Flávio Dino pode virar réu em processo por abuso de poder político por farra de nomeações de capelães
A sucessão de escândalos que marca o governo Flávio Dino (PCdoB) tem mais um capítulo: a farra de nomeações de capelães para atuar nas forças policiais e no sistema penitenciário do Maranhão. Desde que o comunista assumiu o poder, em 1º de janeiro de 2015, o número de cargos de capelão mais do que triplicou – eram apenas 14 e agora são 50.
O aumento expressivo da quantidade de postos religiosos nas corporações da segurança pública e no sistema prisional foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que deu prazo até o próximo dia 6 para que Flávio Dino explique por que criou tantas vagas de capelão. Caso a Justiça Eleitoral aceite a denúncia, o governador maranhense poderá se tornar réu em um processo por abuso de poder político, com consequências imprevisíveis para suas pretensões de poder.
Instituída como meio de prestação de assistência espiritual na segurança pública e no ambiente penitenciário, a capelania teve sua missão desvirtuada pelos comunistas, que têm cooptado líderes religiosos, principalmente pastores evangélicos, para fins políticos e eleitoreiros.
A suspeita é de que o governado esteja usando a capelania como instrumento de manipulação e obtenção de votos nas mais diferentes congregações religiosas, sobretudo em denominações evangélicas, como a Igreja Assembleia de Deus, da qual é membro a deputada federal Eliziane Gama (PPS), cujo nome é apontado como segundo na preferência do governador para a eleição ao Senado. Caso a investigação do MPE confirme a suspeita levantada na denúncia, estará configurado um crime grave, passível da mais rigorosa punição.
Escândalo nacional
O caso ganhou repercussão nacional com a publicação de matéria no jornal O Estado de S. Paulo, que mostrou para todo o país, em reportagem em sua edição do último dia 30, a nomeação indiscriminada de capelães por Flávio Dino e a ascensão destes às mais altas patentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Reportagem publicada pelo portal G1 Maranhão apontou a discrepância entre o número de postos de capelão no Maranhão e em outros estados. Enquanto em outras unidades da federação os cargos dessa natureza não passam de cinco, no Maranhão governado pelos comunistas o número já é 10 vezes maior, com perspectiva de aumentar ainda mais.
Em recente discurso que fez a uma plateia de pastores evangélicos, Flávio Dino prometeu criar mais 10 cargos na estrutura da Polícia Civil. Será que após a denúncia formulada pelo MPE o comunista manterá o plano?