O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à cassação da candidatura de Gilberto Aroso (PRB) a prefeito de Paço do Lumiar. Acusado de frustrar licitação e de falsificar documento público, durante sua gestão (2005-2008), Gilberto foi condenado pelos dois crimes e preso, em março deste ano, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A recomendação pelo indeferimento do registro da candidatura, assinada pelo procurador regional eleitoral Thiago Ferreira de Oliveira, foi emitida após análise de recursos interpostos pela coligação “De Novo Trabalhando pelo Povo”, pela qual o prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro (PSDB), concorre à reeleição, e pelo Ministério Público Eleitoral.

Na análise dos dois recursos, o procurador reconheceu a inelegibilidade de Gilberto Aroso, que está liberado, até agora, para disputar a eleição graças a um recurso suspensivo concedido pelo desembargador Jorge Rachid, então no exercício da presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Em sua manifestação, Thiago Ferreira de Oliveira recomenda à Justiça o provimento dos recursos da coligação de Josemar e do MPE por reconhecer que há causa para a inelegibilidade.

No mesmo parecer, o procurador manifestou-se pelo não conhecimento, por ilegitimidade recursal, e, acaso conhecidos, pelo provimento dos recursos da coligação “Vai dar Certo”, do candidato a prefeito Domingos Dutra (PCdoB), e da coligação “A Vontade de Todos”, de Gilberto Aroso, por haver causa de inelegibilidade, prevista em lei.

Thiago recomendou, também, o conhecimento e, no mérito, o desprovimento dos recursos interpostos por Gilberto Aroso e pelo seu partido, o PRB, por considerar desnecessária a dilação probatória e por não haver prejuízo aparente.

Presos incendiaram o Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas (CDP) na tarde deste sábado. Imagens que circulam em redes sociais mostram um pavilhão em chamas e detentos em meio às labaredas. Um forte aparato policial foi destacado para o presídio para conter o motim.

Fonte do blog informou que a rebelião é comandada por presos ligados às facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), originárias das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, que arregimentaram membros em São Luís.

O motivo do motim seria as condições desfavoráveis que às detentos quais os detentos alegam estar sendo submetidos no Cadeião.

Os amotinados estão armados com chuços e outros tipos de armas brancas. Ainda não há informação oficial sobre reféns, mortos ou feridos.

Reunidos no pátio do Cadeião, aos gritos, os rebelados escreveram no chão as siglas “CV” e “PCC”, facções que estão comandando a revolta. Também usaram lençóis para formar as letras que identificam os grupos criminosos. Com celulares, filmaram o sobrevoo do helicóptero da polícia, que monitorava toda a movimentação.

É a primeira rebelião enfrentada pelo governador Flávio Dino em quase 21 meses de gestão. Assista ao vídeo, gravado pelos próprios rebelados e transmitido via Whatsapp:

Presos deram inicio a uma rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O motim está restrito, até agora, ao Centro de Detenção Provisória (CDP), o popular Cadeião.

Ainda não há informações sobre reféns, mortos ou feridos. Nem sobre os possíveis estragos causados pelos detentos no presídio.

Não se sabe, também, quais reivindicações dos presos rebelados. Mas uma coisa é certa: os envolvidos integram uma ou mais facções criminosas que disputam o controle do tráfico em São Luís e no complexo prisional, espalhando clima de terror em toda a cidade.

Nesta sexta-feira, o Comando Geral da Policia Militar já havia transmitido um alerta geral para toda a tropa, em razão da ameaça não só de rebelião, mas também de novos ataques incendiários a ônibus. Veja abaixo:

O candidato a prefeito de São Luís, Wellington 11(PP), da coligação “Por Amor a São Luís”, e seu vice na chapa, Roberto Júnior (PSB), fizeram campanha na tarde desta sexta-feira,23, no bairro do Vinhais, em mais uma “Caminhada da Virada”.

Com concentração às 16h na avenida em frente o Nosso Canto, a caminhada seguiu o roteiro do que vem acontecendo em todas as caminhadas. Muita festa e empolgação para receber o candidato da verdadeira mudança.

Por onde passava, Wellington era recebido com a alegria e a esperança de quem quer um prefeito de verdade e que seja presente durante os quatro anos. Os moradores saiam nas portas de suas casas para cumprimentar, abraçar e tirar fotos e claro, reivindicar melhorarias para São Luís.

“ Queremos um prefeito que traga realmente a mudança para nossa cidade. Não precisamos de um prefeito que trabalhe apenas em ano de eleição. Wellington é o melhor candidato e estamos juntos”, disse Simone, comerciante do Vinhais.

Para Wellington, um prefeito que trabalha apenas nos últimos seis meses de seu mandato, próximo às eleições, não merece continuar e revela a falta de compromisso com o povo.

“ Durante três anos e seis meses a população sofreu com a má gestão e a negligencia do atual gestor e a promessa de mudança não se cumpriu. Chegou a hora de darmos a resposta nas urnas. São Luís precisa de um prefeito presente e com atitude para resolver os problemas. E é isso que vamos fazer”, afirmou Wellington.

Encontro

Depois da caminhada, Wellington cumpriu mais dois compromissos de sua agenda. Ele se reuniu com líderes de juventude no auditório do Hotel Ponta d’Areia , na península. Cerca de 100 jovens ouviram atentamente as propostas do plano de governo de Wellington para a juventude. Entre elas, o passe livre para os estudantes.

Os jovens ouviram de Wellington que, diferentemente do que os outros candidatos falam, é sim possível implementar o passe livre na capital. “ vamos realizar os studos técnicos e definir quem terá direito ao benefício e onde vamos conseguir os recursos para subsidiar o passe livre. É possível e vamos realizar”, afirmou.

O prefeito de Afonso Cunha, José Leane (PMDB), emitiu um cheque sem fundo, no valor de R$ 6 mil, para pagar o cachê da cantora Fabrícia & Banda, contratada para fazer show na festa de lava-pratos do Carnaval deste ano na cidade. Como se não bastasse o calote, o gestor cometeu crime de improbidade, já que o cheque, do Banco do Brasil, assinado por ele próprio, é da prefeitura, portanto, um documento oficial, que não poderia ser usado para o fim ao qual se destinava.

O então empresário da banda, Daniel Moura, proprietário da Plataforma All Music, sediada em Fortaleza (CE), conta que o combinado entre José Leane e a artista foi o seguinte: parte do cachê seria pago em dinheiro e o restante, em cheque. Para evitar uma possível inadimplência, o empresário exigiu que fosse dado como garantia um cheque da prefeitura. O prefeito concordou e o show aconteceu, no primeiro sábado após o Carnaval.

Detalhe: o cheque foi preenchido para a data de 12 de março, mas, na véspera, o empresário que contratou a Plataforma All Music, dono de um escritório sediado na cidade de Esperantina (PI), ligou para pedir o número da sua conta bancária, garantindo que creditaria o dinheiro imediatamente. Assim, ele não precisaria depositar o cheque da prefeitura, o que poderia complicar José Leane.

Nenhuma coisa nem outra: a quantia não foi creditada e o cheque voltou. Daniel ainda fez uma segunda tentativa de descontar a quantia, mais uma vez sem sucesso.

Passados sete meses, a dívida persiste, sem qualquer previsão de quando será quitada. Indignado, o empresário autenticou cópia do cheque em cartório, a fim de se respaldar e denunciar o calote.

A Plataforma All Music presta serviços de consultoria, agenciamento e representação artística, estrutura de palco, som e demais.

Em seu mais recente programa eleitoral, o candidato Wellington (PP) faz um desafio ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). O progressista propõe ao adversário que se disponha a debater com ele, cara a cara, os problemas e as possíveis soluções para São Luís.

Wellington disse estar feliz pela dimensão que ganhou sua candidatura, nascida genuinamente dos anseios do povo por mudança de verdade. Mas também se declarou triste, pelos ataques covardes e mentirosos que vem sofrendo durante a campanha, desferidos por setores da imprensa e da blogosfera alinhados ao projeto de poder palaciano. “Inventaram um terreno que nem é meu. Inventaram dívidas que eram pendências que estavam sendo discutidas”, desmentiu, garantindo que nada disso o abalou, por ter certeza da correção de sua vida.

O progressista condenou a ausência de Edivaldo na maioria dos debates e o fato de ele ter abandonado a cidade que o elegeu em 2012 nos primeiros três anos da sua criticada gestão. “O prefeito passou três anos desaparecido, fugindo dos problemas da cidade. Só reapareceu nos últimos seis meses antes da eleição. Mesmo assim, apenas na TV, para mostrar uma cidade que não é a mesma onde eu e você vivemos”, lembrou.

Wellington diz ser adepto do debate franco, do olho no olho, e que espera enfrentar o prefeito no segundo turno, quando os tempos de ambos no horário eleitoral serão iguais. “Homem público tem que ser de fato público. Mas tem que ser, acima de tudo, homem de verdade. E faltou essa virtude a quem jogou a pedra e escondeu a mão”, arrematou o candidato progressista, em recado direto a Edivaldo. Assista:

O prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro (PSDB), vem obtendo importantes apoios à sua reeleição na reta final da campanha. No últimos dias, aderiram ao palanque do prefeito milhares de lideranças comunitárias expressivas do município e um dos empresários mais fortes da cidade.

Em reunião no Maiobão, com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, Josemar foi prestigiado por mais de 2 mil lideranças, de diversas localidades luminenses.

O prefeito também firmou aliança com o empresário Baiano, que atua no ramo de venda de material de construção. Candidato a deputado estadual em 2014, Baiano obteve mais de 4 mil votos e reafirmou seu nomo como líder político de peso, com futuro promissor na vida pública.

Outras 100 lideranças do conjunto Paranã também se uniram ao prefeito prometeram defender sua reeleição até o último instante, assim como mais de 200 líderes da comunidade Habitar com 200 lideranças. Nas duas reuniões, o clima foi de otimismo, com manifestações de apoio que reforçaram a certeza na vitória nas urnas em 2 de outubro.

Com adesões diárias à sua campanha, Josemar Sobreiro vai pavimentando seu caminho rumo à renovação do mandato.

Por entender que o prefeito de Timon e candidato à reeleição, Luciano Leitoa (PSB), utilizou as cores de seu partido, vermelho, amarelo e laranja, nos logradouros públicos da cidade, como forma de propaganda eleitoral indireta, o juiz da 94ª zona eleitoral de Timon determinou que a prefeitura repinte todos estes locais na cor branca. A decisão foi tomada no final da tarde desta sexta-feira, 23, e deverá ser cumprida até o meio-dia de amanhã, sábado, 24, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 8 mil.

A prefeitura de Timon iniciou esta semana uma série de ações em virtude das eleições municipais, que serão realizadas no próximo dia 02 de outubro, como sinalização horizontal de ruas e a pintura de praças, postes, meio-fio, calçadas e demais logradouros públicos nas cores que representam o partido do prefeito: vermelho, amarelo e laranja, o que é vedado pela legislação eleitoral.

A atitude foi entendida pelo juiz eleitoral como propaganda irregular, por estar utilizando a estrutura da prefeitura para fazer propaganda indireta para o candidato a prefeito. A decisão deve ser imediatamente cumprida pelo candidato, que inclusive já foi intimado pela justiça eleitoral.

O juiz da 94º Zona Eleitoral, Francisco Soares Reis Júnior, deferiu o pedido de tutela de urgência e determinou que, “os representantes se abstenham de realizar pichação, inscrição a tinta ou qualquer tipo de pintura, com suas cores de campanha, nos bens de uso comum para fins eleitorais, bem como para que, até às 12h do dia 24/09/2016, proceda à retirada das pinturas já realizadas com tais cores nas avenidas Jaime Rios, Teresina, João Paulo II, Benedito Ferreira Campos (antiga Avenida nº 01) e avenida Luís Firmino de Sousa, pintando os mencionados equipamentos urbanos com tinta branca, sobe pena de multa no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais), em caso de descumprimento”. Segue trecho da decisão:

O candidato a vereador de São Luís Aníbal Lins (90121) vem comprovando porque é um dos favoritos a conquistar uma vaga na Câmara de Vereadores da capital maranhense. Em sua plataforma de trabalho proposta para a atividade parlamentar, Lins defende um plano integrado de incentivo à agricultura familiar, como forma de abastecer os municípios da ilha e gerar renda pra milhares de famílias.

Ao defender a viabilidade de sua proposta, Aníbal Lins destaca que algumas ações em São Luís só podem ser pensadas de maneira conjunta com os outros três municípios da Grande Ilha. “Nós precisamos de um plano de agricultura que garanta o abastecimento da nossa ilha, gere emprego e renda e preserve os recursos naturais do nosso ecossistema. É preciso vontade política para reunir diversos atores em torno dessa causa e eu vou lutar para promover essa articulação”, garantiu o candidato.

Atualmente quase todo o alimento consumido na Grande São Luís é oriundo de outros estados e a pouca produção de São Luís se resume uma pequena variedade de legumes, verduras, hortaliças e frutas. Aníbal Lins promete incentivar a inclusão de novas culturas e lutar pelo apoio a linhas de crédito e outras formas de melhorar a infraestrutura de produção.

“O pequeno agricultor precisa ter no poder público um parceiro. Com investimento na agricultura familiar – dentro de um projeto de manejo sustentável dos recursos disponíveis – é possível garantir maior produtividade e alimentos de qualidade e a preços menores para todos que residem na nossa ilha. Essa ação conjunta é necessária, porque os números revelam que a população vem crescendo rapidamente e precisamos garantir alimento para todos”, lembra Lins.

Projeto Mais Peixe

Percorrendo as comunidades rurais de São Luís, Aníbal Lins também constatou o grande potencial para a produção de pescados e mais uma vez a falta de apoio por parte do poder público. Aníbal vai propor e lutar pela implantação de medidas para o aumento da produtividade, tais como fortalecimento de cooperativas, parcerias com instituições de pesquisas e qualificação do processo de produção.

“Assim como na agricultura, quero propor um plano integrado para incentivo à produção de pescados em açudes na Grande Ilha. Temos um povo destemido e trabalhador e estou certo de que com os investimentos podemos produzir ainda mais e gerar emprego e renda para nossa população”, garante Aníbal Lins.

Para conhecer todas as propostas de Aníbal Lins, 90121, acesse www.aniballins.com.br. Você também acompanhar as ações do candidato em www.facebook.com/anibal.lins e www.instagram.com/anibalslins.

A Câmara Municipal de Aldeias Altas marcou para a próxima terça-feira, dia 27, o julgamento das contas do ex-prefeito e até agora candidato Zé Reis (PP) referentes ao exercício de 2008, já desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Por ampla maioria, os vereadores deverão torná-lo inelegível para o pleito de 2 de outubro.

Mesmo com a pendência na prestação de contas de 2008, Zé Reis, que foi prefeito de Aldeias Altas por dois mandatos, de 2005 a 2012, tenta voltar ao comando do município. Mas sua pretensão está com os dias contados, o que já é dado como certo por grande parcela da classe política e pela maioria da população da cidade.

José Reis Neto foi um dos 1.319 gestores públicos maranhenses com contas desaprovadas pelo TCE. A lista foi divulgada em 15 de agosto. Uma vez condenado pela Câmara Municipal, ele será enquadrado como ficha suja e perderá o direito de se candidatar a qualquer cargo eletivo.

Ao analisar as contas do último ano do primeiro mandato de Zé Reis, o TCE constatou que ele efetuou gastos não devidamente comprovados, que lhe renderam condenação e multa de R$ 44.416,00.

Em junho deste ano, o ex-prefeito foi favorecido pelo próprio TCE com um recurso suspensivo e tornou-se apto a concorrer ao pleito, o que causou insatisfação e revolta em grande parcela do povo e das lideranças que almejam melhor destino para Aldeias Altas.

Reação

A reação foi imediata. Contrários à polêmica decisão da corte de contas, 10 dos 11 vereadores do município deflagraram movimento para apreciar as contas do ex-prefeito quanto antes, a fim de confirmar sua inelegibilidade.

Pelo visto, a manobra articulada por Zé Reis para retomar a Prefeitura de Aldeias Altas não vingou. Ele será banido da política, castigo que deveria ser aplicado a todo mau gestor.