A óbvia recusa do senador Weverton Rocha em assinar a CPI da Lava Toga

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Weverton foi o único dos três senadores maranhenses a não assinar o requerimento da CPI da Lava Toga

Único dos três membros da bancada maranhense no Senado Federal a não assinar o requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito que visa apurar desvios de conduta no Poder Judiciário, batizada de CPI da Lava Toga, Weverton Rocha (PDT) deve ter tido bons motivos para recusar-se a aderir à proposta. Com histórico nada favorável em sua relação com a Justiça, o pedetista, famoso por sua astúcia e ousadia política, dessa vez parece ter evitado o que, para ele, seria uma afronta à magistratura, com consequências imprevisíveis para a sua, até agora, vitoriosa carreira de homem público.

Réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato e dispensa ilegal de licitação e processado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposta malversação de recursos do Projovem Urbano, Weverton, caso tivesse assinado o requerimento da CPI, teria dado seu aval para o Senado investigar aqueles que o julgarão, talvez em um futuro próximo.

Weverton Rocha teve uma curta passagem como titular da Secretaria de Estado de Esportes e Juventude, na gestão do falecido ex-governador Jackson Lago (PDT), cassado por abuso de poder político e econômico dois anos e quatro meses depois de assumir o mandato. Mas sua breve permanência no cargo parece ter sido suficiente para deixar um rastro de corrupção. Os ilícitos foram tantos e tão graves, que até hoje causam embaraços ao pedetista, a despeito de sua rápida e sólida ascensão na política.

Recorrendo à mais óbvia interpretação para o caso, Weverton literalmente amarelou diante do requerimento da CPI da Lava Toga, traindo seu próprio discurso e os interesses do povo injustiçado que ele prometeu defender.

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