Uma guerra silenciosa travada entre o deputado federal Juscelino Filho e o vereador reeleito de São Luís, Marquinhos, ambos do DEM, pode terminar na Justiça Eleitoral.
O primeiro, na condição de presidente do Democratas no Maranhão, está impedindo que o segundo deixe o partido de forma amistosa para se filiar ao PSL, do deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro.
Marquinhos foi convidado pelo presidente estadual do PSL, vereador Chico Carvalho, para ingressar na sigla e a representá-la como candidato ao Senado.
O ainda democrata já esteve em Brasília e conversou com presidenciável, que lhe garantiu total apoio na empreitada.
No entanto, o projeto “Marquinhos Senador”, turbinado pela popularidade de Bolsonaro no Maranhão, incomoda Juscelino Filho.
Vários políticos já conversaram com o comandante do DEM tentando convence-lo a liberar a saída do vereador.
Juscelino até admitiu a possibilidade de abonar a desfiliação.
Porém, colocou como condicionante a garantia de que o vereador, devidamente filiado ao PSL, escolha concorrer para deputado estadual ou deputado federal.
Em relação ao Senado, Juscelino continua inflexível e garante que, caso Marquinhos deixe a sigla com este propósito, seu mandato será cobrado na Justiça Eleitoral.
O vereador, por sua vez, não desistiu do sonho de filiar-se ao PSL de Bolsonaro e, por ele, concorrer a uma das duas vagas que serão abertas para a Câmara Alta.
Nem que para isso seja necessário questionar judicialmente o posicionamento do deputado federal.
Mesmo estando no campo da direita, o DEM maranhense apoia o projeto de reeleição do governador Flávio Dino, do PC do B, e pretende indicar um nome para chapa majoritária – para o cargo de vice-governador ou para a segunda vaga ao Senado.
Reproduzido do Blog do Gláucio Ericeira.