O radialista Gilson José Cavalcante procurou a Redação de O Estado para denunciar uma medida adotada contra sua pessoa pela direção do Hospital do Servidor do Estado, localizado na Cidade Operária. Ele conta que foi proibido pela gestão da unidade de saúde de continuar acompanhando o próprio pai, de 84 anos, no leito onde o ancião tenta se recuperar após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que o deixou inconsciente.
Gilson Cavalcante contou que na noite do último sábado, quando fazia companhia ao pai, José Ribamar Cavalcante, no quarto onde ele está internado, percebeu a rispidez com que uma técnica de enfermagem atendia seu genitor, transferido de Turiaçu para São Luís, em estado grave.
Incomodado com a falta de trato da profissional de saúde, ele a abordou, reclamando, sem esboçar qualquer tipo de alteração, que não era daquela forma que se tratava um doente. Segundo Gilson, a técnica de enfermagem reagiu com grosseria, sendo logo defendida por um colega identificado como Júlio. “Foi um ato de visível corporativismo”, denunciou.
Na manhã de ontem, já programado para voltar ao Hospital do Servidor, para substituir uma cuidadora particular que tem se revezado com ele no acompanhamento do idoso, Gilson foi surpreendido com a informação de que foi emitida uma ordem para que ele não tivesse mais acesso ao setor onde o pai está internado.
Revoltado e, aos prantos, ele procurou a imprensa para expor o que ele chama de arbitrariedade, tamanho o cerceamento do qual está sendo vítima.