Um episódio ocorrido ontem na Unidade de Ensino Básico Roseno de Jesus Mendes, na Vila Janaína, bairro vizinho à Cidade Operária, evidenciou ainda mais a onda de violência nas escolas da região metropolitana de São Luís, onde uma minoria de alunos pratica atos criminosos para intimidar diretores, professores e colegas. A vítima mais recente foi um professor, que teve o seu carro furtado de dentro do pátio da unidade de ensino, após a chave do veículo sumir em plena sala de aula.
O educador ministrava uma aula quando percebeu que a chave do seu carro havia desaparecido. Em um primeiro momento, interrompeu as atividades e foi à área externa da escola verificar se o automóvel estava no lugar onde ele havia estacionado. Como o veículo permanecia no local, o docente não se preocupou e retornou ao seu trabalho na classe.
Ao fim do turno de aulas, o professor dirigiu-se ao estacionamento para ir embora no carro. Tamanha foi a sua surpresa ao se deparar com a vaga vazia. Desesperado, o educador comunicou o fato à direção da escola e registrou ocorrência policial.
Ao realizar buscas com o intuito de recuperar o automóvel, a polícia prendeu dos indivíduos maiores de idade e um menor, que teriam sido os autores do furto. O carro também foi localizado e devolvido ao proprietário, após ter sido usado para a prática de assaltos na Ilha.
O caso serve de alerta, mais uma vez, para a audácia dos criminosos que agem no entorno e até mesmo dentro das escolas, muitos deles travestidos de estudantes.
Infelizmente esse não é um caso isolado, nas escolas há estudantes que vão estudar e há aqueles que vão vandalizar o local e aterrorizar quem está dentro da escola, e existe o fato de que qualquer pessoa hoje pode ter acesso ao interior de uma escola, a Semed contratou uma empresa de portaria que por sua vez teve que absorver funcionários da outra empresa, eu sempre critico o fato de essas pessoas não serem devidamente treinadas para o posto, a maioria é de primeiro emprego, sem ter no seu currículo sequer um curso de capacitação em vigilância, onde trabalho frequentemente a reclamações e a gestora fica com receio de a empresa demitir as porteiras por incompetência não diz nada ao encarregado quando este vai lá, qualquer um que quiser entrar lá não terá dificuldades já, volto a dizer, não conseguem identificar um simples suspeito. O prefeito está relutando em fazer concurso para criar uma espécie de guarda escolar com pessoas treinadas, então que a Maxtec, por favor, dê uma garimpada no seu pessoal principlmente com aqueles que fazem faculdade e vão embora antes do horário, mesmo só abrindo e fechando portões são pagos para um expediente de 12 horas de trabalho em regime de plantão.