O deputado estadual Wellington do Curso utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, na manhã desta quinta-feira (12), para fazer referência aos encaminhamentos de importante audiência que aconteceu na última quarta-feira (11) na feira do São Francisco. A reunião mobilizou feirantes, comunidade, consumidores e contou com a presença dos vereadores Marcial Lima, César Bombeiro, Estevão Aragão, Paulo Victor e Marquinhos.
Na ocasião, diversos feirantes externaram suas insatisfações e pediram respeito, transparência e planejamento.
“Eu trabalho aqui há anos. De repente, chegam e dizem que vão destruir nosso local de trabalho. Querem jogar para um outro lugar. Fomos surpreendidos. Ninguém sabia de nada. Não estamos pedindo favor. Queremos apenas trabalhar”, disse a feirante Iracema.
Após ouvir os feirantes, Wellington do Curso elencou alguns pontos que podem atenuar os impactos negativos para os feirantes, entre eles a reforma do mercado de forma parcial, isto é, por etapas.
“Ninguém aqui é contra a reforma de feira, mas seguimos defendendo os direitos dos feirantes. Foram pegos de surpresa. Uma ação da Prefeitura feita sem qualquer tipo de transparência e, muito menos, de planejamento, pois os feirantes não foram ouvidos e muito menos notificamos. Ouvimos os relatos dos feirantes e uma das possíveis soluções é a reforma do mercado sendo feita de forma parcial, por etapas. Assim, se evitaria que todos tivessem que sair imediatamente e ficar sem trabalhar. Todas as sugestões foram formalizadas e serão encaminhadas à Prefeitura de São Luís para que adote as devidas providências, bem como à Câmara Municipal para que tome conhecimento, acompanhe e tome providências. Além disso será formalizada representação no Ministério Público para que possa acompanhar e tomar as devidas providências”, informou Wellington.
Ainda ao fazer referência, Wellington enfatizou o questionamento dos feirantes sobre a forma como os R$ 16 milhões serão distribuídos para a reforma das feiras.
“Os feirantes querem saber como que a Prefeitura pretende dividir os R$ 16 milhões entre o Mercado das Tulhas (Praia Grande), feira do João Paulo, Cohab, Coroadinho e São Francisco. Por solicitação dos feirantes, será realizada uma outra reunião específica com a participação exclusiva deles. Toda essa polêmica poderia ter sido evitada, caso a Prefeitura cumprisse o mínimo, isto é, garantisse transparência, planejamento e participação dos próprios feirantes”, disse Wellington do Curso.
Abaixo, cópia do contrato para reforma das feiras: