O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), está promovendo o caos em São Luís nestas primeiras semanas do seu segundo mandato. Omisso, recluso, distante do povo e totalmente inoperante em relação aos serviços públicos básicos, o pedetista não é nem sombra do ser carismático e cheio de propostas que desfilou por dezenas de bairros durante a campanha política. E assim vai provando, dia após dia, que sua reeleição foi um péssimo negócio para a população da capital.
Exemplos de descaso não faltam neste início da segunda gestão de Edivaldo. O colapso na limpeza pública, motivado por um calote de R$ 20 milhões aplicado na empresa que presta o serviço, é um deles. Em diversos pontos da cidade, toneladas de lixo estão acumuladas, inclusive próximo a escolas, como a Unidade Integrada Luís Viana, na Alemanha, onde os alunos são obrigados a driblar um extenso rastro de sujeira e a inalar um odor insuportável antes de entrar em sala de aula.
Nem mesmo o transporte coletivo, que passou por uma licitação apresentada em campanha como feito espetacular realizado por Edivaldo, resultou na melhoria que os usuários tanto esperam e precisam. Pelo contrário, em algumas áreas da cidade, o serviço fez foi piorar, com extinção de linhas e frota tão sucateada como antes. A imagem de um ônibus com uma das rodas dianteiras quebradas reflete com precisão a má gestão do transporte, um drama que atinge centenas de milhares de cidadãs e cidadãos e que parece estar longe do fim.
A paralisação da reforma e ampliação do Hospital da Criança, no bairro Alemanha, é outro caso que escancara a incompetência e a desfaçatez de um prefeito que prometeu dotar a unidade de saúde com estrutura de excelência e espaço suficiente para atender com qualidade e dignidade os milhares de pacientes infantis que ali dão entrada mensalmente. Anunciada como uma das obras mais grandiosas da parceria firmada entre governo e prefeitura, a reforma do Hospital da Criança parou tão logo Edivaldo confirmou sua reeleição e desde então jaz como um elefante branco, para desgosto de quem confiou no discurso falacioso que marcou a campanha do pedetista.
No fundo, o povo sabia que Edivaldo não merecia uma segunda chance. Ciente da rejeição, o prefeito e seu grupo político investiram pesado em obras eleitoreiras e na compra de consciências para viabilizar a manutenção do poder que agora massacra a cidade e seus habitantes.