Cézar Bombeiro propõe debate sobre uso sustentável, abastecimento, desperdício e qualidade da água

Cézar Bombeiro quer promover amplo debate sobre o abastecimento e o uso da água na capital

O vereador Cézar Bombeiro usou a tribuna da Câmara Municipal para fazer reflexões sobre o Dia Mundial da Água. Ele anunciou que está solicitando ao plenário do Legislativo da capital a realização de audiência pública na qual será promovido um amplo debate sobre a água. O uso sustentável da água, o abastecimento, desperdícios e a qualidade da água que a população consome estão entre os tópicos que serão abordados, além de uma série de outros graves problemas que afetam diretamente os consumidores de todos os bairros de São Luís.

No próximo sábado será encerrado, em Brasília, o 8º Fórum Mundial da Água, que conta com a presença de especialistas em água doce e ambientalistas de vários países do mundo, que estão apresentando propostas diversas para a preservação dos potenciais hídricos, para o combate intenso ao desperdício e o consumo sustentável.

São Luís dispõe de três fontes de abastecimento, mas estas não atendem todas a demanda, deixando dezenas de bairros sem água. Esses núcleos populacionais vivem em plena exclusão de um direito fundamental, enquanto outros, por terem acessos privilegiados, não dão o devido tratamento ao precioso e necessário produto, sem o qual não há vida.

Fontes

A maior parte da cidade é abastecida pelo Sistema Italuís, em regime de rodízio. Outra fonte de abastecimento é Sistema Paciência, mais voltado para o Centro da capital e de menor porte, e que também opera em rodízio. Um terceira fonte de água são os poços artesianos, muitos dos quais administrados pelo poder público e a maioria localizados em empreendimentos da construção civil e em residências particulares.

“Sem um consumo responsável e com o desperdício, não vai demorar muito tempo para que o nosso lençol freático sofra as consequências”, alertou Cézar Bombeiro. O vereador menciona a preocupação externada por técnicos especialistas, daí a sua iniciativa de promover um amplo debate na Câmara Municipal de São Luís com a participação dos mais diversos segmentos da sociedade civil organizada, inclusive as associações comunitárias.

Prefeitura de Caxias garante reajuste a professores aposentados até o final de março

A Prefeitura de Caxias, como fez em 2017 quando pagou no mês de abril o reajuste aos professores aposentados de forma retroativa, ou seja, sem nenhuma perda para os profissionais inativos, já está providenciando o pagamento de 2018.

Segundo informou o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (Caxias-PREV), o pagamento será efetuado a todos os professores aposentados que têm paridade com os ativos. A previsão é que o pagamento seja efetuado na próxima semana, logo que a folha complementar estiver pronta, como já informado pelo Caxias-PREV ao sindicato da categoria SINTRAP.

“No ano passado foi pago em abril. O pagamento é feito retroativo ao mês de janeiro. Nós estamos fazendo um trabalho sério para que os aposentados sejam tratados com dignidade. Este ano nós vamos realizar o pagamento na próxima semana, da mesma forma, retroativo ao mês de janeiro, sem nenhuma perda para os professores, como uma forma de respeito a todos os profissionais”, garantiu Helaine Pontes, presidente do Caxias PREV.

Câmara Municipal de Caxias aprovou a lei de iniciativa do executivo que reajusta salários de aposentados do magistério e pensionistas do município. A Prefeitura de Caxias garante, até o fim deste mês, que o reajuste TÁ NA CONTA e será retroativo a janeiro de 2018.

Andrea Murad desmonta farsa do governo sobre reforma de escola e manda Flávio Dino criar vergonha

Durante a visita, a deputada Andrea Murad constatou condições precárias do piso da cantina da escola

A deputada Andrea Murad esteve nesta quarta-feira (21) na escola administrada pelo estado, Unidade Integrada Sousândrade, localizada no bairro Lira, em São Luís. A parlamentar constatou uma série de problemas na estrutura da escola composta de mais de 20 salas de aula e um andar inteiro interditado por causa das péssimas condições.

“Piso sem lajotas, paredes com ferros expostos, fiação pelo teto, infiltrações, portas quebradas, carteiras amontoadas, ou seja, um local impossível de se frequentar. Por todo o corredor é o reboco das paredes caindo. Aqui quando chove desce água por tudo quanto é lado no teto, por isso interditaram o último andar todo. A quadra é uma vergonha, tudo quebrado. Não sei como se aprende aqui nesse lugar. Um desestímulo tanto para os professores e, principalmente, para os alunos. Uma escola dessa, com décadas de história para a comunidade do Lira, gerações e gerações sendo formadas aqui e o que vemos é o completo abandono de um Centro de Ensino que deveria ser orgulho para a comunidade”, relatou a deputada com indignação.

Andréa Murad observa parede da quadra esportiva da escola, que já perdeu parte do revestimento

Moradores reclamam que a escola funcionava plenamente, do infantil ao ensino médio, oferecendo aulas nos três turnos. Nos últimos anos apenas do 8º fundamental até o 3º ano do ensino médio estão sendo oferecidos no turno da manhã, mas em condições precárias. O mais grave é que a parlamentar identificou nos relatórios encaminhados pela SEDUC uma suposta reforma datada de 2015, previsto no programa Escola Digna, do governador Flávio Dino.

Providências

Deputada alerta para deterioração da pintura do teto, que está coberta por lodo

“Acionarei a SEDUC, acionarei o governador Flávio Dino, o Ministério Público, porque quero saber onde está a reforma que disseram no relatório. E quero cobrar providências imediatas. O programa Escola Digna nunca passou perto daqui. O que eu vejo é uma escola cada vez mais depredada. E não é a primeira vez que os alunos reclamam, ano passado vimos protesto dos estudantes aqui pela falta de condições. Este ano também fui procurada. E uma escola com toda essa estrutura era para estar oferecendo não apenas aulas regulares, mas projetos sociais, esporte, abrir para a comunidade realizar suas atividades como teatro, dança, tornar o espaço útil e não fechar as portas deixando nossas crianças e jovens sem ocupação e serem aliciadas para as drogas ou para o tráfico, como vemos acontecer”, disse Andrea.

Assista ao vídeo:

Falta água, sobra incompetência!

Flávio Dino visitou trecho da adutora após tentativa fracassada de iniciar operação da nova tubulação

Hoje é Dia Mundial da Água e o desabastecimento que assola centenas de bairros de São Luís não poderia passar ao largo das discussões sobre o acesso a esse recurso natural, essencial à origem e à manutenção da vida. No caso específico da capital e dos outros três municípios que integram a região metropolitana, pode-se afirmar, sem exagero, que a escassez de água resulta, em grande parte, da incompetência que impera na atual gestão estadual, que priva a população de melhorarias no sistema de abastecimento, de modo a atender toda a demanda.

A incapacidade técnica do governo Flávio Dino (PCdoB) de concluir a substituição da adutora do Sistema Italuís e inaugurar a nova tubulação é algo que salta aos olhos e deixa indignado até o mais leigo e pacato cidadão. Iniciada há mais de cinco anos, a obra, de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema), foi recebida em estágio avançado pelo atual governador e com recursos em caixa para a sua continuidade.

O comunista, em vez de priorizar a finalização dos trabalhos, a fim de levar água aos bairros onde o desabastecimento é um problema crônico e histórico, preocupou-se muito mais em perseguir os antecessores, apontando supostos vícios na execução do projeto, como se estivesse em busca de um pretexto para a sua incapacidade de realizar grandes intervenções, mesmo já tendo encontrado a maior parte do serviço feito.

Abandonada na primeira metade do governo comunista, a troca da adutora do Italuís não avançou nesse período. Os serviços só passaram a ter andamento regular ano passado, graças à pressão da parcela da imprensa que mantém postura independente em relação ao Palácio dos Leões. Não fossem as sucessivas reportagens, muitas das quais publicadas pelo jornal O Estado, a inércia governamental prevaleceria por mais tempo.

A cada abordagem da mídia não alinhada aos comunistas sobre o assunto, o governo demonstrava, de forma inequívoca, a sua incompetência para lidar com a complexa obra. Por diversas vezes, a gestão estadual se viu obrigada a reformular o prazo de entrega do serviço por não ter sido capaz de concluí-la na data que ela própria havia fixado. A substituição da adutora tornou-se um tema tão indigesto que os governistas passavam longos intervalos sem divulgar informações sobre a intervenção e só o faziam por causa da insistência de alguns meios de comunicação.

Para confirmar definitivamente sua incompetência, o governo falhou na primeira tentativa de inaugurar a nova tubulação, em dezembro do ano passado. O anúncio da data para o início da operação do sistema foi cercado por grande expectativa, com direito a chamadas exaustivas na imprensa e na blogosfera palacianas e até a interrupções programadas do abastecimento, necessárias, segundo técnicos da Caema e das empresas contratadas para realizar o serviço, para garantir o pleno funcionamento da adutora nova.

No dia marcado para o acionamento do sistema, veio a desagradável surpresa: uma peça da tubulação, em forma de “Y”, rompeu-se, inviabilizando o bombeamento da água do Rio Itapecuru pelos novos tubos. O governador Flávio Dino compareceu ao local do problema e, atônito, levantou a suspeita de sabotagem, jamais comprovada.

Após a trapalhada, restaram a frustração e o anseio de centenas de milhares de famílias por água tratada e em volume suficiente para atender, pelo menos, as necessidades básicas, agonia que perdura até hoje, sem previsão de ter fim.

Editorial publicado no jornal O Estado do Maranhão nesta quinta-feira.

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