Respeito, condições dignas de trabalho e valorização do professor. Foram esses os pontos levantados na tarde desta sexta-feira (25) por professores e pelo educador, que também é deputado estadual, Wellington do Curso (PP). Wellington foi chamado pelos professores da Rede Pública Municipal e compareceu na manifestação, que ocorreu próximo à Ponte do São Francisco. O objetivo era sensibilizar o Prefeito de São Luís, a fim de que, ao menos, se reunisse com os professores de São Luís.
Os professores estão em greve há 26 dias, como forma de protesto pela falta de condições das escolas públicas, além da desvalorização da categoria e da omissão do Prefeito que ignora os anseios da educação pública.
“Estamos na luta há tempos. O Prefeito, de forma irresponsável, nos ignora. Maltrata a educação e desrespeita os professores. Ocupamos a Secretaria de Educação não para fazer baderna, mas sim para chamar atenção e ver se, assim, pelo menos, eles nos ouvem”, disse a Professora Elisabeth, presidente do Sindedicaçao.
Ao ouvir os professores, Wellington reafirmou o seu compromisso com a categoria e colocou-se à disposição.
“Nosso posicionamento é em defesa da educação pública de qualidade. São 26 dias de uma greve que mostra a negligência de Edivaldo Holanda, que de forma irresponsável, desrespeita os nossos professores. O Prefeito desrespeita a educação e não atende professores em greve há 26 dias. Enquanto deputado estadual, não possuo a competência para solucionar a problemática em questão, mas coloco-me à disposição para intermediar esse diálogo entre categoria e Prefeitura. Por isso, utilizei a tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar um posicionamento por parte do Prefeito. Caso até segunda-feira ele não se manifeste, estarei buscando auxílio na OAB e Ministério Público. O Prefeito de São Luís precisa entender que professor tem que ser respeitado!”, disse o professor e deputado Wellington.
Essa não é a primeira vez em que os professores do município sofrem com o descaso do Prefeito de Edivaldo Holanda (PDT). Em 2014, os professores fizeram uma paralisação de quase 100 dias e permaneceram acampados e acorrentados na sede da Prefeitura por 23 dias. A solicitação dos professores não é apenas quanto a reajuste, mas sim condições adequadas de trabalho e escolas dignas para a rede pública municipal a fim de garantir a aprendizagem plena dps estudantes ludovicenses.