Pesquisa Ibope foi contratada pela TV Mirante e ouviu 805 eleitores, durante 5 dias
Pesquisa Ibope contratada pela TV Mirante e divulgada na noite desta terça-feira pela emissora, no JMTV 2ª Edição, confirmou a vice-liderança do deputado estadual e candidato Wellington11 (PP) na corrida pela Prefeitura de São Luís. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que concorre à reeleição, lidera a disputa com uma vantagem que pode ser de nove ou de três pontos en relação ao segundo colocado, levando-se em conta a margem de erro. A deputada federal Eliziane Gama, que já liderou a disputa, agora caiu para a terceira posição.
Em sua primeira pesquisa de intenções de votos para prefeito de São Luís realizada no pleito deste ano, o Ibope ouviu 805 eleitores entre os dias 25 e 30 de agosto. O levantamento trouxe o seguinte resultado:
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se for levada em conta a margem de erro de quatro pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) sob o protocolo Nº MA-08827/2016.
Rejeição
A pesquisa Ibope também mensurou o índice de rejeição de cada uma dos nove candidatos a prefeito de São Luís. Ao mesmo tempo em que é líder, Edivaldo é o que desperta maior repulsa no eleitor da capital. Nada menos do que 37% dos entrevistados disseram que não votarão nele em hipótese alguma. O dado é o que mais preocupa o comitê do candidato da coligação “Pra Seguir em Frente” e pode comprometer os planos do gestor de renovar o mandato.
O candidato com menor índice de rejeição é Wellington11, que registrou apenas 11% nesse quesito, o que lhe confere grande potencial de crescimento.
O candidato a prefeito de São Luís Wellington do Curso (PP) foi o entrevistado de hoje (30) no Repórter Maranhão, telejornal local da TV Brasil. Os temas para as perguntas foram sorteados ao vivo. A entrevista foi reproduzida no site da Agência Brasil e repercutida pela versão online da revista Isto é e pelo site BOL, pertencente ao grupo UOL.
Confira abaixo a entrevista:
Wellington lamentou que São Luís tenha saltado do 21º para o 3º lugar no ranking das cidades mais violentas do país
Repórter Maranhão: De acordo com o Mapa da Violência, divulgado na semana passada, São Luís saltou de 21º para 3º lugar no ranking das cidades mais violentas do país. Sabemos que a segurança é uma área de competência estadual, mas o que poderia ser feito no âmbito municipal para modificar essa realidade?
Wellington do Curso: Quando pergunto às pessoas qual o maior problema enfrentado em sociedade, eles alegam logo falta de segurança pública. Isso é na zona urbana, na zona rural, em todos os lugares. Nós sabemos também que a segurança pública está a cargo do Estado e da União, mas a prefeitura de São Luís, o gestor, o prefeito, ele pode dar uma contribuição na segurança pública. Como? Fortalecendo a guarda municipal, aumentando o efetivo da guarda municipal e que a guarda municipal de São Luís passe a ser uma guarda municipal armada, para que possa dar atenção à sociedade, possa dar atenção à população. Não se combate a violência com violência. Se combate a violência com educação e aí temos um grave problema na atual gestão que não deu atenção à educação.
Repórter Maranhão: A falta de estrutura nas escolas e todos os problemas relacionados na educação municipal ao longo das duas últimas gestões resultaram em um profundo desestímulo de professores e alunos. Como sair desse ciclo e elevar o padrão de educação de São Luís?
Wellington do Curso: Enquanto educador, isso me incomoda. Qual é o problema aí? Não é construir escola. Construir escola, talvez seja a parte mais fácil. Mas o problema não está na estrutura física da construção da escola, principalmente na atual gestão, [está] na falta de atenção às escolas. Professores entraram em greve em 2014 e foram mais de cem dias de greve. Em 2016 foram mais de 40 dias de greve. E qual é a reivindicação dos professores? A reivindicação dos professores não é tão somente a reposição salarial, os professores reclamam também da falta de condições dignas de trabalho. Se o professor que vai exercer a atividade, que vai ensinar não encontra condições dignas de trabalho, você imagina quem está na ponta: o aluno. Escolas depredadas. Nós temos na capital São Luís 281 escolas, dessas, 69 estão em estado deplorável. Doze estão fechadas. Para melhorar os índices, nós precisamos reestruturar as escolas dando condições dignas para os alunos e para os professores desenvolverem suas atividades; dar a remuneração do professor. A remuneração do professor deve ser melhorada. O professor deve ser valorizado. Para melhorar o Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, há a necessidade da construção desses dois fatores: uma boa estrutura para o aprendizado do aluno e a formação, a qualificação do professor.
Participação da telespectadora Babalu Rosa, que gostaria de saber quais as políticas para a saúde da população LGBT e quando será criada a Secretaria Municipal de Direitos Humanos:
Wellington do Curso: Eu sou deputado estadual, estou no meu primeiro mandato e como deputado estadual, no ano passado, eu fui vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e tive a oportunidade de conhecer muitas mazelas e de me aproximar de muitas demandas da sociedade. E como vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, tivemos contatos com o LGBTi, com crianças com autismo, crianças com microcefalia e na nossa concepção, a falta de inclusão na sociedade de São Luís, ela não será resolvida de forma isolada. Então para nós, o público LGBTi será incorporado nas ações da prefeitura de forma globalizada, de forma generalizada. Mas nós temos no nosso plano de governo essa atenção voltada para o público LGBTi. O que falta em São Luís? Falta um planejamento estratégico. Temos no nosso plano de governo, inicialmente, um planejamento estratégico, onde temos metas, objetivos e prazos. Prazos serão desenvolvidos para São Luís, de médio, curto e longo prazo. Então falta um plano LGBT, um plano diretor. Nós não temos um plano de execução. Nós temos um plano de cultura, por exemplo, e um sistema de cultura municipal que não são efetivados. No caso do LGBTi, da mesma forma, precisa-se de efetivação, de políticas públicas que possam contemplar a todos. Na nossa gestão, teremos uma política inclusiva, uma gestão que possa contemplar todas as categorias, todas as pessoas.
Repórter Maranhão: No seu plano de governo, o senhore defende um turismo sustentável na região metropolitana, mas como atrair o turista para essa rota metropolitana, quando ele apenas passa por São Luís e seu destino final é Barreirinhas.
Wellington do Curso: Qual o problema? A falta de atenção para a cultura. Falta de planejamento estratégico em todas as áreas. São Luís precisa de uma reformulação para que nós tenhamos um desenvolvimento econômico com compromisso social e sustentabilidade, nós temos que trabalhar ações integradas para todas as áreas. A cultura não pode fugir disso. Nós temos uma atual gestão que não dá atenção a cultura. Nosso carnaval foi relegado a segundo, terceiro plano. Nós tivemos uma baixa de atividades próximas ao carnaval. Tivemos um decréscimo das atividades próximas do período junino. Precisamos ter uma economia criativa, o desenvolvimento da atenção para a cultura, para o turismo e da geração de emprego. O turista que chega a São Luís e tem um aglomerado de vans próximas ao aeroporto. Ele não tem visitado o centro histórico, ele não tem visitado nossas praias e muito menos os [outros] municípios da região metropolitana. Eles chegam a São Luís e tem ido para Barreirinhas porque não se fomenta a cultura e o turismo. E é muito simples: nós temos um plano de cultura municipal. Todas as ações do gestor, todas as ações do prefeito, simplesmente ele precisa atentar ao plano, não precisa fazer nada mais, precisa simplesmente vontade de fazer. Fala-se em crise, o que se você faz quando está em um momento de crise? Você aperta as finanças e elenca prioridades. Vou dar só um exemplo: a prefeitura de São Luís, na sua peça orçamentária tem previsão de R$ 23 milhões para a publicidade, para a secretaria de Comunicação. E esse orçamento já foi extrapolado, passa de R$ 40 milhões. E essa propaganda não é para desenvolver propagandas educativas de trânsito, meio ambiente e muito menos para atrair agentes, pessoas para o turismo. É feito de forma equivocada, não se elenca prioridades.
Repórter Maranhão: O senhor apresentou um projeto que propõe a criação da política de mobilidade urbana e nele promete reduzir os congestionamentos e criar uma convergência de modais. A cidade possui muitos desafios como a parte histórica e suas particularidades. Como enfrentar esse desafio?
Wellington do Curso: Eu sou autor do projeto de lei do plano de mobilidade urbana para o Maranhão. Nesse plano de mobilidade urbana contempla todas as ações que o governo do estado, que as prefeituras devem desenvolver. Quadruplicamos nossa população em 45 anos. Quando se fala em mobilidade urbana qual o problema que vem à cabeça do cidadão ludovicense? Congestionamento, engarrafamento, antes do transporte de massa, se fala em viabilizar VLT, BRT, monotrilho, nós temos que solucionar o problema dos congestionamentos, engarrafamentos. Nós temos algumas ações que deverão ser desenvolvidas de forma enérgica e de forma imediata. Primeiro: ampliar as interbairros. As interbairros não foram criadas pelo governo do estado ou pela atual gestão. As interrbairros foram criadas pela população para fugir do trânsito caótico, que já se utiliza de vias, de artérias do próprio bairro. Dois: rotas alternativas. O que são essas rotas alternativas? Você chega na Avenida Guajajaras e você tem a Avenida Lourenço Vieira da Silva indo para o São Cristóvão, indo para a Cidade Operária, você tem um congestionamento na avenida principal e na Avenida Lourenço Vieira da Silva. Por que não se utiliza as avenidas paralelas? Nós temos dez avenidas paralelas pra direita e cinco pra esquerda. Não se utilizam por quê? Porque estão todas esburacadas. Então há a necessidade de interbairros, rotas alternativas, passarelas, vias de ônibus e semáforos inteligentes. Um controle, que temos aí no nosso próximo governo, de um centro de operações integradas, para controlar todo trânsito em São Luís.
Repórter Maranhão: O senhor pode fazer suas considerações finais.
Wellington do Curso: São Luís precisa de cada um de nós. Recai sobre nossos ombros a responsabilidade da alternância de poder, mas não só o poder pelo poder. Precisamos que a prefeitura de São Luís tenha um olhar voltado não para a política partidária, mas tenha um olhar voltado para a população, para a cidade. Precisamos de um prefeito que tenha pulso, que tenha determinação, que tenha força de vontade, que tenha coragem e atitude para resolver os problemas. Não sou candidato com um projeto individual. Sou candidato a prefeito de São Luís de um projeto que surgiu das ruas. Nossa campanha, nossa candidatura nasceu no coração da população. Nesse momento eu peço a atenção da população. São Luís precisa de cada um de nós para construir uma nova São Luís, uma nova história.
Nesta quarta-feira (31), a entrevistada no estúdio do Repórter Maranhão será a deputada federal Eliziane Gama (PPS).
Entrevistas
Os nove candidatos à prefeitura respondem a perguntas nas áreas de educação, saúde, esporte, mobilidade urbana, cidadania, infraestrutura e cultura. Os temas são sorteados ao vivo.
A participação do eleitor durante o programa está garantida. Perguntas poderão ser enviadas previamente por meio do telefone (98) 3334-3706, Whatsapp (98) 98506-1296, pelo e-mail [email protected] e ou pela página do Repórter Maranhão no Facebook.
As entrevistas têm duração de 14 minutos. Os candidatos ainda têm 2 minutos para as considerações finais.
A ordem dos entrevistados foi definida por sorteio. As entrevistas são conduzidas pelas jornalistas Ely Coelho e Luanda Belo e transmitidas ao vivo pelo Facebook. A íntegra estará disponível na página do Repórter Maranhão na rede social.
Wellington afirmou que sua administração será plural e marcada pela execução de políticas sociais direcionadas a todos os ludovicenses
O candidato Wellington 11 (PP), da coligação “Por Amor a São Luís”, apresentou nesta terça-feira (30), durante entrevista concedida as jornalistas Ely Coelho e Luanda Belo, no programa Repórter Maranhão, da TV Brasil, várias propostas para os setores da educação, cultura, mobilidade urbana, segurança pública e assistência social.
Wellington também interagiu com o público respondendo questionamentos de telespectadores, que foram gravados e exibidos.
Os temas abordados na entrevista ao vivo, que durou cerca de 16 minutos, foram escolhidos mediante sorteio. O bate-papo completo poderá ser revisto, em breve, no www.tvbrasil.ebc.com.br/reportermaranhao.
Wellington disse que, como prefeito, a partir de janeiro do ano que vem, irá recuperar a estrutura física da rede municipal de ensino objetivando oferecer aos alunos e professores condições adequadas para o aprendizado e trabalho.
O candidato também garantiu a implantação de ações de capacitação e valorização dos profissionais do magistério, que terão, segundo ele, uma política eficaz e concreta de reposicionamento salarial.
Segurança pública
Na segurança pública, o candidato explicou que, mesmo sendo competência exclusiva dos governos estadual e federal, irá adotar medidas que contribuam com o setor, tais como aumento do efetivo da Guarda Municipal e capacitação de seus agentes para que estes possam executar suas funções armados.
“Se você investe corretamente na educação, você forma cidadãos de bem, o que irá refletir automaticamente na diminuição dos índices de violência. Nossa gestão como prefeito será pautada em um planejamento estratégico, que tem como pilares o crescimento econômico e a sustentabilidade”, afirmou.
Wellington 11 defendeu, mais uma vez, a ampliação do trabalho de implantação de vias interbairros; instalação de rotas alternativas; e a criação de um Centro Municipal de Operações Integradas, que reunirá os setores de trânsito e transporte público, por exemplo, e que contará com vídeo monitoramento dos principais corredores urbanos da capital.
Na cultura e turismo, o candidato disse que fará com que sejam cumpridas as leis que regem os dois setores, implantando no orçamento municipal recursos que serão aplicados com o objetivo de tornar as atividades economias criativas geradoras de emprego e renda.
“O atual prefeito está gastando cerca de R$ 23 milhões do orçamento em publicidade pessoal. E praticamente nada foi colocado para a promoção de nossa cultura e turismo. A atual gestão desrespeita as leis, abandonou as manifestações culturais e enxerga a atividade turística com desprezo. Faremos diferente. Todos os agentes que fazem a cultura e o turismo em São Luís estarão conosco, dando sugestões e nos ajudando a governar visando alcanças as metas num período de curto e médio prazo”.]
Wellington 11 também respondeu pergunta da telespectadora Babalu Rosa, do Grupo Solidário Lilás. Ela questionou o candidato acerca de projetos voltados para o público LGBT.
Gestão plural
Wellington afirmou que sua administração será plural e marcada pela execução de políticas sociais direcionadas a todos os ludovicenses.
“Nosso governo será participativo, popular. São Luís precisa de um prefeito presente, que não tenha medos de desafios, que não fuja das suas responsabilidades e que dialogue permanentemente com a população. É desta forma que iremos retirar a capital desta situação vexatória, em todas as áreas, que ela se encontra hoje”, finalizou.
Zé Inácio abordou as intenções de voto da população bequimãoense e destacou o apoio da militância na campanha
O deputado Zé Inácio utilizou a tribuna na manhã desta terça-feira para falar sobre o acompanhamento de algumas candidaturas a prefeito (a) em diferentes municípios do Estado. “Faço questão de destacar que no último domingo (28), no município de Bequimão, nós acompanhamos uma grande caminhada e uma passeata que finalizou com comício e discursos na praça central da cidade”, disse.
Zé Inácio abordou as intenções de voto da população bequimãoense. “A população vem reconhecendo o trabalho do prefeito José Martins, que tem mais de 70% de aprovação. As intenções de votos demonstram claramente que, além do reconhecimento da sua gestão, a população de Bequimão, na sua grande maioria, está apoiando a reeleição do prefeito José Martins, que tem o nosso companheiro Magal, do Partido dos Trabalhadores, como vice na chapa”, afirmou.
O deputado destacou o apoio da militância na campanha. “A reeleição com certeza será vitoriosa no dia 02 de outubro, não só pelo apoio popular, mas pelo apoio da nossa militância, aguerrida, do Partido dos Trabalhadores”, destacou.
Outro destaque feito na tribuna foi a intenção de voto em Santa Luzia. “A pesquisa eleitoral, registrada no TSE, nº 5623/2016, aponta o índice de aceitação, ou seja, o índice de intenção de voto no município Santa Luzia. No confronto entre os candidatos, a França do Macaquinho pontua com 41% na pesquisa induzida. Seu adversário, que está em segundo lugar, aponta com 18%, e o que está em 3º aponta com 3%”, falou.
Zé Inácio tratou sobre o confronto direto no munícipio. “No confronto direto entre os principais candidatos, a eleição em Santa Luzia se dará de forma polarizada entre a França e o candidato do atual prefeito, que conta com uma rejeição altíssima. A França tem 43% e seu principal adversário 19%, ou seja, uma diferença de mais de 24%, o que demonstra o apoio popular, fruto do reconhecimento e da competência da França, que será a primeira mulher a administrar Santa Luzia”, discorreu.
Wellington ressaltou que exigência vai de encontro aos princípios da razoabilidade e da isonomia.
O membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado Wellington do Curso (PP), utilizou a tribuna para solicitar a revogação do item do edital da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) que exige a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) como requisito para inscrever-se no Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (PAES/2016) para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar (PM) do Maranhão e Corpo de Bombeiros Militar (CBM).
Na ocasião, Wellington ressaltou que tal exigência vai de encontro com o que apregoam os princípios da razoabilidade e, sob dada perspectiva, da isonomia.
“No ano passado, nós encaminhamos proposição ao governador do estado e à Reitoria da UEMA, a fim de que pudessem apreciar a possibilidade de retirar tal exigência, tendo em vista que o ingresso do candidato na Polícia Militar se dá somente após a sua aprovação no certame, sendo desproporcional exigir-se o cumprimento da regra quando da inscrição no concurso. Em 2015, houve uma Ação Civil Pública em que se decidiu que a UEMA deveria sim acatar a inscrição dos candidatos que não possuíssem CNH. Estamos em 2016 e os nossos estudantes voltam a encarar esse desafio burocrático. Para nós, isso não é razoável. Já que temos precedentes favoráveis aos estudantes, deixamos aqui a nossa solicitação, a fim de essa exigência seja revogada, permitindo assim que os jovens concludentes do ensino médio e que não possuem CNH possam inscrever-se no Processo Seletivo para o CFO PM-MA e CBM”, defendeu o deputado Wellington.
Adriano Sarney diz que o governo Flávio Dino enganou várias categorias do funcionalismo estadual, como professores e policiais
O deputado estadual Adriano Sarney (PV), levou à tribuna da Assembleia, nesta terça-feira (30), várias críticas ao governador Flávio Dino (PCdoB) que, segundo o parlamentar, tem negado reajuste salarial a professores e professoras, mas paralelamente vangloria-se de inaugurar obras pelo interior do estado. “Começo a achar que falta competência para administrar uma máquina complexa como é o Governo do Estado”, afirma.
“Em relação a essas obras, 99% delas estão sendo feitas com recursos do BNDES deixados pelo governo passado, e que estavam 90% concluídas. Eu estava pesquisando e verifiquei que a única obra do governo atual – e eu ainda estou investigando para saber se não é recurso do governo passado – ocorreu na praça da Lagoa da Jansen, uma praça que não é responsabilidade do governador, é responsabilidade do prefeito. Quem coloca asfalto e quem faz praça é prefeito. E nós, hoje, estamos presenciando um governo de um governador-prefeito”, disse Adriano.
O parlamentar citou também a crise com os professores. “O governador enganou os professores e professoras do Estado, enganou os policiais militares quando prometeu a PEC 300, enganou várias categorias do funcionalismo estadual durante as eleições. Ele tentou explicar o inexplicável. Disse que que não tem dinheiro para pagar o piso salarial que os docentes estaduais têm direito, por lei nacional, definido em 11,36% pelo Ministério da Educação no início deste ano”, relata o deputado.
Segundo Adriano, esta situação é indício da falta de competência do governo em gerir o orçamento e planejar a folha de pessoal, pois Flávio Dino recebeu da gestão anterior as contas equilibradas, com estimativa de gasto com a folha na faixa de 38% da receita líquida corrente, bem abaixo dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Atualmente, o governo passou do patamar de 44% e atingiu a faixa de alerta.
Criado por Braide, Prouni Maranhão vai conceder bolsas de estudo integral e parcial (50%), para cursos de graduação e sequenciais de formação específica
Aprovado na sessão desta terça-feira (30), o Projeto de Lei n° 116/2016, de autoria do deputado Eduardo Braide (PMN), que cria o Programa Universidade para Todos (Prouni), no estado do Maranhão. O Prouni Maranhão, segundo o deputado, vai possibilitar o aumento no acesso ao ensino superior, especialmente, dos estudantes mais carentes.
“O Governo Federal reduziu o número de bolsas integrais do Prouni no país de 59% para 45% no último ano. No Maranhão, a situação não é diferente. O Prouni Maranhão vai permitir que estudantes de baixa renda ingressem no ensino superior reforçando a política pública educacional”, destacou Eduardo Braide.
De acordo com o projeto, o Prouni Maranhão vai conceder bolsas de estudo integral e parcial (50%), para cursos de graduação e sequenciais de formação específica.
A bolsa integral será destinada a estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral, no Maranhão, que não tenham diploma de ensino superior, e cuja renda familiar per capita seja de até um salário mínimo e meio (R$ 1.320,00).
Já a bolsa de estudo parcial de 50% será concedida a brasileiros com residência fixa no Maranhão há pelo menos dois anos que não tenham diploma de curso superior e cuja renda familiar per capita não ultrapasse o valor de até três salários mínimos (R$ 2.640,00).
Minorias
O benefício será concedido a estudantes com deficiência, autodeclarados negros e indígenas, além de professores da rede pública de ensino, na forma como já acontece com o programa federal. “Os critérios atendem a necessidades básicas da proposta central do Prouni Maranhão, a de permitir que a maioria da população possa ter o acesso facilitado ao ensino superior, melhorando de forma significativa a vida de nossa gente”, reforçou o deputado.
As instituições de ensino que aderirem ao ProUni Maranhão serão remuneradas com recursos do Fundo Estadual de Proteção dos Direitos Difusos (FEPDD), também de autoria de Eduardo Braide. “Entendemos que o Prouni Maranhão é mais um importante instrumento para que mudemos a realidade das famílias maranhenses. Um estudante no ensino superior significa mais qualificação e, evidentemente, mais oportunidade para o ingresso no mercado de trabalho”, finalizou Eduardo Braide.
Aprovado, o Projeto de Lei n° 116/2016 seguirá hoje mesmo para sanção do Governador do Estado.
O deferimento de sua candidatura marcou o início de sua caminhada rumo à Câmara Municipal
Anibal Lins alcançou grande popularidade em São Luís por seu histórico de militância
Em encontro marcado por demonstrações de apoio de centenas de lideranças comunitárias e políticas de São Luís, Aníbal Lins lançou oficialmente sua candidatura para vereador da capital maranhense. O evento aconteceu na noite dessa segunda-feira (29), no Grand São Luís Hotel (Centro) e reuniu pessoas de mais de 20 bairros das zonas urbana e rural. O momento também foi de comemoração, em razão do deferimento da candidatura do sindicalista para a concorrer ao pleito em 2016 pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS) com o número 90121.
Na abertura do evento, Aníbal Lins se emocionou ao anunciar o deferimento de seu registro de candidatura pela Justiça eleitoral, após o parecer favorável do Ministério Público. Ele fez questão de ressaltar que tem uma história de luta honrada e honesta, o que lhe assegura a condição de “ficha limpa”, indispensável para um homem público que quer representar o seu povo. Lins também afirmou que qualquer desafio político só é vencido quando há vontade popular e dignidade política.
“No cesto da política existem homens e mulheres de valor que dignificam o fazer político; homens e mulheres que fazem todos os dias a opção de marchar ao lado do direito do povo. Há pessoas que têm a sensibilidade de perceber qual é a dor da nossa gente e que não trai o voto conquistado de cada cidadão consciente. Nasci na nesta capital e criado na Madre Deus. Conheço o sofrimento da minha gente e é por isso, meus amigos e minhas amigas, que me apresento para São Luís como candidato que compreende as necessidades da nossa população”, disse Aníbal Lins.
Ao citar o apoio do deputado federal Zé Carlos (PT), Aníbal Lins disse que é preciso acreditar na política, porque dentro dela há homens honestos e que representam o desejo de mudança da população. O deputado é o autor da Lei da Ficha Limpa para o ingresso no serviço público no estado do Maranhão. “Em nome do companheiro Zé Carlos, quero homenagear todos aqueles que ainda dignificam a atividade política, que não traíram o sonho do povo, que merecem o mandato que exercem e a cadeira que ocupam”, afirmou o candidato.
Para concorrer ao cargo de vereador em São Luís, Anibal Lins dispõe de uma plataforma de propostas que irá defender na Câmara. O candidato ainda convidou as pessoas para acompanharem suas de campanha nas redes sociais ( facebook.com/anibal.lins, instagram.com/anibalslins e youtube.com/aniballins) e também pelo site www.aniballins.com.br, onde constam informações essenciais sobre o candidato e também das referidas propostas que formam a base de sua luta neste pleito eleitoral.
História
Aníbal reuniu lideranças de mais de 20 bairros das zonas urbana e rural de São Luís
O sindicalista Aníbal Lins alcançou grande popularidade em São Luís pelo seu histórico de militância à frente das lutas em prol dos direitos dos servidores do Poder Judiciário do Maranhão, refletindo em outras categorias de servidores. Mas segundo ele, a maior conquista foi garantir a prestação de um serviço da Justiça cada vez melhor, em razão da valorização dos servidores.
Nos últimos anos ele vem ampliando sua participação nos bairros de toda São Luís, conversando e debatendo com trabalhadores, donas de casa e representantes da juventude os problemas e a melhorias necessárias ao povo de São Luís. Somente no ano de 2016 foram visitadas cerca de 80 comunidades, onde ele conversou com milhares de pessoas que desejam melhoria em serviços essenciais, como abastecimento de água, transporte, escolas, creches, postos de saúde e segurança, itens fundamentais para elevação da qualidade de vida.
Com um forte engajamento social e político, Aníbal Lins se apresentado como uma renovação necessária da classe política de São Luís e do parlamento municipal. Dentre suas bandeiras de lutas de campanha o candidato tem dado uma atenção especial para a educação, saúde, habitação e mobilidade urbana para a zona rural de São Luís.
Edivaldo mantém liderança, seguido agora por Wellington
O deputado estadual Wellington já é o segundo colocando na corrida à Prefeitura de São Luís. É o que aponta a mais recente pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto PREVER Pesquisar e Consut, contratado pela empresa Assessoria Avançada, controladora do Blog do Luis Cardoso.
O levantamento foi feito entre os dias 26 a 28 deste e confirmar a liderança do prefeito Edivaldo Holanda (PDT) na liderança da corrida sucessória, com 24%. A pesquisa ouviu 1.000 pessoas, tem margem de erro de 3,1% e foi registrada na Justiça Eleitoral no último dia 24, sob o protocolo MA-0235 0/2016.
Na pesquisa espontânea, Edivaldo mantém liderança, seguido por Wellington, que ultrapassou Eliziane
Na pesquisa espontânea, quando não são listados os nomes dos candidatos, Wellington foi o segundo mais citado, com 11,5% de menções. O nome da candidata Eliziane Gama (PPS) foi o terceiro mais citado pelos eleitores entrevistados. O percentual da popular socialista foi de 10,6%. Na sequência, vieram Rose Sales (2,8%), Eduardo Braide (2,2%), Fábio Câmara (1,9%), Cláudia Durans e Zeluís Lago (0,5%) e Waldeny Barros (0,1$). Os eleitores que disseram não saber ou não responderam à pesquisa somaram 31,2%.
Estimulada
Edivaldo também lidera estimulada, enquanto Wellington e Eliziane estão praticamente empatados na segunda colocação
Na pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores, Wellington está praticamente empatado com Eliziane. Edivaldo, mais uma vez, lidera a disputa, com 31,2% das intenções de voto. A candidata do PPS tem 17,1% e o progressista marca 17%, diferença de apenas um décimo. O pelotão de trás tem a seguinte ordem: Eduardo Braide (5,2%), Rose Sales (4,6%), Fábio Câmara (3%), Zeluís Lago (0,7%), Cláudia Durans (0,6%) e Valdeny Barros (0,3%).
Isolamento acústico deverá ser realizado de acordo com as normas instituídas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
Uma sentença proferida nesta segunda-feira (29) pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís condenou a casa de shows Batuque Brasil, localizada no bairro da Cohama, a promover o isolamento acústico. De acordo com o juiz Douglas de Melo Martins, titular da unidade judicial, a sentença deverá ser cumprida no prazo de 90 dias a partir da intimação. O Ministério Público Estadual, autor da ação, alega que a casa de shows ocasiona poluição sonora e causa risco à saúde da população adjacente.
A ação tem como réus Catarina Promoções e Eventos, Associação Comunitária dos Moradores da Cohama, Ronaldo Oliveira Silva e Sérgio Luís Monteiro, solidariamente. O isolamento deverá ser realizado de acordo com as normas instituídas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a fim de impedir a emissão de ruídos acima do limite permitido pela Resolução CONAMA nº 001/90, após devido licenciamento do Estado e do Município. A multa diária, em caso de descumprimento, é de R$ 500,00 a ser revertida em favor do Fundo Estadual de Interesses Difusos.
A Associação Comunitária dos Moradores da Cohama apresentou contestação na qual alegou, preliminarmente, ilegitimidade passiva e, no mérito, requereu julgamento improcedente. Em réplica, o MPE requereu a exclusão de Catarina Promoções e Eventos Ltda, uma vez que não teria sido arrolada como litisconsorte passivo, aduzindo que a sua habilitação na demanda se trataria de fraude processual. Nesse sentido, o MPE alega que a empresa seria de fachada, constituída para proteger o patrimônio de seus verdadeiros proprietários, os outros dois réus.
Leis ambientais
Ao decidir, o juiz citou o art. 3º da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981) que caracteriza a poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente, a saber: lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”, versou o juiz ao decidir. E continua: “O Conselho Nacional de Meio Ambiente, por sua vez, editou a Resolução 001/90, a qual prevê em seu inciso I que a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução”.
Citou, ainda, a Lei Estadual 5.715/1993, que prevê os limites para emissão de ruído de modo a evitar a ocorrência de poluição sonora, dispondo que “Art. 10 – A emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, prestação de serviços, inclusive de propagando, bem com sociais e recreativas, obedecerá aos padrões e critérios estabelecidos nesta Lei (…) O art. 11, em seu inciso I, dispõe que o nível de som proveniente da fonte poluidora, medido dentro dos limites reais da propriedade onde se dá o suposto incômodo, não poderá exceder de 10 decibéis (dB(A)) o nível do ruído de fundo existente no local”.
Contestação
Os réus alegaram, em contestação, a imprestabilidade dos laudos de vistoria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente para sustentar a ocorrência de poluição sonora, pois teriam considerado que o estabelecimento está localizado em zona residencial e não em zona mista. Os réus alegam que a casa de shows está em zona mista. “No entanto, independentemente da localização do estabelecimento segundo a lei de uso e ocupação do solo, tanto do ponto de vista da norma NBR 10.151, quanto da lei estadual nº 5.715/1993, os níveis de ruído produzido pelo estabelecimento superam e muito os limites estabelecidos para zona mista ou residencial, conforme se constata dos laudos produzidos pela SEMA, em perícia realizada por determinação do Juízo (fls. 419-443), sob contraditório processual”, destacou Douglas Martins.
E conclui: “Desse modo, merece acolhimento o pedido do Ministério Público no sentido de que seja determinado o isolamento acústico do estabelecimento Batuque Brasil”. Com fundamento no artigo 497 do Código de Processo Civil, a fim de se evitar a ocorrência de ilícito, a sentença determina, ainda, que réus se abstenham, imediatamente, de realizar shows e eventos similares, até que comprovado o efetivo cumprimento da sentença, sob pena de multa por evento no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
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