Sindicato denuncia agressão covarde a agente penitenciário por ex-PM, em Imperatriz

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Do Blog do Aldir Dantas

Imagens de videomonitoramento mostram Kelson Francisco Brito espancando o agente penitenciário Manoel Estevão Farias, dentro da Delegacia Regional de Imperatriz; momentos depois, a vítima aparece caída no chão e os militares, indiferentes à agressão covarde

O agente penitenciário Manoel Estevão Farias, lotado em Imperatriz, foi vítima de agressão covarde praticada pelo elemento Kelson Francisco Brito, ex-policial militar e atualmente técnico judiciário do Tribunal Regional Federal no Maranhão (TRF 1-MA). A violenta agressão foi praticada com a conivência de policiais militares, dentre os quais um irmão do agressor, Kayo Felipe Brito. A confusão teve início na rua e se intensificou dentro da Delegacia Regional de Imperatriz, inclusive assistida por outros militares que se encontravam no recinto.

O presidente do Sindicato dos Agentes Peniteciários do Estado do Maranhão (SINDSPEM), Ideraldo Gomes, diante das informações dos fatos, enviou a Imperatriz um diretor da entidade de classe para acompanhar o caso. O dirigente da entidade de classe revela que o fato teve inicio quando o bando do elemento Kelson Francisco Brito entrou em um estabelecimento comercial e verificou que o agente penitenciário portava uma pistola. Sem qualquer abordagem, ele e os policiais militares golpearam o agente penitenciário, lhes tomaram a arma e, posteriormente, o agrediram ainda mais.

Conduzido à Delegacia Regional de Imperatriz, o agente penitenciário, totalmente imobilizado por algemas, voltou a ser agredido covardemente e ostensivamente pelo servidor do Tribunal Regional Federal, Kelson Felipe Brito, conforme pode ser observado pelas imagens que ilustram a matéria.

Delegado mostrou-se favorável aos agressores

Na presença do delegado, o agente penitenciário Manoel Estevão Farias se identificou, inclusive com o devido porte de arma, tendo a pistola apreendida pelos militares e o agressor, lhe devolvida. Quanto à agressão da qual o agente penitenciário foi vítima dentro da própria delegacia, não foi levada em consideração pela autoridade. Uma arma que Kelson Francisco Brito tinha em seu poder, sem o devido porte e com identificação raspada também foi desconsiderada pelo delegado, que deixou de tomar as devidas providências quanto à ilegalidade.

O representante do SINDSPEM alegou que o delegado deveria ter autuado em flagrante o elemento Kelson Francisco Brito pela agressão ao agente penitenciário, tanto na rua, como dentro da delegacia, medida que deveria ter sido estendida aos militares, por visível omissão. O funcionário do Tribunal Regional Federal, que é bacharel em Direito, também deveria ter sido autuado em flagrante por porte ilegal de arma com procedência desconhecida.

Inquérito

Diante do posicionamento do SINDSPEM, Kelson Francisco Brito foi indiciado em inquérito policial e foi denunciado à direção do Tribunal Regional Federal pela agressão e porte ilegal de arma de procedência desconhecida. O Ministério Público Estadual já vem acompanhado o caso. Os policiais militares que fizeram cobertura para a pratica do crime foram denunciados a Corregedoria da Policia Militar.

O elemento Kelson Francisco Brito foi aprovado na primeira etapa do concurso para delegado da policia civil e o seu envolvimento na pratica criminosa de agressão e a instauração de inquérito e outras denuncias que serão feitas pelo Ministério Público e pelo SINDSPEM, vai lhe criar sérios problemas.

O presidente do SINDSPEM, Ideraldo Gomes deve enviar a Imperatriz, um advogado do sindicato para acompanhar o inquérito policial e solicitar outras providências que se fazem necessárias, inclusive sobre as razões pelas quais a omissão do delegado e as providências que estão sendo adotadas para tanta omissão.

Ideraldo Gomes, como presidente do SINDSPEM, diz que não admite em qualquer hipótese agressão de tal natureza e o pior a omissão dos policiais militares. Estamos como categoria, solidários em qualquer circunstância com o colega Manoel Estevão Farias e vamos acompanhar e cobrar providências quanto a punição para o covarde agressor e aos que também covardemente se omitiram a tanta violência.

Assista a matéria televisiva sobre o caso:

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