Por coincidência ou não, o acesso ao site do sindicato (www.sinpolma.org.br), no qual estão publicadas as denúncias de descaso governamental com a segurança pública e com os profissionais que atuam no sistema, foi bloqueado em todas as unidades da Polícia Civil do Maranhão. Por meio de sua página na internet, a entidade denuncia, quase diariamente, casos de má gestão da segurança pública no estado.
Ao longo do início da atual gestão, o Sinpol vem expondo as mazelas e descasos com os serviços e servidores da segurança. São instalações prediais na iminência de desabar; policiais civis fazendo guarda de presos até de justiça, caracterizando desvio de função; falta de valorização do Policial Civil; assédio moral; entre outros problemas que se agravam diariamente pela falta de visão administrativa dos nossos governantes.
Um dos textos postados traz a seguinte informação, seguida de um questionamento: “Sobrou também até para o site do Sinpol-MA, que, inexplicavelmente, está bloqueado em todas as unidades policiais que utilizam o link da Secretaria de Segurança, em São Luís. Há mais ou menos um mês, os policiais civis não conseguem acessar o site institucional pelo computador. Agora, saber de notícias informativas sobre atividades do sindicato, só pelo celular, ou pelo computador de casa. Censura? Represália? Quem está por trás disso tudo?”.
Sindicato repercute notícia do blog
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol-MA) repercutiu em seu site notícia publicada por este blog, na última sexta-feira (25), sobre o corte de energia na Delegacia de Paraibano, município do leste maranhense, distante 518,6 km de São Luís. Publicada sob o título “Apagão na Segurança”, a matéria informa que o fornecimento de energia foi interrompido por falta de pagamento de duas faturas.
O Sinpol confirma a informação do blog e vai além, afirmando que é “crítica e caótica a situação nas delegacias do interior do estado”. A entidade cita ainda a pane no sistema operacional da Polícia Civil, o SIGO, “outro absurdo que afetou a prestação de serviços a milhares de maranhenses”.