Depois de usar e abusar do cargo público que ocupava e pavimentar sua candidatura a deputado estadual, o agora ex-presidente do Procon e do Viva Cidadão, Hildelis Silva Duarte Júnior, ou, simplesmente, Duarte Júnior, foi surpreendo com uma ação popular, movida por um advogado, que pede sua condenação por promoção pessoal, alegando que ele se aproveitou da função que exercia no governo comunista de Flávio Dino para viabilizar-se na disputa eleitoral.

Duarte Júnior poderia permanecer na presidência do Procon até 7 de abril, ou seja, poderia gozar do status e prerrogativas de membro do primeiro escalão palaciano por mais 20 dias, porém, desincompatibilizou-se semana passada, discretamente.

Seu apego ao cargo e suas aparições frequentes nos meios de comunicação como guardião dos direitos do consumidor levam a crer que o afastamento prematuro foi uma decisão difícil, tomada sob pressão.

Talvez por causa do desgaste provocado pela ação popular, que visa sanar supostos atos de improbidade e outros eventuais abusos cometidos,  Duarte Júnior tenha antecipado sua saída do posto com o qual tanto se identificou e explorou midiaticamente.

Resta, agora, ao ex-chefe do Procon torcer para que os tribunais julguem improcedente a ação. Do contrário, ele estará diante de uma grave ameaça aos seus planos eleitorais.