Cerca de 1 mil profissionais de saúde que trabalham no Hospital Carlos Macieira e que mantêm vínculo empregatício com a terceirizada Gerir ainda não receberam os salários do mês de agosto. O pagamento, que costuma sair todo dia 30, deveria ter sido efetuado até o quinto dia útil deste mês, mas até agora não há previsão de quando será creditado.
Estão sem vencimentos enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, maqueiros e trabalhadores que fazem serviços gerais. Em contato com a matriz da Gerir, em Minas Gerais, os servidores foram informados que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já fez o repasse de agosto à terceirizada e que todos os outros profissionais contratados pela empresa, lotados em outras unidades de saúde do Estado, já receberam seus vencimentos.
Dissídio
Também está pendente, desde fevereiro, o pagamento do dissídio coletivo aos enfermeiros. Como não houve acordo entre a empresa e o sindicato da categoria na última negociação salarial, a Justiça trabalhista arbitrou um percentual de reposição salarial à classe, até hoje não repassado aos servidores.
O atraso salarial impõe uma segunda obrigação ao governo: a de fiscalizar o pagamento aos servidores, que têm a árdua missão de salvar vidas e não podem, em hipótese alguma, ficar insatisfeitos no ambiente de trabalho, para que seu desempenho não seja comprometido.