Ricardo Murad reafirma candidatura majoritária como opção ao fiasco comunista no Maranhão

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Ricardo Murad anunciou dedicação exclusiva ao seu projeto político

Em conversa descontraída com jornalistas e blogueiros, em sua residência, na tarde desta quarta-feira (25), o ex-secretário de Saúde e ex-deputado Ricardo Murad reafirmou sua disposição de disputar a eleição majoritária em 2018. Sem confirmar se concorrerá ao governo ou a uma vaga de senador, Ricardo, que já oficializou seu ingresso no Partido Republicano Progressista (PRP), apontou o desgaste do governo comunista de Flávio Dino (PCdoB), cuja popularidade, segundo ele, vem “derretendo” desde o início do mandato.

Ricardo reforçou o teor da carta que divulgou há dois dias, na qual revelou que passou o último ano concentrado em estudos para definir um plano de governo viável para o Maranhão, que dê ao estado as condições adequadas de desenvolvimento e melhor qualidade de vida ao povo. No entanto, disse ainda não ter definido a qual cargo concorrerá, embora seu discurso exprima, nas entrelinhas, a preferência pelo Palácio dos Leões. “Nunca escondi de ninguém o meu desejo de ser governador. Mas, hoje, se eu não realizá-lo, não morrerei por isso”, declarou, com a franqueza que sempre marcou sua trajetória política.

O ex-deputado recordou a época em que foi presidente da Assembleia Legislativa, no final dos anos 80, quando deu autonomia administrativa à Casa. Lembrou também da sua passagem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), no último mandato da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), período em que o atendimento hospitalar na rede pública estadual alcançou nível de excelência, por meio de um modelo revolucionário de gestão, baseado em investimentos maciços na construção de hospitais e na melhoria dos estabelecimentos já existentes, além do reforço das equipes de atendimento, por meio da contratação de mais profissionais.

Mudança de partido

Ricardo Murad recebeu jornalistas de blogueiros para falar do seu projeto político

Sobre o seu novo partido, Ricardo Murad disse ter feito a escolha certa, tendo em vista o espaço que lhe foi oferecido para por em prática o seu projeto político. Por outro lado, assegurou que sua saída do PMDB não provocou traumas. “Deixei o PMDB, mas mantenho a amizade de sempre com as lideranças do partido”, garantiu, revelando que todos os dias conversa com Roseana.

O ex-secretário de Saúde também levou para o PRP a deputada estadual Andréa Murad, sua filha, que em 2018 concorrerá a uma cadeira na Câmara Federal, e o deputado estadual Sousa Neto, seu genro, já em franca articulação visando à renovação do mandato. Outro que confirmou que disputará mandato eletivo ano que vem é o ex-vereador Severino Sales, presidente estadual do PRP, com quem Ricardo viajará, nos próximos dias, a São Paulo para uma reunião com as lideranças nacionais da legenda para discutir estratégias para o próximo pleito.

Fiasco comunista

Ao avaliar o desempenho do atual governo, Ricardo foi taxativo ao afirmar que Flávio Dino não cumpriu as promessas que fez aos maranhenses em campanha, pois não foi capaz de transformar em prática o discurso de mudança que repetiu exaustivamente no palanque. Para ele, o resultado do fiasco administrativo dos comunistas é a queda de popularidade do governador dia após dia. “Flávio Dino tem hoje, no máximo, 35% de preferência do eleitorado. Para quem venceu a eleição ao governo com 68% dos votos válidos, trata-se de um duro golpe, uma prova inequívoca de desgaste”, avaliou.

Ricardo Murad opinou que os cargos de governador e presidente da república guardam um diferencial em relação aos demais cargos eletivos, cuja escolha depende muito mais da vontade popular do que de qualquer influência ou poder de convencimento. Segundo ele, tal tendência se dá em razão da capacidade do povo de avaliar se uma gestão está sendo ou não bem sucedida. Completou afirmando que qualquer comparação entre o governo Flávio Dino e o anterior é desfavorável ao comunista.

Enquanto não anuncia qual cargo disputará, Ricardo Murad segue animado com o cenário político local. Reforçam seu entusiasmo números de recentes pesquisas, feitas por diferentes institutos. “A última pesquisa de intenções de votos para o governo feita pela Escutec teve um resultado nada favorável a Flávio Dino. No dia seguinte, a Exata também fez uma pesquisa, mas o Palácio dos Leões não divulgou os números, sinal de que a tendência se repetiu”, comparou Murad, avisando que a partir de agora se dedicará integralmente à construção do seu projeto eleitoral.

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