Um grupo de taxistas de São Luís viajou, na madrugada desta terça-feira, a Brasília para acompanhar a votação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 28, que estabelece uma série de normas ao transporte privado por aplicativos de internet, que ameaça inviabilizar serviços como o Uber. A comitiva maranhense se juntará a profissionais do ramo de táxi de todo o país, que tentarão pressionar os senadores a aprovar a proposta.
O grupo de São Luís é oriundo do bairro Aurora e é liderado pelo taxista Marinho, um dos que integra a linha de frente do movimento de resistência ao Uber, sob a alegação de que o aplicativo impõe concorrência desleal no transporte particular de passageiros, uma vez que não paga os mesmos tributos cobrados dos taxistas.
De autoria do deputado federal Carlos Zarattini (PT/SP), o PLC 28 vem sendo chamado de retrocesso por quase todos os setores da sociedade brasileira. O argumento é que a aprovação do projeto só interessa aos grupos empresariais que dominam o segmento e táxi, com o agravante de que manterá os preços considerados abusivos e a prestação de um serviço de má qualidade. Assista ao vídeo: