O Governo do Maranhão já recebeu mais de R$ 5 bilhões este ano em repasses federais – sem contar a arrecadação estadual. Ainda assim, o governador Flávio Dino (PCdoB) insiste em contrair empréstimos junto a instituições financeiras nacionais e internacionais. Só em 2016, o comunista já fez três operações de crédito, que totalizam uma dívida acumulada de cerca de R$ 650 milhões, a ser paga pelos contribuintes.
Parece até que a União não destinou um único centavo ao Maranhão de janeiro até a presente data. Mas uma breve consulta ao Portal da Transparência do Governo Federal desfaz qualquer dúvida quanto aos repasses feitos ao governo maranhense. Foram exatos R$ 5.157.267.720,88 (cinco bilhões, cento e cinquenta e sete milhões, duzentos e sessenta e sete mil, setecentos e vinte reais e oitenta e oito centavos). Só para a educação foram mais de R$ 600 milhões. Outros R$ 304 milhões foram enviados para gastos em saúde.
Ignorando o montante bilionário em verbas federais, Flávio Dino continua ávido por recursos extras, acreditando que o maior volume de dinheiro gerará não só dividendos financeiros, mas também políticos, de modo a fortalecer o poder e a influência dos comunistas.
No presente exercício, Flávio Dino já pediu dinheiro emprestado à Caixa Econômica Federal (duas vezes) e ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). O crédito mais recente foi votado e aprovado pela Assembleia Legislativa no último dia 17 , em regime de urgência, atendendo à recomendação do Palácio dos Leões.
A repercussão desse último empréstimo foi negativa e os comunistas já dão sinal de que podem desistir dos R$ 440 milhões disponibilizados pela Caixa para investimento em estradas, abastecimento de água e compra de viaturas policiais.
Amargando desgaste de imagem dia após dia, o governador estuda abrir mão dessas benfeitorias por entender que o endividamento pode causar estrago ainda maior à sua já abalada popularidade.