O deputado estadual Adriano Sarney (PV) condenou, na tribuna da Assembleia nesta segunda-feira (23), a tentativa do governo Flávio Dino (PCdoB) de desqualificar a denúncia de utilização das forças policiais no interior para espionar opositores políticos. Segundo o parlamentar, está claro que houve uma ordem superior na hierarquia da Polícia Militar, que está subordinada diretamente ao governador do Estado, que é o comandante-chefe das forças de Segurança Pública.
“Por várias vezes nos últimos três anos subi a esta tribuna para denunciar as perseguições deste governo comunista. Uma delas foi o ocorrido em Mirinzal, quando o ex-prefeito, então candidato, foi preso no dia da eleição. Eu trouxe esse caso para a Assembleia. Discutimos isso em reunião e ficou claro que se tratava de uma prisão ilegal e imoral, de viés político eleitoral”, destacou Adriano.
Segundo o parlamentar, a base governista tenta defender as ações deste governo, mas falta argumentos para justificar tantas irregularidades. “Não adianta atacar a imprensa livre ou o grupo político adversário. Não adianta tentar botar a culpa em subordinados. A culpa disso tudo que está acontecendo é do governador, que é o chefe maior da Segurança Pública”, ressaltou o deputado.
Confira o pronunciamento do deputado Adriano Sarney:
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, esteve reunido na noite da última sexta-feira (20) com empresários de diversos segmentos produtivos maranhenses. O encontro, promovido pela Fiema, Fecomércio, Faem, Faema, CDL, ACM, AME e Sinduscon, aconteceu no Grand São Luís Hotel.
Com o objetivo de apresentar aos empresários a pauta econômica do Congresso Nacional e ouvir sugestões do setor, Rodrigo Maia enfatizou na ocasião, a importância da definição de políticas que ampliem a segurança jurídica para o setor privado. De acordo com o presidente da Câmara, a intervenção do Estado sobre a economia não gera resultados positivos. “É necessário que o Estado tenha um papel unicamente regulador, mas com regras claras e que reduzam a burocracia”, afirmou.
Além disso, durante a palestra o deputado comentou sobre a necessidade de resolver algumas distorções que inviabilizam o empreendedorismo no país. “Ser empresário no Brasil é muito difícil, falta estímulos para o investimento. É preciso discutir o tamanho excessivo do Estado, as taxas de juros elevadas. Temos que admitir e ter coragem de dizer que o Estado brasileiro está falido e que gasta demais”, analisou.
Entre as soluções para resolver os problemas do Brasil, o Deputado Rodrigo Maia apontou para a importância da educação nesse processo. “É necessário melhorar educação para aumentar a produtividade. Cada ano a mais de estudo significa 15% a mais de renda para o jovem no mercado de trabalho”, apontou.
Outras soluções destacadas durante a palestra, segundo o deputado, passam pelas reformas que tornem o Estado menor. “O Estado brasileiro paga um salário 67% maior para o funcionalismo público em relação aos salários pagos pela iniciativa privada. São distorções que inviabilizam o estado brasileiro”, continua. “É através da política que vamos mudar o país, com a participação de todos num ambiente menos radicalizado, onde todos possam sentar na mesa e construir um futuro melhor”, concluiu.
Debate
Após a palestra, o presidente da Câmara foi sabatinado pelos empresários com a mediação do vice-presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Cláudio Azevedo. A primeira pergunta foi feita pelo presidente em exercício da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), Marcelino Ramos Araújo, questionando sobre a possibilidade de votação da Reforma da Previdência ainda este ano caso a intervenção federal no Rio de Janeiro chegue ao fim até o mês de outubro.
O deputado explicou que o problema para o adiamento da votação da Reforma não foi a intervenção. “A PEC da Previdência englobava muitos pontos e acumulou inúmeros grupos oposicionistas. Mesmo sem a intervenção, não teria votos suficientes para a aprovação. Agora é preciso que no processo eleitoral se discuta esse tema, que os pré-candidatos assumam esse debate, para que em novembro e dezembro, após as eleições, se tenha clareza sobre esse assunto e possibilite a votação. É uma agenda difícil, mas que precisa ser enfrentada”, explicou Maia.
Outros assuntos que os empresários questionaram ao presidente da Câmara trataram sobre a Reforma Tributária, duplicatas eletrônicas, lei de licitações, licenciamento ambiental, Funrural e transparência da aplicação dos recursos de impostos. “Acreditamos que é fundamental esse comportamento de ideias, é importante ouvir a necessidade dos empresários para que possamos encontrar conjuntamente soluções”, observou Fabrízio Duailibe, vice-presidente da Associação Comercial do Maranhão.
Começou nesta segunda-feira, 23, em todo o Brasil, a Campanha Nacional contra o Influenza, vírus da gripe. A mobilização é parte dos esforços do Ministério da Saúde para diminuir a incidência de casos da doença no país, onde, todos os anos, morrem centenas de pessoas vítimas das complicações da patologia. A estimativa da OMS – Organização Mundial de Saúde – é de que a gripe mata mais de 650 mil pessoas por ano ao redor do planeta.
A gripe é uma doença séria. “Além dos sintomas clássicos, como febre alta, nariz entupido, cansaço e dores pelo corpo, a doença também está por trás de complicações e agravamentos, como a pneumonia e até o infarto por insuficiência respiratória”, explica a médica Graziela Medeiros, clínica geral do Hapvida Saúde. Em 2018, os tipos de vírus incluídos na campanha brasileira são o H1N1, o H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata.
Aí vão 5 dicas para você se proteger e resguardar a saúde de outras pessoas:
1) Veja se você se encaixa em algum grupo de risco
A população que deve procurar os postos de saúde espalhados pelas cidades brasileiras permanece a mesma dos anos anteriores. São pessoas que estão mais vulneráveis aos efeitos e agravamentos dos quadros de gripe, como crianças, idosos e quem sofre com doenças crônicas. Além disso, profissionais que atuam em contato mais frequente com pessoas potencialmente infectadas também são incluídos no grupo de risco, pois esse contato aumenta o risco de transmissão.
· Crianças de 6 meses a 5 anos
· Pessoas com mais de 60 anos
· Gestantes
· Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias
· Profissionais da saúde
· Professores da rede pública e particular
· População indígena
· Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide
· Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia
· Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter
· Pessoas privadas de liberdade
· Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Funac.
2) Se não fizer parte do público-alvo, você pode pagar pela vacina contra a gripe
Nesses casos, é possível tomar a vacina numa clínica particular. O preço varia de 100 a 200 reais. Ao contrário da rede pública, que distribui a versão trivalente do imunizante, esses lugares geralmente disponibilizam a tetravalente. A diferença está na presença de um quarto tipo de vírus na composição, o que eleva o nível de proteção. Além das cepas H1N1, H3N2 e do tipo B Yamagata, ele resguarda contra o tipo B Victoria.
3) Melhore a sua imunidade
Tome ou não a vacina, é sempre bom reforçar a sua imunidade com alimentação adequada e bons hábitos de vida. “Tenha sempre em casa frutas e outros alimentos naturalmente ricos em vitaminas C, que fortalecem o sistema imunológico, como acerola, laranja e tangerina, por exemplo”, indica a especialista Aléssia Palhano. Quanto menos embalagens você abrir e mais consumir alimentos naturais, melhor será para a sua saúde, em vários aspectos.
4) Evite aglomerações
Lugares fechados e cheios de gente são ambientes em que mais se transmite todo tipo de vírus. No período chuvoso, como muita gente prefere esses locais para se proteger das constantes mudanças de tempo, a transmissão se torna ainda mais comum. Por isso, caso você precise estar em um lugar com essas características, que seja por pouco tempo. Se adoecer, melhor ficar em casa, de repouso, o que demonstra respeito à saúde dos seus colegas e parentes.
5) Cuidado com a higiene
Se resfriar ou gripar, redobre os cuidados com a sua higiene pessoal, ao manusear objetos como copos, talheres e outros utensílios que outras pessoas também possam usar. “O vírus da gripe pode ser transmitido no ar, mas age de modo mais rápido em meios com saliva contaminada”, explica a médica. Em resumo: laves sempre as mãos, proteja o nariz ao espirrar e não divida objetos pessoais com mais ninguém, em especial, com crianças.
O deputado Zé Inácio participou neste sábado da mesa de abertura da 6º Plenária Estadual da Fetram (Federação dos Trabalhadores da Administração e do Serviço Público Municipal do Estado do Maranhão), cujo tema era ‘Respeito e Valorização ao servidor como garantia de um serviço público de qualidade’.
Durante sua fala o parlamentar ressaltou a importância dos servidores públicos municipais para o bom funcionamento e administração dos municípios e a importância de eles resistirem na luta contra a reforma da previdência e outras medidas que o governo Michel Temer tenta impor e que prejudicam os trabalhadores.
O evento contou com a presença de representante de municípios de todo o Estado.
Contra a privatização da Eletronorte
Ainda no sábado Zé Inácio esteve na reunião da Direção Geral do Sindicato do Urbanitários do Maranhão – STIU, onde a pauta era a luta contra a privatização da Eletrobrás e Eletronorte, e a valorização da Caema.
O deputado que tem apoiado a luta da categoria, mais uma vez se colocou a disposição para continuara a ajudar na causa, que é extremamente importante, pois a Eletrobrás é uma das instituições públicas que representa a soberania nacional e sua venda poderá acarreta na demissão de mais de 20 mil trabalhadores em todo o país.
Trabalhadores da Caema e Eletronorte de diversas cidades do Maranhão participaram do encontro.
Figurando como um dos principais opositores do governador Flávio Dino (PC do B), responsável por inúmeras denúncias que vão desde a malversação de dinheiro público, concursos fraudulentos e apreensões indevidas de veículos e motocicletas, o deputado estadual Wellington do Curso relembrou que, em 2016, também foi vítima da chamada polícia/política do mandatário do Palácio dos Leões.
À época, Wellington disputava o pleito para prefeitura de São Luís. Durante uma agenda de campanha na Praça do Pedro II, no Centro cidade, o então candidato e seus auxiliares perceberam que estavam sendo seguidos e monitorados por um veículo modelo Toyota Hilux, cuja placa (OJB-2761 ) era fria e não constava no banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito.
O automóvel, de acordo com as informações colhidas na época, pertencia a Secretaria de Estado da Segurança Pública e era utilizado para o trabalho do chamado serviço velado das Polícias Militar e Civil.
Wellington chegou a solicitar formalmente ao então presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho, providências no sentido de garantir a sua integridade física e cobrar explicações do governo estadual, o que nunca ocorreu.
“Trata-se de um abuso, um retrocesso da época da ditadura militar que, felizmente, veio à tona agora com a determinação explícita do governador, através da Polícia Militar do Maranhão, de monitorar políticos que não estão alinhados ao seu projeto de perpetuação no poder”, afirmou o parlamentar.
Ontem, Wellington protocolou na Procuradoria Geral de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral, OAB/MA e Procuradoria Regional Eleitoral documentos solicitando a tomada de providências urgentes objetivando apurar a utilização do aparato policial, por parte de Flávio Dino, para monitorar e perseguir agentes políticos que não são seus aliados. O Ministério Público Federal, através do seu setor Eleitoral, atendeu pedido do deputado e anunciou a instauração de procedimento para apurar a prática ilícita e perversa patrocinada por Flávio Dino.
Entenda o caso
O caso da polícia/política do governador comunista ganhou publicidade na noite da última quinta-feira quando um ofício, assinado pelo Comando de Policiamento Militar da Área de Barra de do Corda, vazou na imprensa.
O documento continha ordem expressa do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, subordinada a Flávio Dino, determinando o monitoramento e cadastro de informações sobre todos os políticos que fazem oposição ao comunista.
Até juízes eleitorais da região foram alvos da espionagem, uma vez que dados referentes a estes magistrados também foram solicitados.
Dino, como de costume, tentou negar a manobra ditatorial jogando, de forma inescrupulosa, a culpa no colo de grupos políticos que lhe fazem oposição.
Porém, o comunista, mais uma vez, foi pego na mentira após a descoberta, já na noite de ontem, de um ofício, datado do dia 06 de abril, no qual o Comando de Policiamento do Interior confirma a espionagem de políticos de no Maranhão.
A atual gestão de Hilton Gonçalo em Santa Rita vem sendo reconhecida por valorizar a mão de obra local, gerando emprego e renda. Os recursos do ISS (Imposto sobre Serviços) vem sendo bem utilizado de forma inteligente pela Prefeitura. O recurso é utilizado para o desenvolvimento de programas como o Banco do Povo por intermédio da Secretaria Municipal de Emprego e Renda.
No que diz respeito à distribuição de renda, a Prefeitura de Santa Rita é destaque também com programas sociais: Bolsa Saúde, Bolsa Maternidade, Bolsão Jovem e também a Lei do Estagiário.
Exemplo do sucesso do Banco do Povo é que ocorre no setor da educação municipal. As carteiras escolares que outrora eram compradas em outros estados, hoje elas são confeccionadas em Santa Rita.
A Creche Tia Banga está recebendo as carteiras produzidas em Santa Rita e em breve outras escolas também serão contempladas.
“Nosso mandato vem se destacando muito no que diz respeito à valorização de mão de obra local, entre outros programas bem elaborados por nós, podemos ver que dessa maneira iremos diminuir muito o índice de desemprego no município, pois a cidade de Santa Rita possui muitos profissionais e agora estão sendo bem valorizados, estamos ampliando e dando continuidade aos programas que também funcionavam nos meus outros mandatos, fazendo assim com que o dinheiro circule na cidade”, destacou Hilton Gonçalo.
O procedimento instaurado pelo Ministério Público Federal (MPRF), por meio da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) para apurar o aparente uso político da Polícia Militar para espionar adversários políticos do governador Flávio Dino (PCdoB) pode resultar na cassação do comunista. Em release enviado à imprensa, o MPF deixa clara a possibilidade de solicitar a perda do mandato do chefe do Executivo e sua impedimento de participar de eleições futuras: “Ainda de acordo com a legislação eleitoral, podem sofrer a sanção de cassação do registro ou diploma tanto os responsáveis pela conduta ilícita, como também os candidatos meramente beneficiários, sendo apenas a sanção de inelegibilidade de caráter pessoal ao responsável”.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para investigar os indícios de espionagem a opositores do governo em municípios do interior na última sexta-feira, mesmo dia em que eclodiu o escândalo. A ordem foi dada por meio de um memorando enviado a comandantes de unidades da PM no interior.
De acordo com o procurador regional Eleitoral, Pedro Henrique Castelo Branco, “o memorando não esclarece ou motiva de forma idônea as razões da necessidade do ‘levantamento eleitoral’ solicitado e não observa direitos fundamentais presentes na Constituição da República Federativa do Brasil, que garantem a liberdade de manifestação e de expressão, bem como o livre exercício da convicção política”, afirmou.
Abuso de autoridade
Segundo a Lei Complementar nº 64/1990, o uso desviado ou indevido de poder conferido a agente público, no exercício de função ou cargo de Administração Pública, em favor de candidato ou partido político, configura abuso de autoridade.
Tanto Flávio Dino, quanto seu secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, negaram que o comando tenha partido deles. E anunciaram a exoneração dos dois oficiais que assinam o documento.
Repercussão no Fantástico
O Fantástico, da Rede Globo, repercutiu mais um escândalo protagonizado pelo governo Flávio Dino (PCdoB). Dessa vez, o programa líder de audiência da televisão brasileira nas noite de domingo mostrou para todo o Brasil a denúncia referente a uma circular baixada pela Polícia Militar com ordem para que os comandantes das unidades da corporação no interior do estado fizessem o levantamento das lideranças políticas de oposição, em cada cidade, capazes de causar embaraços à gestão comunista na próxima eleição.
Nestes tempos em que nada cai no esquecimento, dada a perenidade que a internet confere aos fatos, é curioso ouvir o que se fala sobre um dos mártires brasileiros, Tiradentes, cuja data de morte é feriado em terras brasileiras, em 21 de abril.
Para reconstituir o perfil desse mártir, escolhi as artes plásticas. O quadro mais antigo do pintor paraibano Pedro Américo, Tiradentes esquartejado, foi pintado em 1893, mais de cem anos após os fatos de sua morte. Atualmente a tela está em São Paulo, no museu do Ipiranga. Nele se estampa toda a brutalidade e crueza da Coroa, que não somente expôs o corpo do inconfidente aos pedaços, para servir de exemplo, como também destruiu a casa de Tiradentes, salgou o lugar e infamou sua descendência.
O segundo quadro retrata a prisão de Tiradentes, ainda com as roupas de alferes. Sua postura ereta, a arma em punho, o queixo desafiador ante os soldados que estão parados na entrada refletem uma ideia já há muito consolidada no imaginário brasileiro. Um herói não vacila. Ele encarna a valentia, o destemor, talvez uma certeza profunda que o leva a se insurgir contra um Estado explorador.
A prisão de Tiradentes também foi pintada por Antonio Parreiras, em 1914, a pedido do então presidente do estado do Rio Grande do Sul, Borges de Medeiros. Atualmente é peça do museu Júlio de Castilhos em Porto Alegre.
Por fim, a obra mais impressionante, não pelo impacto imediato, mas por fechar uma composição que dá, à biografia de Tiradentes, uma imagem que não deixa de ser uma versão que se tornou a verdade sobre sua história. Tiradentes ante o carrasco é um trabalho de Rafael Falco, exposto pela primeira vez, em 1951, em São Paulo, no XVI Salão Paulista de Belas Artes. A cena retrata o que ocorreu na manhã de 21 de abril de 1792. Em pé, o prisioneiro como que hesita ao se dirigir ao carrasco que traz à mão a alva, camisolão branco que o condenado deveria vestir para a execução, e a corda, para a forca.
Tiradentes passa grande desamparo. Ao redor, dois padres. Um deles reza um breviário; o outro olha com compaixão para Tiradentes. Os soldados têm uma postura não de ameaça, mas quase de reverência. Com exceção de um dos padres, todos têm o olhar naquele que seria executado. Ao fundo, um oratório em que se encontra um crucifixo iluminado por dois castiçais com velas acesas.
Há duzentos e vinte seis anos o homem Joaquim José da Silva Xavier, nome de batismo de Tiradentes, foi executado por ser um dos membros do que ficou conhecida como Inconfidência Mineira, movimento que almejava libertar o Brasil do domínio da coroa portuguesa, o que o colocou no panteão dos heróis nacionais.
O alferes Joaquim, patente militar de Tiradentes, superior ao de aspirante a oficial e inferior ao de tenente, em sua atividade para a força armada, a serviço da coroa, pôde perceber o processo de exploração que a Colônia sofria. Parte de seu trabalho como militar era resguardar a estrada do Caminho Novo por onde se escoavam os minérios para o porto do Rio de Janeiro. Ali, Tiradentes comandou um batalhão de Dragões, cuja função era proteger o transporte do minério na rota marítima para Portugal.
Curiosamente, a palavra alferes, de origem árabe, significa cavaleiro, escudeiro, o que se adequa, quase como uma profecia ao lugar que Tiradentes veio a ocupar na chamada Conjuração Mineira. Sua história é inspiradora, independente da moldagem que sofreu, por exemplo, nos quadros cujos temas representam os atos finais de sua carreira como inconfidente.
Naquele homem se esmagava um anseio, uma busca por justiça. Todo herói é uma projeção para além do homem. Sobre sua história real, camadas são adicionadas que apresentam e representam um ser idealizado, talvez para atender a um anseio nosso por um livramento nos dias difíceis.
O Brasil, que continuou seguindo após a morte de Tiradentes, se ressente da ausência de homens de estatura elevada, nobreza e caráter, vez que restam poucos entre aqueles que atendem ao chamado para valorização da pátria. Talvez esteja na hora das novas gerações aprenderem que, embora a liberdade requeira um caro preço, seus frutos são eternos.
*Professor Titular da UFMA e membro das Academias: Nacional de Medicina e de Letras do Maranhão
O governador Flávio Dino (PCdoB) deve explicações ao Maranhão. sem se apoiar em desculpas esfarrapadas, precisa vir a público para esclarecer o seguinte:
1. Se o serviço de arapongagem que a polícia estava determinada a fazer não foi sob ordens suas, do seu secretário de Degurança e nem do comandante da PMMA, quem mandou?
2. Se as nomeações dos comandantes de batalhões, coordenadorias, chefias na polícia militar são ou não responsabilidade do comandante da PMMA?
3. Se é ou não o governador do Maranhão quem escolhe e nomeia o secretário de Segurança e o comandante da polícia? São sim.
São responsabilidades exclusivas do governador essas escolhas. E as autoridades designadas agem em seu nome, por delegação e confiança. Impossível fugir dessas responsabilidades.
A explicação do senhor Flávio Dino, fugindo das suas obrigações, se admitida, permite constatar que a Polícia Militar, no governo dele, estaria perigosamente sem comando. A sociedade, ameaçada, desprotegida. Não sendo assim, o governador não teria outra saída que não fosse exonerar tanto o comandante da PM, quanto o secretário da Segurança Pública.
E tinha que tê-lo feito tão logo eclodiu o escândalo. Se não o fez, torna-se cúmplice, senão o mandante desse delito. São inaceitáveis, portanto, as cavilosas explicações do governador. Se quem escolhe e nomeia comandantes de batalhões, coordenador do policiamento do interior é o comandante da PM, o faz por competência, delegação e em nome do próprio governador.
Mais ainda. Quem escolheu esse comandante e também o secretário da Segurança, foi Sua Excelência, o senhor Flávio Dino. Portanto, não há escapatória, é responsabilidade dele – e só dele -, já que não exonerou os auxiliares por terem traído a sua confiança. Ao contrário, prestigiou e defendeu.
O que se vê, hoje, é a valorosa polícia do Maranhão transformada numa milícia do governo comunista, como fazia Stalin, na então União Soviética. E tudo isso em desfavor da democracia e do povo maranhense.
O pré-candidato a deputado federal está percorrendo diversas cidades maranhenses para elaborar, junto com o povo, um plano de governo legislativo que atenda a necessidade de todos
Uma recepção calorosa! Foi dessa forma que o pré-candidato a deputado federal Luís
Vannucci foi recebido em Caxias, no último sábado. Centenas de caxienses demonstraram apoio e confiança na candidatura. Na ocasião, Vannucci teve um encontro com o pré-candidato a deputado estadual Manoel da Caçamba e lideranças locais.
Desde que anunciou a sua disputa por uma cadeira na bancada maranhense no Congresso Nacional, Luís Vannucci está percorrendo diversas cidades com o objetivo principal de elaborar, junto com o povo, um plano de governo legislativo que atenda os anseios de todos.
“A população de Caxias demonstrou que anseia pela renovação, transformação, da nossa atual realidade política. Agradeço a Deus por proporcionar esses momentos de encontros e levar palavras de esperança”, externou com entusiasmo Luís Vannucci.