Ministro Teori nega pedido de prisão de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney

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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu requerimentos formulados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de decretação de prisão preventiva dos senadores Renan Calheiros e Romero Jucá e do ex-presidente da República José Sarney. Segundo o ministro, não se verifica, pelos elementos apresentados, situação de flagrante de crimes inafiançáveis ou permanentes cometidos pelos parlamentares. De acordo com a Constituição Federal (art. 53, parágrafo 2º), “Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

Os pedidos foram formulados na Ação Cautelar (AC) 4173 – que não tramita mais em regime de segredo de Justiça –, com base em gravações feitas por Sérgio Machado, ex-presidente da Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), em acordo de colaboração premiada que, segundo o procurador-geral, demonstrariam “manobras para embaraçar a operação Lava-Jato”. Para o ministro Teori, porém, não há fundamentos suficientes para o acolhimento do pedido. “As evidências apresentadas não são suficientemente concretas para legitimar a medida excepcional”, afirmou. “O Ministério Público não apontou a realização de diligências complementares, tendentes a demonstrar elementos mínimos de autoria e materialidade, a fim de justificar a medida de cunho restritivo, fundamentando o seu pedido exclusivamente no conteúdo das conversas gravadas pelo colaborador e em seu próprio depoimento”.

O ministro destacou que a prisão é a medida cautelar mais grave no processo penal e, por desafiar o direito fundamental da presunção de inocência, somente se legitima em situações em que for o único meio eficiente para preservar os valores jurídicos que a lei penal visa a proteger, segundo o artigo 312 do Código de Processo Penal. “Fora dessas hipóteses excepcionais, a prisão preventiva representa simplesmente uma antecipação da pena, o que tem merecido censura pela jurisprudência do STF”, assinalou.

Outra premissa destacada é a de que a medida pressupõe prova da existência do crime (materialidade) e indício suficiente de autoria, mas esses pressupostos devem ser acompanhados dos fundamentos da garantia da ordem pública ou econômica, da conveniência da instrução criminal ou da segurança da aplicação da lei penal. “Decretar ou não decretar a prisão preventiva não deve antecipar juízo de culpa ou de inocência, nem, portanto, pode ser visto como antecipação da reprimenda ou como gesto de impunidade”, afirmou.

Segundo Teori Zavascki, as gravações realizadas por Sérgio Machado “revelam diálogos que aparentemente não se mostram à altura de agentes públicos titulares dos mais elevados mandatos de representação popular”. Ressaltou, porém, que “não se pode deixar de relativizar a seriedade de algumas afirmações, captadas sem a ciência do interlocutor, em estrito ambiente privado”.

A jurisprudência do STF, ressalta o relator, se orienta no sentido de que, em princípio, não se pode legitimar a decretação da prisão preventiva unicamente com o argumento da credibilidade das instituições públicas, nem a repercussão nacional de certo episódio, nem o sentimento de indignação da sociedade. “Não se nega que a sociedade tem justificadas e sobradas razões para se indignar com notícias de supostas práticas de crimes, em especial quando envolvam seus representantes, e de esperar uma adequada resposta do Estado, no sentido de identificar e punir os responsáveis”, observou. “Todavia, a sociedade saberá também compreender que a credibilidade das instituições, especialmente do Poder Judiciário, somente se fortalecerá na exata medida em que for capaz de manter o regime de estrito cumprimento da lei, seja na apuração e no julgamento desses graves delitos, seja na preservação dos princípios constitucionais da presunção de inocência, do direito à ampla defesa e do devido processo legal, no âmbito dos quais se insere também o da vedação de prisões provisórias fora dos estritos casos autorizados pelo legislador”.

Busca e apreensão

O ministro Teori Zavascki também negou o pedido feito na Ação Cautelar (AC) 4174, em que Janot pretendia que fossem autorizadas medidas de busca e apreensão em endereços vinculados a Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney, Vandenbergue dos Santos Sobreira Machado e Bruno Mendes para colher documentos ou outras provas relacionadas com os fatos investigados. Segundo o ministro do STF, apesar do esforço do Ministério Público em tentar extrair do conteúdo das conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado fundamentos para embasar o pedido, as evidências apresentadas não são suficientemente precisas para legitimar a medida excepcional, não tendo o Ministério Público demonstrado sua imprescindibilidade para a elucidação dos fatos narrados.

Delação premiada

O ministro Teori Zavascki acolheu, ainda, na Petição (PET) 6138, pedido do Ministério Público Federal para retirar o sigilo dos acordos de colaboração premiada firmados pelo ex-senador Sérgio Machado e seus filhos Daniel Firmeza Machado, Sérgio Firmeza Machado e Expedito Machado da Ponte Neto. O ministro observou que a Lei 12.850/2013 impõe regime de sigilo ao acordo e aos procedimentos correspondentes até que a denúncia seja recebida. O relator explicou que a restrição tem como objetivo proteger o colaborador e garantir o êxito das investigações. “No caso, todavia, a manifestação do órgão acusador revela não mais subsistirem razões para impor o regime restritivo de publicidade”, concluiu.

– Íntegra da decisão quanto aos pedidos de prisão (AC 4173).

– Íntegra da decisão sobre os pedidos de busca e apreensão (AC 4174).

Fonte: Supremo Tribunal Federal (STF)

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Arraial da Dona Bibi na Praça Gonçalves Dias

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A Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios, no Centro de São Luís, promove, nesta quarta-feira (15/06), o Arraial da Dona Bibi. Diversas atrações culturais animarão o público, a partir das 18h. O terreiro será montado em frente à Praça Gonçalves Dias, em espaço acolhedor e seguro, apropriado às famílias.

Na programação, haverá shows de Roberto Ricci, Grupo Lamparina, apresentação dos Bois de Morros e da Madre Deus, além de forró pé-de-serra e artistas convidados. Assista ao vídeo promocional no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=8VUivxO7fvE

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Wellington defende policiais civis e alerta sobre possibilidade de greve

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Wellington pediu ao Governo do Estado que dê atenção à categoria, tendo em vista a iminente greve
Wellington pediu ao Governo do Estado que dê atenção à categoria, tendo em vista a iminente greve

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribuna, na tarde desta segunda-feira (13), o para se posicionar em defesa dos policiais civis do Maranhão.

Dessa vez, o pronunciamento de Wellington teve por objetivo solicitar que o Governo do Estado direcione atenção à categoria, tendo em vista a iminente greve por parte dos investigadores, escrivães, comissários, peritos criminalísticos, auxiliar e motorista policial.

Ao fazer uso da tribuna, Wellington, que já tem a defesa da polícia civil como uma marca de sua atuação desde o início do mandato, sugeriu um eficaz diálogo entre Governo e categoria, objetivando a articulação de um acordo entre ambas as partes.

“Ocupamos essa tribuna para trazer à esta Assembleia o alerta quanto à iminente greve da polícia civil. Os peritos oficiais do estado do Maranhão, em assembleia realizada na semana passada, decidiram rejeitar a proposta do Governo. Não estamos aqui opinando quanto ao percentual que seria ‘justo’. Não podemos fazer isso até porque nos foge da órbita dos conhecimentos técnicos. O que aqui queremos é sugerir que o Governo direcione atenção à categoria. Solicitamos isso por, basicamente, dois motivos: primeiro, devido à relevância de tais profissionais em nossa sociedade, o que legitima a solicitação deles; em segundo lugar, devido à importância da função desempenhada por eles em nosso estado. Se houver uma outra greve, certamente quem sofrerá as consequências negativas será a população. E isso nós não podemos admitir”, ressaltou.

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Ricardinho do Salão fortalece pré-candidatura a vereador em Paço do Lumiar

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Ricardinho do Salão conta com o apoio do segmento de beleza, da classe política e das camadas populares
Ricardinho do Salão conta com o apoio do segmento de beleza, da classe política e das camadas populares

Com mais de 30 anos de envolvimento com as causas populares em Paço do Lumiar, Ricardinho do Salão vem fortalecendo seu nome como pré-candidato a vereador no município. Será sua segunda experiência nas urnas – na eleição de 2012, obteve 206 votos, um cacife eleitoral nada desprezível para um iniciante, oriundo da comunidade.

Filiado ao PV, Ricardinho do Salão desponta como nome de peso para conquistar uma cadeira na Câmara Municipal luminense, com apoio de diversas lideranças políticas e comunitárias.

Uma prova da força de Ricardinho foi a recente adesão à sua pré-candidatura dos líderes Pedro Kubanakan e Alex do Vassoural, que também disputariam a eleição de vereador, mas reconheceram o potencial do aliado e abriram mão dos seus projetos políticos pessoais para marchar junto com ele.

Carismático e lutador incansável em favor do desenvolvimento de Paço do Lumiar, Ricardinho tem forte representatividade no segmento de beleza. Proprietário de um dos salões mais bem frequentados do município, localizado na Avenida 13 do conjunto Maiobão, ele conta conta com o apoio de outros cinco estabelecimento do gênero. Todos fecharam com sua pré-candidatura por acreditar que ele pode não só trabalhar pela valorização da classe, como buscar benefícios para toda a população.

Propostas

As propostas de Ricardinho do Salão abrangem diferentes áreas da administração municipal. Ele pretende ser o porta-voz do povo na busca por melhorias nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, dentre outros setores da gestão pública nos quais um vereador tem a prerrogativa de interceder.

Dizendo-se preparado para representar a população luminense no parlamento municipal, Ricardinho do Salão critica a omissão dos atuais vereadores da cidade e cobra ação efetiva da Câmara. “Não entendo por que os vereadores não tomam uma atitude em favor desse povo sofrido”, questiona.

Ligado também às comunidades evangélicas, ele desenvolve trabalho expressivo junto às igrejas, das quais espera todo o apoio possível. “Se for a vontade de Deus, com o apoio do povo, vamos chegar lá”, assinala.

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Tocha Olímpica na Universidade Ceuma

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Campus Turu da Universidade Ceuma foi ponto de apoio para a passagem da Tocha Olímpica por São Luís
Campus Turu da Universidade Ceuma foi ponto de apoio para a passagem da Tocha Olímpica por São Luís

Durante todo o dia de domingo, 12, a Tocha Olímpica percorreu São Luís, por um trajeto de 39 quilômetros, em um percurso que incluiu 20 bairros. O ponto de partida do revezamento foi a Praça D. Pedro II, no Centro Histórico, em frente à sede da Prefeitura.

O Campus Turu da Universidade Ceuma foi parte integrante da festa. A unidade acadêmica foi escolhida ponto de apoio das pessoas que carregaram a Tocha Olímpica. O clima foi de festa entre os funcionários participantes do revezamento. Dezenas de professores e alunos compareceram ao campus para ver de perto a passagem do Fogo Olímpico.

Senador Clóvis Fecury, a esposa, Carla, e os filhos Lucas, Catarina e Pedro também prestigiaram a passagem da Tocha Olímpica pelo Ceuma
Senador Clóvis Fecury, a esposa, Carla, e os filhos Lucas, Catarina e Pedro também prestigiaram a passagem da Tocha Olímpica pelo Ceuma

Diego Alves Cardoso, aluno do 7º período do curso de Direito da Universidade Ceuma, fez parte da equipe de revezamento que estava aportada. Foi um dos escolhidos pela LATAM Airlines, na categoria de passageiro frequente para carregar a Tocha, aqui em São Luís. Diego Alves externou alegria por participar do revezamento. “É um momento único participar do revezamento justamente quando a Tocha Olímpica passa pela primeira vez na América Latina. É uma hora participando deste momento quando tantas pessoas desejariam vivê-lo”.

Durante o percurso, outros discentes e docentes da Universidade Ceuma carregaram a Tocha, entre os quais o professor do curso de Administração Tarcísio Murta e a aluna de Educação Física Gleicykelly.

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Prefeitura de Paço do Lumiar e Governo do Estado entregam 210 títulos de posse de terra a famílias

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Prefeito Josemar Sobreiro comemora com o governador Flávio Dino a entrega dos títulos de terra às famílias luminenses
Prefeito Josemar comemora com o governador Flávio Dino a entrega dos títulos de terra às famílias luminenses

O prefeito Josemar Sobreiro participou do grande ato de entrega de 210 títulos de regularização de propriedades urbanas para famílias residentes nas comunidades Vila Nazaré e Carlos Augusto, em Paço do Lumiar.

O evento, realizado na Associação dos Servidores da Assembleia do Estado do Maranhão (Maiobão), no último sábado (11), é resultado de uma parceria Administração Municipal com o Governo do Estado, por meio da Comissão de Regularização Fundiária de Paço do Lumiar e do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma). Com os títulos de posse de terra, os moradores das comunidades da Vila Nazaré e da Carlos Augusto passam a ter direito à moradia própria, garantindo juridicamente a posse de sua terra, e poderão ter acesso a linhas de crédito, às políticas públicas em diversas áreas, como infraestrutura, social, melhorando também a qualidade de vida nestas localidades.

O prefeito Josemar, em sua fala à imprensa, lembrou que Paço do Lumiar foi pioneiro em todo o Maranhão, na implementação de políticas públicas voltadas para garantir o direito à terra das comunidades luminenses. O município possui 44 comunidades em processo de regularização. Ele cobrou, na oportunidade, mais empenho do governo na execução de programas e convênios já firmados com a Prefeitura Municipal, como por exemplo, a reforma e ampliação da Unidade Mista do Maiobão e a inclusão no Mais Asfalto, convênio este, firmado no início deste ano, com o vice-governador Carlos Brandão.

“Fomos o primeiro município a criar, no ano de 2014, uma comissão para tratar das questões de regularização fundiária e temos avançando bastante no desenvolvimento dessas ações. A partir de agora, mais 210 famílias passam a ter esse documento de posse de terra de sua propriedade. Esse ato representa dar dignidade e cidadania a essas pessoas que passarão a morar com segurança, e isso se deve ao trabalho que vem sendo feito pela Comissão de Regularização Fundiária, implantada por nossa gestão. Além dos títulos, estamos levando para essas famílias outros serviços sociais, como saneamento básico, iluminação pública, entre outros”, declarou Jose mar, que foi ovacionado pelos milhares de luminenses que lotaram as dependências do Clube da Assembleia.

Direito garantido

O governador Flávio Dino falou da importância em dar atenção às famílias luminenses que buscam ter suas terras. “É um direito que estamos dando a milhares de famílias, e agora chegou à vez dessas 210 famílias aqui em Paço do Lumiar. Vamos atender principalmente aquelas áreas onde as pessoas já moram”, declarou. Ele também reafirmou que implantará medidas na saúde e na infraestrutura em conjunto com a Prefeitura de Paço Lumiar, por meio da expansão e melhoria da Policlínica do Maiobão e a pavimentação asfáltica das ruas do município.

Para a aposentada e viúva, Raimunda Costa Campos, de 64 anos, “é um dia muito feliz. Sempre sonhei em ter minha propriedade. Moro na comunidade há 24 anos, e agora tenho certeza que vou deixar uma terra para meus filhos. Estou honrada com o trabalho da Prefeitura de Paço do Lumiar e o Governo”, disse.

A solenidade contou com a presença da primeira dama de Paço do Lumiar, Ivone Oliveira; do suplente de senador, Pinto Itamaraty; do presidente da Câmara Municipal, Leonardo Bruno; secretários e autoridades municipais e estaduais, lideranças políticas e movimentos sociais.

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Deputado Wellington participa de seminário em Nina Rodrigues

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Wellington ressaltou a importância da política na vida dos habitantes de uma cidade
Wellington ressaltou a importância da política na vida dos habitantes de uma cidade

Atendendo ao convite de filiados ao Partido Progressista (PP), o presidente do diretório municipal da legenda em São Luís, deputado Wellington do Curso, deslocou-se com toda sua equipe e o gabinete móvel para o município de Nina Rodrigues, na última sexta-feira (10). Durante a sua estadia, ele participou do 2º Seminário do Partido Republicano Brasileiro (PRB).

Além da autora do convite, Iracema Lages – que é a esposa do Prefeito de Nina Rodrigues, Riba do Xerém (PRB)-, o seminário contou com a presença do deputado estadual Junior Verde (PRB), de vereadores, de lideranças municipais e expressiva participação da comunidade.

Durante o seminário, Wellington ressaltou a importância da política na vida dos habitantes de uma cidade e destacou a relevância da participação popular. “A minha relação com a cidade de Nina Rodrigues já tem uma história… Foi a primeira cidade a ser percorrida durante a campanha em 2014, quando eu fui candidato a deputado estadual. Após ser eleito, voltei aqui para agradecer e colocar-me à disposição de todos vocês. Faço isso porque eu sei da importância da política na vida dos cidadãos de uma cidade. Quando o cidadão se cala diante de uma arbitrariedade do Poder Público, o que ali está presente não é apenas o silêncio, mas a violação de direitos. É preciso falar, denunciar, cobrar… é preciso participar das decisões políticas de seu município, de seu estado. Nós defendemos a participação popular”, destacou o parlamentar.

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Econométrica: Eliziane, Edivaldo e Wellington polarizam disputa em São Luís

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Por Ronaldo Rocha (O Estado)

Edivaldo Júnior, Eliziane Gama e Wellington do Curso travam disputa acirrada na sucessão municipal na capitakl
Edivaldo Júnior, Eliziane Gama e Wellington do Curso travam disputa acirrada na sucessão municipal na capital

A pesquisa de intenções de votos Econométrica, realizada entre os dias 4 e 7 deste mês e contratada pela empresa Classe Mídia, que edita a Revista Maranhão Hoje, apresenta a disputa polarizada por três nomes e São Luís: a deputada federal Eliziane Gama (PPS), o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e o deputado estadual Wellington do Curso (PP).

O levantamento, registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo MA-08340/2016, ouviu 997 eleitores em 52 bairros da capital, possui margem de erro de 3,1% e intervalo de confiança de 95%.

Ao todo, foram elencados cinco principais cenários na pesquisa, todos do tipo “estimulado”. Destes, três simulam eventual segundo turno na capital. Até então, nenhum instituto havia apontado cenário de segundo turno para São Luís.

No primeiro cenário mais abrangente da pesquisa, quando o instituto pergunta ao eleitor em qual dos candidatos ele votaria caso as eleições fossem “hoje”, a deputada Eliziane Gama aparece na frente com 24,3% das intenções de votos, contra 20,0% do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Wellington do Curso aparece logo em seguida com 16,9% da preferencia do eleitorado, na terceira colocação, a frente da vereadora Rose Sales (PMB), com 6,8%; vereador Fábio Câmara (PMDB), com 2,6% e o médico João Bentivi (PHS), com 2,6%.

Afirmaram que votarão nulo, 22,7% dos entrevistados e não souberam ou não quiseram responder, 4,2%.

No segundo cenário do tipo “estimulado”, Eliziane Gama aparece `novamente a frente com 24,6% das intenções de votos; contra 20,2% do prefeito Edivaldo Júnior; 17,0% de Wellington do Curso; 7,2% da vereadora Rose Sales; 2,6% de Bintivi e 1,3% da deputada estadual Andrea Murad (PMDB), que na semana passada abriu mão da disputa em favor de Fábio Câmara.

Declararam que votariam nulo 23,1% dos eleitores e não souberam ou não quiseram responder, 4,1%.

Espontânea

Econométrica ouviu 997 eleitores em 52 bairros de São Luís
Econométrica ouviu 997 eleitores em 52 bairros de São Luís

A Pesquisa Econométrica também levantou um cenário do tipo “espontâneo” para a disputa eleitoral 2016 em São Luís. Neste, quando nenhum nome de pré-candidato é apresentado ao eleitor, Edivaldo Holanda Júnior aparece na primeira colocação, com 13,2% da preferência do eleitorado.

Eliziane Gama fica na segunda colocação, com 9,2% das intenções de votos, contra 5,8% de Wellington do Curso; 5,4% de João Castelo (PSDB); 2,7% de Rose Sales; 1,5% de Roseana Sarney (PMDB); 1,3% de Fábio Câmara; 0,6% de Bira do Pindaré (PSB); 0,6% de Neto Evangelista (PSDB); 0,4% de Tadeu Palácio (PP); 0,2% de Bentivi e 0,2% de Andrea Murad. Ao todo, 1,4% afirmou que votaria em “outros”; 1,4% disse que não votará em nenhum candidato e 56,0% não souberam ou não quiseram responder.

Mais

Apesar de ter lançado há pouco tempo sua pré-candidatura à Prefeitura de São Luís, o nome do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) não apareceu na pesquisa Econométrica de intenções de votos.

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Polícia Civil em greve a partir do dia 16

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Ampla maioria dos policias civis votou pela greve por tempo indeterminado
Por considerar “imoral” proposta do governo, ampla maioria dos policias civis votou pela greve por tempo indeterminado

Os policiais civis do Maranhão, em Assembleia Geral convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis-SINPOL/MA, decretaram nesta sexta-feira, 10/06, Greve Geral por tempo indeterminado, a partir da próxima quinta-feira, 16 de junho. A paralisação acontece a partir das 8h, na sede da Secretaria de Segurança Pública-SSPMA.

A categoria rejeitou, por ampla maioria, a proposta por eles considerada “imoral”, que foi apresentada pelo Governo do Estado, após meses de negociação.

O SINPOL-MA informou à categoria que na última quarta-feira, 08/06, o Secretário de Governo Antonio Nunes, apresentou que a proposta seria de 15%, sendo que ainda parcelada em três anos, sendo 6% a partir de junho de 2016, outros 6% em março de 2017, e por fim mais 3% em fevereiro de 2018, além de R$ 146,21 reais para a Gratificação de Dedicação Exclusiva, que seria incorporada no subsídio.

A categoria reivindica “Valorização da Carreira” e recomposição salarial, além de melhoria nas estruturas das delegacias, bem como aumento do efetivo, tecnologia e inteligência policial.

“Estamos passando por uma situação vexatória e com o pior cenário que poderíamos imaginar para a Polícia Civil. Até aqui participamos de 16 reuniões com os secretários para que agora nos fosse apresentada um valor que é vergonhoso apresentar para a categoria e que de imediato rejeitamos. Ano passado, o Governador do Estado tinha dito pessoalmente que manteria as negociações e que a Polícia Civil teria um reajuste condizente com a sua importância, no entanto, o que vemos é a total falta de respeito para com os policiais, o que reafirma a falta de valorização com todo o grupo APC da Polícia Civil”, disse Heleudo Moreira, presidente do SINPOL-MA.

O movimento

A Polícia Civil tinha deflagrando o movimento paredista no dia 03 de agosto de 2015, reivindicando melhorias salariais e de trabalho.

No entanto, após oito dias de greve, o governador do Estado do Maranhão Flávio Dino, reunido com a comissão do movimento, garantiu que iria rediscutir e reabrir o diálogo para a elaboração de tabelas salariais para 2016 e que as tabelas teriam recursos garantidos na Lei Orçamentária Anual-LOA.

Em maio de 2015, foi concedido reajuste aos Policiais Civis na ordem de 5% sobre o subsídio, o que representou cerca de R$ 190 reais para um policial civil em início de carreira, ao passo que, para os delegados de polícia, esse reajuste, até julho de 2016, gira em torno de R$ 5.400 reais, o que representa 40%. Tal reajuste aumentou ainda mais o abismo salarial existente entre as carreiras da Polícia Civil.

Diante dessa disparidade, o SINPOL/MA tentou, a todo custo, negociar com o secretariado do governo, com o fim de reduzir essa grande disparidade salarial e agraciar os Policiais Civis com uma remuneração justa.

Fonte: Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol)

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Os funcionários e os fantasmas da Assembleia Legislativa

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Por Ricardo Murad*

Quero expressar de maneira muito transparente minha opinião sobre a crise que se instalou na Assembleia Legislativa no que se refere à insatisfação dos funcionários efetivos e a situação que se encontram. É preciso fazer uma discussão transparente que envolva toda a ASSEMBLEIA para encontrar uma solução que atenda o desejo de todos e a necessidade real da Casa.

Eu fui presidente da Assembleia nos anos de 1987 e 1988. Naquela oportunidade, para que todos tenham ideia de como o Poder Legislativo era desprestigiado, o diretor geral era equiparado a um simples assessor DAS do executivo. Promovi uma reforma profunda na estrutura administrativa equiparando os diretores da Assembleia Legislativa a secretários de Estado que resultou na atual organização com algumas poucas diferenças ao longo desses anos.

De lá pra cá só houve uma grande e fundamental mudança que, no meu entender, deu causa a se chegar nesse quadro de absoluto descontrole e desmoralização. A proliferação dos chamados fantasmas ocorreu pela postura permissiva de se nomear pessoas estranhas ao quadro de efetivos para funções na administração do Poder Legislativo, como acontecia na época anterior a que fui presidente.

Quando assumi a presidência (1987), ao mesmo tempo que instituí um novo quadro de pessoal, com ênfase na valorização do mandato parlamentar, os deputações não tinham gabinete, pessoal e as mínimas condições para um bom desempenho de suas funções, equiparei os funcionários e a estrutura da administração da Assembleia com a do Governo, no que fui seguido pelo Tribunal de Justiça e daí em diante pelo Ministério Público e Tribunal de Contas.

Para a época foi algo inovador e revolucionário. Além de ter criado para cada deputado um quadro próprio de cargos comissionados para o gabinete, de livre nomeação, para a administração defini um quadro de comissionados de provimento exclusivo de funcionários efetivos, a exceção dos cargos de diretor. Atualmente a Assembleia Legislativa conta, conforme tenho informação, do seguinte quadro de pessoal entre efetivos e comissionados: gabinetes dos deputados, 798 cargos; Mesa Diretora, 40 cargos; lideranças, 16 cargos; outros comissionados, 644 cargos e funcionários efetivos e estáveis, 510 cargos.

Penso que devemos voltar à minha época modificando a estrutura do quadro de cargos da Assembleia, mantendo os cargos comissionados de livre nomeação apenas para os gabinetes dos deputados e os das lideranças de partidos ou blocos e todos os demais cargos comissionados seriam de provimento exclusivo de servidores efetivos, exceção para os diretores. E o número máximo de cargos comissionados da administração não poderia ultrapassar o percentual de 40% do total de servidores efetivos.

Se essa proposta estivesse em vigor, o número de cargos comissionados à disposição da Mesa Diretora seria de 204 cargos, 40% do total dos efetivos, e de nomeação privativa de funcionários efetivos, bem inferior aos atuais 644 cargos atuais que na sua grande maioria são nomeados para não trabalhar, outros sem qualquer critério técnico, batizados de fantasmas, causa de todo esse escândalo.

É nesse sentido a minha sugestão aos deputados e ao presidente Humberto Coutinho: apenas cargos comissionados dos gabinetes dos deputados e os das lideranças de blocos e partidos poderiam ser nomeados livremente e todos os demais da administração da Casa obrigatoriamente teriam que ser providos por funcionários efetivos.

Essa providência sendo efetivada, além de acabar com essas nomeações de apadrinhados políticos para a administração da Assembleia, que permite todo esse achincalhe que assistimos hoje no Brasil dos famosos “fantasmas” incrustados em todo o serviço público, garantiria ao funcionário efetivo sua valorização, respeito e a responsabilidade que merecem e ao Poder Legislativo, a profissionalização tão necessária de sua administração.

Ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado da Saúde

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