Levando em conta apenas os municípios do interior, o estado é o primeiro do ranking nacional em desocupação
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referentes ao primeiro trimestre deste ano, divulgados nessa quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que a taxa de desocupação do Maranhão está acima da média nacional, de 12,7%, e é a terceira maior do Nordeste quando levada em conta apenas a região metropolitana de São Luís.
Se na capital e nos municípios limítrofes o cenários já é desfavorável, com taxa de desemprego beirando os 14%, segundo os dados da PNAD, no interior, a situação é dramática. Tomando como referência apenas os municípios que ficam foram dos limites geográficos da de São Luís, o estado ocupa a vergonhosa última posição do ranking da desocupação, não apenas no Nordeste, mas dentre todas as 27 unidades da federação.
Rendimento per capita
O levantamento aponta, ainda, que o Maranhão tem o terceiro menor rendimento médio real per capita mensal do Nordeste quando levada em conta apenas a região metropolitana de São Luís. Na região, o estado só perde para Alagoas e para o vizinho Piauí, pior colocado nesse quesito.
No Maranhão, o rendimento médio real per capita mensal na área metropolitana é de pouco mais de R$ 2 mil, segundo a PNAD. No interior, o ganho está na casa de R$ 1 mil, um dos mais baixos do país.
Os indicadores desfavoráveis desmentem categoricamente o discurso do governado Flávio Dino (PCdoB) de que o estado avança desde que o comunista assumiu o poder, em 1º de janeiro de 2015.
São dados oficiais e consistentes, que levam os maranhenses e os brasileiros dois demais estados a reforçar a desconfiança em relação ao projeto presidencial acalentado por Flávio Dino
Os números também deixam ressabiado o próprio governador, agora obrigado a dar um freio à sua corrida afoita em direção aos holofotes da mídia nacional.