O governador Flávio Dino (PCdoB) vem externando, desde a noite do último domingo (28), nas redes sociais, todo o seu descontentamento com a eleição do deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSL) a presidente da República. Ávido por ocupar o posto de liderança mais expressiva da oposição, no plano nacional, o comunista prega o caos para tentar se promover politicamente, combinando, sem qualquer pudor, pessimismo e oportunismo.

O cenário pintado por Flávio Dino como sendo o Brasil dos próximos anos é assombroso. Lançando mão do dom da vidência, até então desconhecido do grande público, o governador maranhense escreveu a seguinte mensagem em sua conta no Twitter:

“Tudo indica que 2019 será mais um ano de recessão e conflitos sociais no Brasil. Finanças públicas de muitos Estados e municípios entrarão ou continuarão em colapso. Prosseguirei atento para evitar que isso aconteça no Maranhão. Mais um deserto a atravessar. Tenhamos fé”. 

O comentário do governador maranhense foi tão derrotista que deu a impressão de que ele torce para que tudo dê errado no país sob o comando de Bolsonaro. Foi, sem dúvida, uma atitude irresponsável e inconsequente, sobretudo para um homem público, que deveria pautar seus discursos pela moderação, pelo equilíbrio e pela conciliação.

Flávio Dino acredita que só com o negativismo e a crítica destrutiva a esquerda terá chance de retomar o poder no Brasil, tendo ele próprio na linha de frente.