Em discurso incisivo no primeiro ato político da caravana liderada pela ex-governadora e pré-candidata à sucessão estadual, Roseana Sarney (MDB), em Santa Inês, o deputado Adriano Sarney (PV) voltou a condenar os sucessivos aumentos de impostos no governo Flávio Dino (PCdoB) e acusou o comunista de “roubo eleitoral”. O parlamentar, que disputará a reeleição a reeleição à Assembleia Legislativa, afirmou que o Maranhão só retomará o caminho do desenvolvimento se Roseana sair vitoriosa nas urnas.
“Chega de aumentar impostos, chega de apreender motos e outros veículos para arrecadar mais. Nós não aguentamos mais”, desabafou.
Adriano voltou a afirmar que o Estado está falido e alertou que os funcionários públicos vivem sob a ameaça de não receber suas aposentadorias. “É uma irresponsabilidade, uma propaganda barata, uma mentira atrás da outra”, detonou.
O deputado lembrou que quem trabalhou por Santa Inês foi Roseana. “É inadmissível a ex-governadora construir um hospital macrorregional e vem aqui o bonitão inaugurar. Isso é um roubo eleitoral”, acusou.
O parlamentar adiantou que Roseana vai listar todas as obras e demais ações que fez por Santa Inês quando governou o Maranhão, assim como fez o senador Edison Lobão e os deputados do grupo político da ex-governadora, entre os quais Sarney Filho, que destinou emendas expressivas ao município na gestão do ex-prefeito Valdevino Cabral e nas administrações que o sucederam, sem levar em conta a questão política, mas sim, pensando no povo do Maranhão.
Assista ao discurso de Adriano Sarney:
Vai começar tudo de novo. Esse povo deixou o Maranhão na miséria e ainda insiste em voltar novemente
Deixem o Maranhão!
A campanha eleitoral já começou? Alô TRE isso pode?
Essa familia sarnentos jamais tera representatividade significativa no maranhao cadé os benefício que eles fizeram? todos os socorrao no MA feito foi pelo nosso querido saudoso jakson lago.
No ano 2000, o Governo do Maranhão, que na época também era administrado por Roseana Sarney, implantou um projeto chamado Telessala. Através de um contrato sem licitação com a Fundação Roberto Marinho, instituição sem fins lucrativos mas que faturou mais 90 milhões de reais com esse contrato, o Maranhão ofereceu o supletivo de ensino médio durante 15 meses para mais de cem mil alunos em todo estado.
Os alunos assistiam vídeoaulas pré-gravadas do Telecurso 2000, programa da fundação que ainda hoje vai ao ar nas manhãs da televisão Rede Globo. Na Telessala, em cada sala de aula havia uma televisão e um aparelho vídeocassete, e apenas um professor, que era responsável por ligar os equipamentos e colocar as fitas com as aulas. Os professores não eram especialistas em todas as disciplinas, por isso os alunos não tinham como tirar suas dúvidas nas mais diversas matérias.
O projeto foi um fracasso total e, apesar de muitos alunos terem concluído o ensino médio, a qualidade do aprendizado foi das piores. A diferença do projeto atual é que as aulas serão ministradas ao vivo e via satélite e, pelo menos, talvez, os alunos tenham a chance de tirar suas dúvidas em tempo real.