Em Coroatá, prefeito julgado inelegível com Flávio Dino é suspeito de superfaturar cachês do Carnaval

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Luizinho da Amover com Flávio Dino em palanque, em ato político da campanha eleitoral de 2016

A Prefeitura de Coroatá gastará R$ 383 mil com a programação de Carnaval, este ano, que se estenderá por quatro dias, entre 2 e 5 de março. Em meio às despesas discriminadas no edital de licitação, um item chama atenção: o cachê pago a algumas bandas locais, que para aluns profissionais do ramo de entretenimento e setores da imprensa do município está superfaturado.

Fonte do blog em Coroatá compara o valor dos cachês cobrados por bandas contratadas pela gestão do prefeito Luizinho da Amovelar (PT) para se apresentar na folia e os valores que os mesmos grupos musicais costumam receber para tocar em outros eventos. A suspeita é de que os cachês acertados para o Carnaval coroataense estão superfaturados.

Luizinho da Amovelar é o mesmo prefeito que foi julgado inelegível por oito anos por abuso de poder político e administrativo pela juíza Anelise Reginato, da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá, em processo no qual também figura como réu o governador Flávio Dino (PCdoB), condenado à mesma pena. Atualmente, a ação tramita na Justiça Eleitoral, que determinou seu seguimento, contrariando pedido feito pelo comunista para que fosse arquivada.

Bandas

Conforme apurou o blog, as bandas contratadas para tocar por R$ 3 mil no Carnaval costumam se apresentar por R$ 800,00 em festas no município. Ainda mais absurdo é o caso de bandas com cachê fixado em R$ 15 mil que, de acordo com informantes locais, costumam já chegaram subir ao palco por módicos R$ 1 mil em evento festivo realizado em Codó.

Um exemplo seria que reforça a suspeita de superfaturamento de cachês é a banda Fruta Nativa, que costuma ser contratada para tocar por R$ 5 mil no dia a dia e receberá R$ 15 mil para se apresentar na programação oficial da folia coroataense. Rony Lima e banda já chegaram a tocar por R$ 1 mil, mas em Coroatá também ganharão R$ 15 mil.

Há também o caso da banda Loira da Mariol, cuja existência ninguém confirma em Coroatá.

Abaixo, o termo de referência da licitação realizada para a execução dos gastos do Carnaval:

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