Desmatamento da vegetação típica. Esse é o cenário que o deputado estadual Wellington do Curso constatou ao realizar visita “in loco” ao Cajueiro, localizado em São Luís. Toda a destruição da vegetação local conta com a permissão de Flávio Dino que, em 2014, antes de ser governador, era também contra a prática de crimes ambientais na área.
Ao abordar o caso, o deputado Wellington reafirmou seu posicionamento contrário à prática de crimes ambientais e destacou a necessidade de se atuar a fim de atenuar as consequências negativas de tal feito.
“Antes, Flávio Dino era contra a prática desses crimes ambientais no Cajueiro. Hoje em dia, quem liberou as licenças foi ele próprio. Quanta contradição. O que mudou de 2014 para hoje? O que fez com que Flávio Dino mudasse tanto de opinião? É de se lamentar! Crimes ambientais são cometidos com a permissão do governador Flávio Dino. Permanecemos na luta em defesa do Cajueiro, da população e contra esses atos totalmente contrários ao meio ambiente”, disse o deputado Wellington.
O jornalista e escritor Vinícius Bogéa prepara o lançamento do seu quinto livro, intitulado “Vendeta”, que é a continuação de Diário Oculto (2009), obra vencedora do prêmio literário Cidade de São Luís. Uma narrativa que aborda os subterrâneos da imprensa em meio a uma rede de intrigas, corrupção e assassinatos.
Seguindo a linha dos seus livros anteriores, recheados de mistério e suspense, Vendeta tem o jornalismo investigativo como fonte de inspiração, usando a linha do tempo construída em Diário Oculto para uma continuação explosiva. Uma trama que envolve, também, intrigas políticas, informantes traiçoeiros e uma perigosa droga que põe em alerta a cidade de São Luís, a Flama.
“Vendeta possui todos os elementos da literatura universal; suspense, mistério, ação, intrigas, romance, vingança e redenção. É uma trama que aborda as várias facetas do jornalismo, principalmente a investigativa, e ressalta o papel crucial da fonte, que pode ser um caminho tanto para a glória quanto à destruição”, ressalta o autor.
Nascido praticamente dentro de uma redação, Vinícius Bogéa usa o jornalismo para desenvolver sua nova aventura, passeando pelo cenário político e policial para criar uma história instigante, que vai absorver o leitor completamente ao longo das suas 487 páginas.
“Quando finalizei Diário Oculto, uma continuação daquela história não passou pela minha cabeça, à época. Mas um gancho me veio à mente e foi impossível não recrutar aqueles personagens (os que sobreviveram) para uma nova aventura, ainda mais perigosa. Vendeta tem um clima de urgência meio desesperador. Um acerto de contas com o passado”, frisa o escritor.
Vinícius Bogéa adiantou que “Vendeta” será o segundo capítulo de uma série de três livros: “A continuação da história possibilitou o desenvolvimento de um terceiro livro, que fechará esse arco iniciado com Diário Oculto. Já tenho o argumento e alguns rabiscos anotados. Em 2019 estará pronto”, afirmou.
Vendeta será lançado nesta quinta-feira, às 19h, na Livraria e Espaço Cultural Amei (São Luís Shopping).
Serviço
O quê: Lançamento do livro “Vendeta”, a continuação de Diário Oculto
Quando: Quinta-feira, 13/12
Hora: 19h
Onde: Livraria e Espaço Cultural Amei (São Luís Shopping).
O plenário da Câmara Municipal de São Luís (CMSL) aprovou o Projeto de Lei nº 105/2018, de autoria do vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), que flexibiliza o horário nos corredores restritos aos coletivos em avenidas
e ruas da capital onde há maior volume de comércio. O texto segue para sanção do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
A proposta aprovada sugere que as faixas exclusivas só seriam reservadas aos ônibus entre 6h e 9h00; 11h e 15h e entre 17h e 20h. Nos demais horários, os corredores ficariam liberados para todos os veículos.
Em sua justificativa, Pedro Lucas que é o autor do projeto, diz que o objetivo é ajudar a “diminuir os efeitos negativos da crise econômica que afeta o Brasil”. Segundo ele, “a proposta que prevê a liberação dos corredores fora do horário de pico também pode aquecer o comércio em avenidas onde há maior volume de lojas”.
O projeto tem três artigos e explicita como deve ser feita a liberação do uso das faixas exclusivas para ônibus, fora do horário de pico, para os demais veículos, que poderão transitar livres de multas.
De acordo com o artigo 1º, em seu parágrafo 1º, aos sábados, as faixas exclusivas devem funcionar das 06h às 09h horas, das 11h às 15h horas. Já o parágrafo 2º do mesmo dispositivo diz que aos domingos e feriados será livre a circulação de veículos pelos corredores de ônibus da capital.
Pedro Lucas explica ainda que a norma atende a um pedido de comerciantes, principalmente de lojas estabelecidas nas avenidas Castelo Branco, no São Francisco; Guajajaras, no São Cristóvão; e Jerônimo de Albuquerque, na Cohab, cujas vias contam com faixas exclusivas de ônibus, em suas extensões.
“Em função da crise econômica que o país atravessa, estamos tentando fomentar algumas áreas de corredores na capital propondo a flexibilidade no horário de funcionamento das faixas de ônibus em avenidas e ruas onde há maior volume de comércio”, defendeu.
Faixa reduz viagem
As faixas exclusivas para os ônibus foram implantadas em São Luís no final de 2009, quando a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) criou a primeira delas na Rua do Passeio, entre a Praça Deodoro e a Rua das Cajazeiras. Neste trecho, os estacionamentos da Rua do Passeio foram permitidos somente à esquerda.
Já o corredor para ônibus implantado na Avenida Colares Moreira, ano passado, tem início no Elevado do Trabalhador, se estendendo até as proximidades da Clínica São Marcos, no Renascença. A faixa é
preferencial e não exclusiva, por causa da existência de conversões à direita para retornos e cruzamentos.
As faixas e corredores foram implantados na capital para ajudar a reduzir o tempo das viagens aos passageiros. Com isso, a medida visa dar maior fluidez em trechos de vias que ficaram destinadas aos coletivos.
Digno do melhor registro. A Universidade Ceuma fez, este ano, a maior cerimônia de colação de grau já realizada por uma instituição de ensino superior no Maranhão. O extraordinário feito foi registrado nos dias 3 e 4 deste mês, no Campus Renascença. Na ocasião, nada menos do que 2 mil acadêmicos de dezenas de cursos, como Jornalismo, Medicina, Direito e tantos outros receberam diplomas de graduação.
Foram tantos formandos, que a cerimônia, desta vez, teve que ser dividida em dois dias. “Foi a maior colação de grau do Estado do Maranhão. Parabéns e sucesso a todos os formandos”, declarou o reitor Saulo Martins.
Com a formatura recorde, a Universidade Ceuma reforçou sua tradição de importante centro formador de profissionais especializados e alto nível para o mercado de trabalho.
Profissionais de saúde e de serviços gerais que atuam em hospitais da rede estadual e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) voltam a denunciar que estão sendo vítimas de calote aplicado pelo governador Flávio Dino (PCdoB). Os trabalhadores prejudicados são lotados no Hospital Carlos Macieira, maior unidade de referência em alta complexidade da rede estadual de saúde, e no Hospital Geral (Hospital de Câncer), outra unidade de grande porte, em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e em diversas outros núcleos de atendimento vinculados à Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O problema foi relatado ao blog por fontes que preferem não se identificar por medo de represália. Elas acusam o governo de não repassar as parcelas contratuais às Organizações Sociais de Interesse Público (OSCIPs) para que estas efetuem os pagamentos das rescisões trabalhistas devidas aos empregados desligados após o rompimento do vínculo com o Estado.
A maioria das OSCIPs são cooperativas, que estão devendo há pelo menos oito meses aos profissionais dispensados e até agora não quitaram os débitos com seus ex-empregados, em grave afronta à lei. “Já aconteceram várias audiências, mas, até hoje, nadas se resolveu”, queixa-se uma das fontes.
Os maiores devedores são o Instituto Cidadania e Natureza (ICN) e o Instituto Gerir, que tiveram contratos rescindidos com a SES, seja por envolvimentos dos seus dirigentes em irregularidades – o dono do ICN chegou a ser preso pela Polícia Federal na Operação Pegadores, deflagrada em novembro de 2017 -, seja por problemas de ordem administrativa.
Outra OSCIP que deve aos seus profissionais é a Biosaúde. O motivo seria o mesmo: a falta de repasse de parcelas contratuais pelo governo Flávio Dino. Os trabalhadores contam que ao procurar a organização, nunca obtêm resposta, já que a empresa evita se pronunciar.
Outros problemas denunciados são a falta de material para uso nos atendimentos aos pacientes, inclusivo no HCM., que estaria um caos, e os sucessivos atrasos de salários de médicos, situação que levou a categoria a realizar, recentemente, uma “operação tartaruga” nas UPAs, o que aumentou a agonia dos pacientes.
Hospital Geral
No Hospital Geral, situado na Rua de São Pantaleão, bairro Madre Deus, as vítimas do calote governista são ao trabalhadores da área de serviços gerais. Eles não recebem salários há três meses e reclamam que ainda assim os os dirigentes da empresa terceirizada Global, ao qual estão vinculados, exigem que eles mantenham a frequência e a pontualidade, continuem trabalhando com eficiência. “Estamos penando. Por isso, decidimos denunciar”, justificou uma servidora.
Publicação conta com entrevistas e artigos de professores da UEMA
O reitor da Universidade Estadual do Maranhão, professor Gustavo Pereira da Costa e a Diretora do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (CECEN), professora Ana Lúcia Duarte, convidam a sociedade e a imprensa maranhense, para solenidade de comemoração dos 25 anos do CECEN.
Com entrevistas e artigos de professores, a revista lança nova edição (número 4), debatendo o tema “Professor Formador de Profissões”.
A publicação é uma opção de dar ampla e irrestrita divulgação à sociedade em geral de projetos em execução do CECEN, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), na formação de docentes para a educação básica de qualidade social.
Além disso, a revista busca ainda atender outra finalidade basilar da formação de professores, que é desnaturalizar o que já está naturalizado, de que formar professores pode ser aligeirada, em Instituição de pouca credibilidade e que não necessita de investimento em pesquisa.
“Nós, na UEMA/CECEN, temos desconstruído isso com a ampliação da infraestrutura para os cursos, aumento de bolsas de pesquisa e de extensão, atualização dos currículos, quadro docente de mestres e doutores, criação de mestrados em letras, história, geografia, matemática, recursos aquáticos e pesca, educação e educação inclusiva”, destacou a professora Ana Lúcia Cunha Duarte, diretora do CECEN. “Por isso temos o prazer de lançar mais um número da nossa revista e o selo dos correios em comemoração dos 25 anos do CECEN”, completou.
SERVIÇO
O QUÊ? Lançamento da revista e selo em comemoração aos 25 anos do CECEN
QUANDO? 12 de dezembro de 2018 (quarta-feira)
HORÁRIO: Às 17 horas
LOCAL: Área de Vivência do CECEN, na UEMA
Pouco ou nada adianta o esforço do secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, e do prefeito de Caxias, Fábio Gentil, em tentar melhorar os índices da saúde no município, mais notadamente na Maternidade Carmosina Coutinho. No que tange aos índices de mortalidade infantil, tanto os esforços da Prefeitura, como do governo do MA, não encontram nenhum resultado positivo. Pelo menos é o que diz o Gestor Regional de Saúde em Caxias, Daniel Barros, que nesta terça-feira (04) fez declarações duras nas redes sociais que claramente desmentem o que disse Carlos Lula em artigo publicado no último final de semana no Jornal Pequeno.
No artigo intitulado “REDUÇÃO DO ÓBITO MATERNO”, o secretário destacou Caxias pela redução da mortalidade. “Do outro lado, o município de Caxias é exemplo nacional de como é possível reduzir a mortalidade (que era elevada há alguns anos) com a qualificação perinatal, com a planificação do parto conseguimos um progresso sintomático, que precisa ser somado a outros esforços para a consolidação de uma nova realidade no Maranhão”, escreveu Carlos Lula.
Presente em Caxias no último dia 20 de novembro para um seminário que teve como tema os avanços obtidos com a “Planificação da Atenção à Saúde: uma contribuição para a organização da Rede Materno Infantil na Região de Caxias”, Carlos Lula foi enfático em reconhecer os resultados em nossa região: “Temos a grata satisfação de dizer que a Planificação da região de Caxias é uma das referências para o Brasil. Uma aposta ousada, um projeto que deu certo. Hoje é um seminário de avaliação, onde encerramos um ciclo, mas tendo resultados fantásticos, seja na reorganização da Atenção Primária à Saúde, seja na organização da Atenção Hospitalar. A melhoria dos indicadores de saúde é a certeza que a Planificação é um caminho sem volta”, afirmou Carlos Lula, secretário estadual de Saúde.
A satisfação de Carlos Lula com os resultados obtidos na saúde de Caxias foram corroborados por outros participantes destacados no seminário realizado no mês passado na cidade.
Eugênio Vilaça Mendes, um estudioso de sistemas de saúde de todo o mundo e autor de livros que tratam da necessidade de promover mudanças tanto no modelo de atenção à saúde, comentou positivamente os índices de mortalidade de Caxias. “Os resultados são muito bons. Você tem uma situação econômica de uma região pobre, em termos nacionais, o IDH mostra isso, mas, apesar disso, a mortalidade de Caxias hoje é de um digito, ou seja, muito baixa para os padrões nacionais, igual a mortalidade do Paraná, que é a menor mortalidade infantil do Brasil”, ressaltou o estudioso.
Já a assessora técnica do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde, Maria José, o CONAAS está feliz por vivenciar os resultados, “porque a Planificação é um trabalho árduo, que envolve o compromisso de todos. O SUS tem que ser solidário. Então, com a soma dos esforços dos prefeitos, dos secretários municipais, do Estado, em parceria com o CONASS, que desenvolveu esse projeto, foi logrado êxito em pouco tempo”.
Também presente ao evento realizado em Caxias há apenas 2 semanas, a diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde, Teresa Delamare Franco, reforçou as análises feitas pelos demais participantes do seminário. “Os resultados são evidentes. Não tem morte materna. As crianças estão sendo muito bem cuidadas no seu crescimento e no desenvolvimento. É um exemplo para o SUS”, reforçou.
Bem, mas parece que o subordinado de Carlos Lula em Caxias, Daniel Barros, que vem a ser o gestor regional de Saúde na região, joga por terra todo o discurso do seu superior hierárquico e dos renomados técnicos que estiveram recentemente na cidade e reconheceram e aplaudiram o resultado conquistado nas ações conjuntas entre estado e município.
Com o chocante título “Que governo é esse meu Deus”, Daniel Barros passou a discorrer o que seria um escândalo nos índices de mortes ocorridas na Maternidade Carmosina Coutinho. “Que governo é esse Prefeito que mata os seus filhos?”, questiona Barros após apresentar dados alarmantes sobre mortes naquela unidade de saúde.
De acordo com o subordinado de Carlos Lula, os índices negativos na gestão de Fábio Gentil são maiores que aqueles do governo anterior. “… viu o tanto que morreu em 2017? 2018 teve mais, mais que o governo passado!”, diz Daniel Barros num comentário feito na mesma postagem no facebook.
Para quem não sabe ou não lembra, Daniel Barros era o todo poderoso secretário-adjunto de Saúde no desastrado governo Léo Coutinho.
Na gestão Léo Coutinho, Caxias ganhou as manchetes de todo o Brasil pelo infanticídio ocorrido na Maternidade Carmosina, conhecida nacionalmente como “maternidade da morte”.
A colaboração de Carlos Lula com o município de Caxias na área da saúde, e consequente redução da mortalidade na Maternidade Carmosina Coutinho tem sido destacada por todos os órgãos de saúde do Brasil.
Uma pena que somente o ex-secretário-adjunto de Saúde da famigerada gestão Léo Coutinho não reconheça o trabalho de cooperação do secretário de Estado que fez a Carmosina Coutinho receber hoje o nome de “Maternidade da Vida”.
O ex-secretário-adjunto de saúde de Caxias deve estar com saudades daquele período que provocou tanta dor e vergonha nos caxienses.
Ainda bem que os eleitores não tiveram a mesma saudade do ex-secretário-adjunto e expulsaram os responsáveis por aquele governo nefasto.
Fundação comunitária localizada na Janaína há mais de 30 anos desenvolve trabalhos sociais para o bairro
Há mais de três décadas, a Fundação Maranhense de Assistência Comunitária, no bairro da Janaína desenvolve trabalhos sociais voltado ao incentivo da cultura, lazer, esporte e educação.
Nesta sexta-feira (07), o futuro presidente da Câmara Municipal de São Luís, o vereador Osmar Filho (PDT), fez uma visita as dependências do dispositivo social acompanhado do então parlamentar, Pavão Filho (PDT), anfitrião da entidade.
Durante a visita, Osmar Filho exaltou o sistema social e ressaltou a solidez de um projeto que serve como protótipo para outras entidades sociais.
“Uma iniciativa que existe a três décadas e ainda continua prestando serviço gratuito a comunidade é louvável. Aqui, a população é a maior beneficiada, pois pode adquirir um serviço de qualidade para o bem de todos. O vereador Pavão está de parabéns por trabalhar o lado humano e social da nossa população, uma iniciativa que serve de modelo para outros institutos que pretendem desenvolver esse tipo de trabalho”, enfatizou ele.
Osmar visitou as salas de informática do projeto, a escolinha mantida pela organização, as salas de aula do ensino infantil, e ainda o projeto inovador que gera emprego e renda, a padaria que capacita pais de alunos e interessados da região na habilidade da confeitaria que também é ponto gastronômico da localidade.
Sobre a FUMAC
O projeto existente é formado por um complexo social que abrange diversas áreas de inclusão social, com o objetivo de sanar os diversos setores de políticas públicas da cidade
Foi fundado em 26 de dezembro de 1986, pelo vereador Pavão Filho.
O objetivo da instituição é trabalhar com programas sociais envolvendo a comunidade do bairro, entre elas, crianças, jovens e adultos.
Atualmente a estrutura social gerencia mais de dez programas inclusivos ofertados gratuitamente a comunidade.
O vereador Marcial Lima (PRTB) defendeu hoje, durante transmissão ao vivo, via Facebook, a montagem de uma força-tarefa dos órgão de segurança pública e a mobilização da classe política no combate a assaltos e outros tipos de ataques a agências bancárias no Maranhão. Ele lembrou que nos últimos 15 dias foram registrados cinco investidas criminosas contra instituições financeiras no interior do Maranhão três delas com alto grau de violência, em Arame (a mais recente), Humberto de Campos e Bacabal, inclusive com a morte de um inocente.
Marcial Lima, que prepara uma indicação com pedido de providência ao Governo do Estado contra os assaltos bancos, sugere a união de esforços das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e guardas municipais das cidades do interior para o melhor enfrentamento a esses crimes. “Deve ser um trabalho integrado e urgente”, recomendou, com a experiência de quem exerce mandato eletivo e já dedicou grande parte da carreira de jornalista e radialista à cobertura policial. “É preciso que retornem as barreiras policiais nos trechos onde foram desativadas para intimidar os bandido”, assinalou.
Quanto à mobilização da classe política, Marcial defende a união da classe política em torno da causa, com envolvimento das câmaras municipais, da Assembleia Legislativa e da bancada maranhense na Câmara Federal e no Senado, além do Governo do Estado e os 217 prefeitos.
O vereador alerta que os assaltantes que têm atacado agências bancárias no Maranhão integram uma perigosa facção criminosa que atua no Nordeste e nas demais regiões do Brasil. E citou a barbárie ocorrida no Ceará, na última sexta-feira (7), quando cinco pessoas feitas reféns e uma sexta pessoa inocente foram mortas pelos bandidos durante confronto com a polícia.
Sobre o último ataque, ocorrido em Arame, na noite de domingo (9), Marcial Lima chama atenção para os transtornos causados à população, como prejuízos ao comércio, aos usuários dos bancos . “É hora de deixar de lado o discurso de que está tudo bem e juntar forças para combater a criminalidade”, pregou.
Chuvas
Marcial também fez referência à ameaça provocada pela intensificação das chuvas na região norte do Maranhão, onde está localizada a capital, São Luís. O vereador disse que as chuvas dos últimos dias, que marcam o período de transição, sinalizaram grave perigo, sobretudo nas mais de 50 áreas de risco mapeadas na cidade pela Defesa Civil. Ele defende a adoção de medidas urgentes pela prefeitura para prevenir tragédias.
“É preciso que haja uma intervenção da Prefeitura de São Luís antes que a chuva chegue para valer, o que está previsto para janeiro, segundo a meteorologia. É fundamental, também, conscientizar a população quanto ao descarte adequado de lixo, de modo a impedir que os resíduos obstruam as galerias e provoque inundações”, enfatizou.
O comunista Flávio Dino é um dos 11 governadores que ameaçam deixar seus estados sem caixa para o próximo mandato, que terá início em 1º de janeiro de 2019. É o que informa o jornal O Estado de S. Paulo em reportagem publicada na edição desta segunda-feira (10), que aborda a prática adotada por determinados gestores públicos de deixar contas para os sucessores, vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e criminalizada pelo Código Penal, com pena de um a quatro anos de reclusão.
Segundo levantamento feito pelo ‘Estadão/Broadcast’, o Maranhão corre o risco de ficar sem caixa para cobrir despesas realizadas na atual gestão. Na mesma situação estão os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe. Também estão nesse grupo São Paulo e Rio Grande do Norte, mas esses estados só apresentaram, até agora, os dados da execução orçamentária até agosto, de acordo com o sistema do Tesouro.
O jornal paulista se baseia em consulta feita a técnicos do Tesouro Nacional, com base em dados financeiros fornecidos pelos governos estaduais ao Ministério da Fazenda. E o cenário pode ser ainda pior, já que as informações que constam nos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) e de Execução Orçamentária (RREO), que embasaram o levantamento são prestadas pelos próprios governos estaduais. Isso significa que há chance de existirem “esqueletos” a serem desvendados pelos próximos governos.
Pena
A punição foi incluída na lei para que os sucessores no cargo não encontrem uma situação de “terra arrasada” quando começarem os seus mandatos. No caso do Maranhão, Flávio Dino pode herdar de si próprio um estado com as finanças arruinadas. Por isso mesmo, se movimenta como pode para amenizar o impacto da má gestão dos recursos públicos que marca seu primeiro mandato.
Diante da ameaça de colapso, haja medidas impopulares, como o aumento de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de vários produtos, como gasolina, óleo diesel, cerveja e refrigerante.