A unidade do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) de Coroatá vem obrigando seus estudantes a caminhar longas distâncias no trajeto até a escola e após o fim das aulas, expondo-os a todos tipo de risco, como roubo e acidentes. Espécie de “Menina dos Olhos” do governador Flávio Dino (PCdoB), o IEMA é apontado como pelo comunista, que tem inaugurado dezenas de unidades do instituto Maranhão afora, pelo visto, sem a devida capacidade logística de atender os estudantes.
Na tarde de terça-feira (19), alunas gravaram um vídeo e postaram nas redes sociais para mostrar a via crucis que são obrigadas a cumprir diariamente por causa da falta de sensibilidade da gestão do IEMA e da Prefeitura de Coroatá, responsável pelo fornecimento do transporte.
Segundo informação repassada ao blog, os alunos que moram nos bairros Areal, Bairro Novo, Americano, Cohab, Mocó e outros têm que percorrer longas distâncias até a praça José Sarney, ponto de embarque no ônibus que os leva até a escola, localizada na MA-332.
Já os estudantes que residem nos bairros Trizidela, Dom Reinaldo e Mariol são largados, ao término de cada turno de aulas, no posto de combustível do Zé Lamar, na Avenida da Bandeira, e de lá têm que seguir andando para as suas residências. Para piorar, dos quatro ônibus que deveriam servir aos estudantes do IEMA de Coroatá, apenas dois estão fazendo as rotas.
Inaugurado em fevereiro de 2017, o IEMA de Coroatá oferece os cursos profissionalizantes de técnico em agricultura, técnico em informática e técnico em zootecnia (avicultura), todos de nível médio. A unidade funciona tempo integral, com aulas das 07h30 às 17h.
No vídeo abaixo, as alunas reclamam da frota reduzida do transporte escolar e denunciam que o ônibus no qual deveriam ter embarcado de volta para casa às 17h, após o turno de aulas, passou às 16h30 e as deixou a pé: