, têm os titulares no pleno exercício dos cargos.
A Divisão Técnico-Ambiental é chefiada pela servidora Ciclene Maria Silva de Brito. A Divisão de Administração e Finanças tem como gestora Maria da Graça Reis Ribeiro, que vem acumulando a função com o posto de superintendente regional interina. Na Gerência Executiva do Ibama em Imperatriz o titular é Marco Antônio Coelho Miranda e na Unidade Técnica de 2º Nível em Santa Inês é comandada por Francinete Correa Pacheco.
Diante das complexas questões ambientais que envolvem o Maranhão e das múltiplas demandas existentes nessa área, cujo atendimento depende exclusivamente da União, a necessidade de nomeação de um superintendente regional para o Ibama é urgente.
Acéfalo como está o órgão corre o risco de mergulhar, dia após dia, na inoperância.