O vereador Cézar Bombeiro (PSD) manifestou-se preocupado com a situação de milhares de famílias de São Luís, que segunda-feira, (22), estão pagando um transporte coletivo mais caro e com reajustes diferenciados que variam entre 6,45% e 22%, o que precisa ser esclarecido e que pode perfeitamente ser questionado pelo Ministério Público e pelo Procon. O argumento de que o reajuste faz parte da concorrência pública dos transportes coletivos de 2016, nos remete ao questionamento de que os empresários não fazem a sua parte, relata o vereador.
Sobre o assunto, o parlamentar do PSD anunciou que “com o reinicio dos trabalhados da Câmara Municipal, vou pedir aos colegas um debate sobre a questão de direitos e deveres que constam da concorrência pública para que possamos estabelecer o cumprimento das regras com a responsabilização dos infratores”.
Cézar Bombeiro assegura que “o transporte coletivo continua deficiente e bem precário. Os vícios de favorecimento de empresários com setores da cidade foram mantidos; as viagens são bastante demoradas, o número de coletivos não satisfaz a demanda; as constantes panes mecânicas que deixam trabalhadores em ruas e avenidas da cidade”.
Dando continuidade a sua argumentação ele acentua que “ não há a livre concorrência o que escraviza a população que fica a mercê dos interesses e boa vontade dos empresários, além de que são cada vez mais frequentes muitos coletivos que não passam por limpeza e com o inverno em alguns entra água pelas janelas e portas, o que caracteriza uma alta deficiência do serviço de fiscalização municipal”.
Lamenta o vereador da social democracia: “Mesmo com as constantes denuncias de usuários, feitas diariamente, através da mídia, não há uma fiscalização para a retirada de circulação dos coletivos depreciados, o que enseja a que a população continue sendo tripudiada em seus direitos”
Favorecimento
Na sua fala ele assinala que “Infelizmente, os empresários são aliados de gestores públicos, o que tende o favorecimento das suas pretensões, mas não se pode de maneira alguma penalizar a população sofrida em um momento sério de crise, em que os governos municipal e estadual excluem os servidores públicos de reajustes salariais.
Cézar Bombeiro registra que o salário mínimo que era de R$ 937,00 passou no dia primeiro deste mês para R$ 954,00 com o reajuste insignificante de R$ 17,00, o correspondente a 1,88%. “O trabalhador e o servidor público vão receber o mísero reajuste no inicio de fevereiro, mas já estão pagando os novos valores das passagens dos transportes coletivos, com as mesmas deficiências”, enfatiza ele.