Sem fazer lição de casa, Flávio Dino vira piada ao tentar ensinar Bolsonaro a governar

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Flávio Dino assumiu o papel de porta-voz do contraponto à gestão de Bolsonaro, que ainda nem começou

Chega a ser hilária a tentativa do governador Flávio Dino (PCdoB) de ditar diretrizes de gestão no plano nacional, com o claro propósito de impor um campo político-administrativo paralelo ao governo do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro (PSL). A audácia ostentada pelo comunista no Fórum de Governadores do Nordeste, realizado ontem, em Brasília, é diretamente proporcional à sua notória incompetência, pois enquanto ele se assume como palpiteiro de plantão, o Maranhão amarga a queda do Produto Interno Bruto (PIB), o aumento da pobreza extrema, o rebaixamento da nota referente à situação fiscal, o perfil do endividamento, a capacidade de pagamento e tantos outros indicadores negativos que escancaram o fiasco da sua administração.

Ao mesmo tempo em que fala ao país sobre crescimento econômico e sugere investimentos em setores que, em sua visão, são estratégicos, os maranhenses mergulham na ruína, evidenciada pela falta de ações do governo em áreas fundamentais, aumento de impostos, retração de investimentos e da contratação de mão de obra por parte das empresas, desemprego, falências de empresas e outras desgraças que só a aplicação da doutrina comunista é capaz de gerar.

Como ousa Flávio Dino tentar impor sua própria agenda administrativa ao governo federal, se seu governo não é nenhum modelo de eficiência? Pelo contrário, é um exemplo incontestável de como não tratar a coisa pública. Que moral tem o governador maranhense para ensinar uma gestão que ainda nem começou a trabalhar em prol dos brasileiros e do progresso da nação?

As intervenções inoportunas do comunista só confirmam que falta a ele a noção exata da realidade e do momento correto de se pronunciar. Se até pouco tempo ele evitava contato com o atual e o futuro presidente do Brasil, agora, tenta se aproximar, mas de forma sorrateira e dissimulada. Disposto a polarizar desde já com Bolsonaro, ele se apresenta como uma espécie de porta-voz do contraponto, como se tivesse algo a contribuir, escamoteando sua verdadeira intenção, que é consolidar-se como opção para a eleição presidencial de 2022.

Enquanto Bolsonaro não assume, resta a Flávio Dino cair na real e entender de uma vez que o discurso vazio e sem comprovação prática que o levou a ser eleito e reeleito não provoca o mesmo efeito Brasil afora.

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