“Com toda sua fraqueza, Osmar Filho não dará conta do recado”
Não será novidade alguma que os pedetistas, que comandam boa parte das estruturas do governo municipal da capital, já estejam de olho gordo no comando do legislativo municipal, a Câmara de Vereadores de São Luís.
Só tem um porém: Osmar Filho é visto como fraco.
O vereador Osmar Filho do PDT, visto como um fraco, não daria conta de comandar o ímpeto das 31 cabeças das vereanças, conforme leitura política feita nos bastidores dos poderes locais, inclusive, com aval de boa parte do staff governista no Palácio dos Leões.
Uma boa leitura que se faz sobre as tratativas do comando do legislativo é que o vereador é pouco rodado, e portanto, não daria conta do recado. O Jornal Atos e Fatos fez uma boa análise da conjuntura local, trazendo um fato antigo que lembrou uma situação semelhante nos dias atuais:
Sobre as fraquezas de Osmar, fonte com livre trânsito pelos corredores do Palácio dos Leões informa que o governo do Estado já teria descartado apoio ao vereador como candidato de sua predileção à presidência da Câmara Municipal de São Luis, em substituição a Astro de Ogum.
O primeiro é pelo fato das próprias lideranças comunistas entenderem que apoiar Osmar Filho seria tentar estabelecer uma hegemonia de poder em todas as esferas, já que o PDT detém o comando da Prefeitura de São Luis com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Outro, poderia ser pelo fato dele não exercer qualquer tipo de influência entre os próprios colegas, na condição de líder do governo Edivaldo Holanda naquela casa parlamentar, exercer uma atuação extremamente pífia, sem defender o chefe do Executivo Municipal nos momentos de crise.
“É ausente dos debates, não tem liderança, não tem carisma e seria um presidente marcado pela inércia. Tudo isso faz parte de uma análise que vem sendo feita pelas lideranças governistas. É um aliado fiel, não se pode negar, mas lhe faltam atributos que lhe possibilite administrar uma casa com 31 pares”, disparou o comunista.
Bastante calejado, o referido governista lembrou que, em 1987, o então governador Epitácio Cafeteira pressionou a Câmara para eleger presidente o próprio sogro, o vereador Hilton Rodrigues. A Câmara mostrou independência e elegeu Raimundo Assub.
“O governador Flávio Dino não vai pressionar ninguém, não deve se intrometer nessa história de Câmara, até mesmo como forma de não passar vexame igual ao de Cafeteira”, afirmou o aliado.