Em nota divulgada no no último dia 3, a Associação de Delegados de Polícia do Estado do Maranhão (Aepol) condenou a proposta enviada pela cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que prevê sua exclusão de de outras entidades representativas da classe policial do Conselho da Polícia Civil. A medida foi considerada “reprovável”, despropositada”, “antidemocrática”, “anticlassista” e “prejudicial à instituição”.
Entre as prerrogativas do Conselho da Polícia Civil está a de regulamentar a eleição para a escolha do delegado-geral, observando a previsão da data, composição da comissão eleitoral e assuntos pertinentes ao voto. A Adepol pede que sejam mantidas as entidades de classe na composição do Conselho de Polícia Civil, de forma que a gestão dê-se forma democrática, com respeito à independência funcional dos delegados no exercício das atividades funcionais de natureza jurídica.
Sem diálogo
A Adepol também criticou a ausência absoluta de diálogo e de respostas do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, e do delegado-geral de Polícia Civil, Lawrence Melo, aos expedientes sobre o diagnóstico da Polícia Civil e reiteradas solicitações de audiência. Leia a nota, na íntegra: