O coronel da Polícia Militar do Maranhão Allan Kardec fez um desabafo em sua página no Facebook que reascende a polêmica sobre a morte de criminosos em confronto com a polícia ou por cidadãos que reagem a assaltos e a outras abordagens. Ao comentar o caso de um sargento da PM de Minas Gerais que matou um bandido que tentou assaltá-lo, na companhia de dois comparsas, e teve a prisão decretada, ele externou toda a sua insatisfação com o desfecho do episódio.

Ao lamentar a prisão em flagrante do sargento, que chorou ao saber que seria punido por defender a própria vida, o coronel, que é lotado em Imperatriz, descarregou toda a sua revolta com o tratamento dado ao fato pelas autoridades. O oficial de alta patente condenou duramente a postura de representantes dos direitos humanos, que costumam se posicionar a favor de criminosos, por eles taxados de vítimas da sociedade.

“Creio que essa turma que enverga vergonhosamente o manto dos Direitos Humanos, são, nada menos, que bandidos elitizados a serviço da institucionalização da criminalidade. CRÁPULAS!”, escreveu o coronel. Leia abaixo:

Ele afirmou que de forma alguma deseja o mal à coordenadora dos Direitos Humanos de Minas Gerais e diretora da ONG Ação Cidadania, que em entrevista parabenizou o Estado por ter agido rápido e prendeu o policial, a quem chamou de assassino. A ativista ainda fez a seguinte declaração: “Imaginem quantos mais jovens como esses seriam mortos em vão? A truculência policial tem que parar. Os jovens vítimas da sociedade precisam de amor, não de tiros”.

Diante da defesa explícita da representante dos direitos humanos aos criminosos, Allan Kardec disse que  fica a imaginar se um bandido marginal viesse a fazer mal a algum integrante da família dela, ou a ela mesmo, como por exemplo: sequestrar, torturar, estuprar, lesar ou matar. “Só gostaria de ver a cara dela e a sua reação”, disse.