A presidente do Boi de Axixá, Leila Naiva, recusou cachê de R$ 5 mil oferecido pela prefeitura para que o grupo se apresentasse em sua cidade natal na atual temporada junina. Em postagem no Facebook, a folclorista cobra R$ 10 mil para dançar na terra onde nasceu a brincadeira, que herdou do pai, o lendário Chico Naiva, morto em 2013.
Apesar de dizer que boi para ela não é negócio, Leila alegou uma série de custos para estipular o cachê, que considera justo e deve ser pago adiantado. “Será que material, mão de obra e outros mais, eu junto no chão? Damos valor ao nosso trabalho!”, questionou.
Escreveu ainda que várias prefeituras pagam ao grupo decentemente. “Só a de nossa querida Axixá que acha esse valor alto demais?”, indagou, provavelmente dirigindo a pergunta à prefeita Roberta Barreto, com quem mantém relação nada cordial.
Abaixo, as considerações da presidente do Boi de Axixá sobre o cachê, custos e a recusa:
Boi para mim, não é negócio! Só eu sei o que estou passando para manter vivo o boi de Axixá. Se está difícil para a prefeitura pagar, imagina para nós, prepararmos o boi, e está pronto para orgulho de nossos axixaenses? O que eu acho, é que oferecerem R$ 5.000,00, onde temos despesas, foi recusado pela diretoria! Até porque se não tem valor financeiro para o gestor, mas tem o valor para a população axixaense. Pedi para pagar adiantado, porque ja sei como é a dificuldade para honrarem pagamento! Isso não e segredo para ninguém! Será que R$ 10.000,00 vai desfalcar os cofres da prefeitura de Axixá? Será que material, mão de obra e outros mais, eu junto no chão? Damos valor ao nosso trabalho! Todas as prefeituras que nos contratam pagam o boi decentemente. Só a de nossa querida Axixá que acha esse valor alto demais? E sabem que não dançamos só uma hora! Até porque o povo ama esse boi. Ele é lindo! Ele só dar alegria para nosso povo! Se é caro pra vocês, não tenho culpa se a prefeitura mais pobre, é a de Axixá nessa gestão! Brigando pra não pagar R$ 10.000,00. Uma tristeza!!!
O prefeito Edivaldo fez um balanço de sua gestão nos três anos e meio à frente da Prefeitura de São Luís durante entrevista concedida à Rádio Timbiras AM, na manhã desta quarta-feira (8). Na ocasião, o chefe do executivo municipal destacou os principais avanços nas áreas da saúde, infraestrutura, educação, meio ambiente, transporte público e habitação em duas horas de programa, falando para jornalistas, ouvintes e internautas.
A transmissão foi feita simultaneamente pelas rádio Esperança FM e pela rádio comunitária Cidadania (Cidade Olímpica). Dentro do programa Timbira Debate, apresentado pelo radialista Marcos Saldanha, os jornalistas Cunha Santos, Clodoaldo Corrêa e Marina Souza sabatinaram o prefeito Edivaldo, que também respondeu aos questionamentos enviados por internautas e ouvintes do programa.
Acompanhado dos secretários Antônio Araújo (Obra e Serviços Públicos) e Conceição Castro (Comunicação), o prefeito de São de São Luís iniciou a entrevista descrevendo a situação encontrada em janeiro de 2013, ao assumir a Prefeitura de São Luís. Edivaldo lembrou aos ouvintes a dívida de cerca de R$ 1 bilhão herdada pela gestão anterior, bem como o caos administrativo, financeiro e os problemas encontrados em diversas áreas da idade. Ocasião também, segundo recordou, que sequer poderia contar com parcerias do governo estadual..
“Para entender o que mudou, precisamos voltar os olhos para o passado. Quando assumimos a Prefeitura de São Luís tivemos que organizar a casa, pois havia um completo caos instalado naquele momento. Mas, com muito planejamento, trabalho e responsabilidade plantamos a boa semente. E hoje estamos colhendo os bons frutos, que são ações em vários lugares de São Luís e, principalmente, o reconhecimento por parte da população”, afirmou o prefeito Edivaldo.
SAÚDE
Durante a entrevista, o prefeito Edivaldo destacou ações na área de saúde. O prefeito destacou a inauguração da sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a aquisição de 18 ambulâncias e duas motocicletas; a modernização do Hospital da Mulher, hoje referência em neurocirurgia, referendado pelo Ministério da Saúde (MS); o programa Maca Zero no Socorrão I, que transferiu para outros hospitais os pacientes internados nos corredores do Socorrão I. edivaldo destacou que a ação será estendida ao Socorrão II.
“Avançamos de maneira significativa na rede de saúde com ações históricas, como o fim das macas no Socorrão I. No Hospital da Mulher, são 300 cirurgias por mês e mais de mil procedimentos já realizados. São muitas ações viabilizadas pela nossa gestão e outras também em parceria com o governador Flávio Dino. Estamos resolvendo problemas que há décadas nenhum gestor municipal conseguiu solucionar e hoje podemos humanizar o atendimento à população”, disse Edivaldo.
O gestor enfatizou ainda as construções do novo Hospital da Criança e do Hospital da Zona Rural, que serão entregues ainda este ano. Destacou a reforma de unidades de saúde e a ampliação do número de leitos de UTI dos principais hospitais de emergência da cidade – os Socorrões I e II; a referência em ortopedia e traumatologia, condição outorgada pelo Ministério da Saúde ao Hospital Clementino Moura (Socorrão II). Edivaldo citou ainda a reabertura do Centro de Especialidades Médica do Filipinho, no qual foi implantado o Núcleo de Saúde do Homem.
TRANSPORTE
A qualidade do transporte público foi outra questão bastante debatida no decorrer da entrevista, ocasião em que foi explicado o processo licitatório lançado em março deste ano pelo prefeito Edivaldo. O edital de licitação do sistema de transportes da capital prevê uma série de benefícios para os usuários dos ônibus. Entre eles, a renovação de cerca de 40% da frota, veículos com ar-condicionado, sendo 180 deles já nos primeiros meses de contrato; frota com acessibilidade; ônibus bi-articulados; e redução da média de idade da frota para quatro anos. Outro projeto implementado foi o Bilhete Único.
“O usuário tem sentido o benefício do Bilhete Único que honramos junto à população. E em relação ao sistema de transporte, independente de empresa ou consórcio vencedor, o certo é que terão que cumprir o estabelecido pelo Edital e quem ganha é a população que tanto clamou pelo que lhe é de direito, um serviço de qualidade nos transportes públicos”, acrescentou o prefeito.
ESPORTE
No campo esportivo, Edivaldo falou da organização a respeito da visita e percurso da Tocha Olímpica que chega a São Luís no próximo domingo (12), com a uma ampla programação, sendo o trajeto iniciado na sede da Prefeitura de São Luís, às 10h30, até a chegada do símbolo previsto para às 20h na Praça Maria Aragão.
O gestor destacou ainda os avanços nas reformas dos estádios Nhozinho Santos, na Vila Passos e do Cardosão, no Sá Viana, que recebem serviços de manutenção e requalificação estrutural. Ambos serão entregues aos ludovicenses no início do mês de julho.
INFRAESTRUTURA
Na sabatina realizada pelos jornalistas, Edivaldo destacou que a Prefeitura de São Luís desenvolve atualmente o maior programa de urbanização já realizado na cidade, com cerca de 400km de asfalto já implantado em ruas e avenidas e quase uma centena de bairros beneficiados. As melhorias na estrutura dos bairros abrangem ainda obras de drenagem superficia, e profunda, reforço no parque de iluminação e construção e reforma de praças – são 20 até o momento.
O prefeito Edivaldo destacou também o Programa Interbairros, que está implantando 14 novas conexões viárias para oferecer alternativas de tráfego, desafogando o trânsito das principais avenidas, e também dinamizar a economia das regiões beneficiadas com os novos trajetos.
Foram entregues até o momento duas conexões Interbairros: a primeira, no trecho que interliga a Cidade Operária ao São Bernardo, passando pelo Jardim São Cristóvão. E no último final de semana, foi entregue à população do Turu e adjacências o trechoi pai Inácio, parte da via que conectará a Estrada da Maioba à Avenida dos Holandeses.
Ao todo, segundo informou o prefeito de São Luís, já foram feitos cerca de 400 km de pavimentação em diversos bairros da capital.
Edvaldo também frisou que a Prefeitura já disponibilizou 10 mil pontos de iluminação, além dos quatro mil pontos de LED nos principais corredores de São Luís. O processo de modernização da iluminação da capital, que representa economia no consumo de energia e proporciona ambientes mais seguros e agradáveis à população. São inúmeras obras numa parceria com o governador Flávio Dino, Caixa Econômica e recursos próprios.
“Vamos fazer uma intervenção no Retorno da Forquilha. Temos feito urbanização no Itaqui-Bancanga, onde aplicamos cerca de 40 km de pavimentação, drenagem no Jambeiro, construção de um canal; iniciamos obras na Cidade Olímpica, no Bloco C, na Região do Polo Coroadinho, que vai de pavimentação com asfalto e bloquete. Na Cidade Operária foram mais de 60km de pavimentação, entre outras ações, inclusive, na zona rural”, listou o prefeito Edivaldo.
HABITAÇÃO
Aos ouvintes atentos a entrevista, o prefeito Edivaldo frisou que na sua gestão está sendo feito o maior programa e regularização fundiária em que cinco mil títulos foram entregues e que a meta é atingir 10 mil. Moradores da Vila Fecury I e II, Coroadinho e Sacavém já foram beneficiados. Foram entregues mais de 10 mil unidades habitacionais e a Prefeitura está construindo mais oito mil com o Programa Minha Casa Minha Vida.
EDUCAÇÃO
Quanto às creches, o prefeito explicou que estão sendo construídas três, tendo iniciado as obras na Cidade Operária, Chácara Brasil e Morada do Sol (Maracanã), com aporte financeiro já autorizado pela Fundação Nacional de Educação (FNDE).
As creches e escolas atualmente em construção deverão beneficiar, após a inauguração, quase quatro mil estudantes em diversas áreas de São Luís. Nos bairros Chácara Brasil, Vila Conceição e Residencial Ribeira, estão sendo construídas Unidades de Educação Básica (U.E.B.) de 12 salas. Voltadas para estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, cada uma das escolas tem capacidade para mais de mil estudantes nos três turnos.
CRISE
Em relação a crise econômica, ética e política, pelas quais atravessa o país, Edivaldo falou que tem buscado desde o inicio de sua gestão planejar e trabalhar suas ações com responsabilidade. Enfatizou o trabalho e o esforço em fortalecer a Controladoria Geral do Município. Citou que em 11 estados, 600 prefeituras já começaram a atrasar folhas de pagamentos dos servidores, devido a crise que é a pior desde 1930.
“Tivemos uma queda de repasse de 139% do Fundo de Participação do Município, mas com criatividade e por meio de parcerias temos avanço em muitas ações, mesmo diante de uma das maiores crises. Temos o compromisso de zelar pelo bem público que é da população, por isso fomos reconhecidos com uma das maiores notas pelo Portal da Transparência”, disse Edivaldo.
MAIS AÇÕES
O Programa Todos Por São Luís também foi lembrado pelo prefeito Edivaldo. O projeto já contabiliza 28 edições realizadas com serviços de saúde e cidadania prestados em diversos bairros e suas imediações. “Nesta ação escutamos as lideranças e mostramos o que temos realizando. O importante é falar a verdade para a população”.
Em quase duas horas de entrevista, o prefeito falou sobre o problema de descarte do lixo na cidade e disse do recém-lançado projeto dos Ecopontos, que são locais em que a população pode depositar materiais descartáveis e inservíveis não recolhidos pela coleta convencional de lixo. O primeiro, dentre os 10 a serem instalados, está funcionado na Avenida dos Africanos.
“Minha vontade, como gestor, como prefeito que tanto ama esta cidade, era o de asfaltar todas as ruas, construir e reformas escolas, hospitais, unidades de saúde, as praças da cidade, tudo ao mesmo tempo. Mas nós trabalhamos dentro de um planejamento, que tem um orçamento. Mesmo assim, com trabalho e criatividade, estamos avançando. É preciso apenas que isto seja feito com responsabilidade”, frisou o prefeito Edivaldo.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
O deputado estadual Wellington do Curso (PP) participou, na tarde da última terça-feira (07), de audiência que debateu sobre o projeto da nova Lei de Organização Básica da Polícia Militar (LOB). A Audiência foi presidida pelo deputado Cabo Campos (DEM) e contou com a representatividade de associações, praças, oficiais, além da presença dos deputados estaduais Sousa Neto (PROS), Vinicius Louro (PR), Eduardo Braide (PMN), Antônio Pereira (DEM) e Junior Verde (PRB).
Para o deputado Wellington, essas discussões são essenciais, já que a nova legislação referente à LOB impactará administrativamente e operacionalmente a categoria militar.
“Essas discussões são importantes para que possamos garantir a elaboração de uma LOB que atenda os anseios de nossos policiais, já que há recusas à que está sendo veiculada como finalizada. Com isso, temos a importância dessa audiência, pois aqui podemos ouvir e ter acesso aos argumentos sob os quais as críticas à LOB estão fundadas. Só assim, teremos uma Lei de Organização Básica que faça jus aos anseios dos militares que tanto fazem pela sociedade.”, afirmou Wellington.
Assim como o deputado Wellington, Cabo Campos também defendeu as discussões sobre a temática.
“Pela grande importância da LOB, tanto para nossos companheiros militares e sociedade, temos que manter uma ampla discussão quanto ao projeto. Não pode ser feito de maneira impositiva. Reafirmamos o nosso apoio total e irrestrito aos policiais militares do Maranhão”, ressaltou o parlamentar.
A passagem da Tocha dos Jogos Olímpicos de 2016 pelo Maranhão, no próximo fim de semana, será um momento mais do que especial e importante para a Academia Viva Água. É que um de seus atletas da natação, o garoto Davi Hermes de Oliveira, de 12 anos, foi escolhido para carregar o objeto símbolo do evento que acontecerá no Rio de Janeiro. Além dele, o professor Dimas Araújo, de 88 anos, também foi escolhido para participar desse emocionante evento.
Davi, que tem a Síndrome de Down, vem conseguindo sobressair-se graças ao seu interesse pelo esporte, que pratica desde os seis meses. A mãe, Kledma Oliveira, afirma categoricamente: “A natação contribuiu sobremaneira para o desenvolvimento dele e para sua socialização. Disso eu não tenho a menor dúvida”.
Ano passado, Davi participou do ParaJebs (Jogos Escolares Brasileiros), em Natal (RN). E, antes, havia vencido competições da categoria infantil do ParaJems (Jogos Escolares Maranhenses), graças também ao emprenho do professor Diego Loredo, que o acompanha nas aulas. Este ano, já participou de dois torneios pela Federação Maranhense de Natação. “Ele é um aluno sensacional”, elogiou Diego Lorêdo.
Na Viva Água, Davi já praticou outras atividades físicas, a exemplo da ginástica olímpica, mas foi a natação que transformou sua vida, melhorando, inclusive, seu progresso nas atividades na Escola Crescimento, onde estuda.
Dimas Araújo, por sua vez, é um exemplo de saúde e foi um dos primeiros professores de natação do antigo Clube Jaguarema. Um dos fundadores do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão, ele tem uma história longa de amor pelo esporte.
Policias civis receberam com extrema insatisfação ontem proposta de reajuste salarial de 15% apresentada pelo Governo do Estado e já ameaçam entrar novamente em greve caso não haja melhora no percentual oferecido. Nove meses após a última paralisação, a categoria poderá cruzar os braços em momento em que a criminalidade volta a mostrar sua audácia, impondo terror à população por meio de sucessivos ataques incendiários a ônibus e outros atos de violência, até mesmo contra as forças de segurança pública.
Coube ao secretário de Governo, Antônio Nunes, a missão de tentar convencer os policiais civis a aceitar a proposta do Palácio dos Leões. Os 15% de reajuste salarial oferecidos a investigadores, escrivães, comissários, peritos criminalísticos, auxiliares e motoristas seria pago de forma escalonada, em três parcelas, o que desagradou ainda mais a classe.
A aplicação do índice se daria da seguinte forma: 6% agora em junho, outros 6% em março de 2017 e os 3% restantes em fevereiro de 2018. Foi proposta ainda a incorporação aos salários da Gratificação por Dedicação Exclusiva, que é de R$ 150,00. Os policiais rechaçaram de imediato a proposta, classificando-a como “vergonhosa” e “muito pior do que o pior cenário por nós cogitado”.
Achatamento
Para comprovar o achatamento dos seus salários, eles comparam seus subsídios aos de praças da Polícia Militar, tendo como referência o ano de 2015. Na época, o vencimento de um investigador e de um escrivão de Polícia Civil em início de carreira era maior do que o de um 2º sargento da PM e menor do que o de um 1º sargento. Com o percentual apresentado, caso não haja alteração na tabela da PM, em fevereiro de 2018, o subsídio de um investigador e de um escrivão será menor do que de um cabo e apenas R$ 200,00 maior do que o de um soldado. “Se nada mudar, quem estava atrás da gente estará na frente”, alertam os policiais civis.
Às vésperas de realizarem assembleia geral na qual será votada proposta de greve, como forma de ter sua reivindicação salarial atendida, os policiais civis se deparam com uma resposta do governo aos seus anseios que consideram frustante. E já adiantaram que a “oferta” não será aceita, em hipótese alguma. “Pedimos ao governador para que não mande Medida Provisória à Assembleia Legislativa com os valores propostos”.
A propósito, na última greve, a categoria obteve do Palácio dos Leões a promessa de que a distorção da sua remuneração seria diminuída. “No entanto, a distorção fez foi agravar-se”, lamentam, sinalizando claramente a intenção de mais uma vez cruzar os braços e deixar a população ainda mais à mercê da violência.
“É mais um dia histórico para Paço do Lumiar”, declarou o prefeito Josemar Sobreiro na entrega das chaves de mil moradias dos residenciais Morada dos Bosques I e II, no bairro Iguaíba, ocorrida na manhã desta quarta-feira (8). As novas unidades habitacionais fazem parte do ‘Programa Minha Casa, Minha Vida’, fruto do convênio da Administração com o Governo Federal e a Caixa Econômica Federal (CEF).
Foi um evento concorrido, marcado por felicidade e muita emoção, com as presenças da primeira dama do município, Ivone Oliveira; do superintendente da CEF no Maranhão, Emílio Carlos Murad; do presidente do Grupo Canopus, Parmênio Carvalho; do presidente da Câmara Municipal de Paço do Lumiar, Leonardo Bruno; do secretário de Desenvolvimento Social, Thiago Azevedo; entre outras autoridades.
O prefeito Josemar Sobreiro, em sua fala, destacou o empenho da atual gestão, que desde o ano de 2013 foi buscar apoio do Governo Federal para que a população luminense pudesse morar com segurança em um imóvel próprio. “Esse momento representa muito mais do que uma ação de parceria da Administração Municipal com o Governo Federal e a Caixa Econômica. É a realização do sonho de famílias inteiras, que hoje passam a viver em casa própria. São mil moradores que terão um novo lar, o que nos deixa orgulhosos em conseguir cumprir com esse sonho dentro da nossa administração. Os dois novos residenciais vão gerar ainda mais progresso para o município”.
O superintendente, da CEF no Maranhão, Emílio Murad disse que a entrega das residências é a garantia do acesso à qualidade de vida e aos programas federais. Ele anunciou, na ocasião, que em um prazo de dois meses, será inaugurado também o Jardim Primavera I e II. “O mais importante é estamos atendendo a mil famílias, que estão aqui hoje reunidas para receber as chaves de seus imóveis. Essa é a missão da Caixa, proporcionar aos indivíduos qualidade de vida melhor, atuando em parceria com as prefeituras para que os cidadãos tenham a garantia de acesso a serviços essenciais”.
As casas têm sala, banheiro, cozinha, área de serviço e dois quartos. A prestação varia entre R$ 25,00 e R$ 80,00 mensais. Até o final deste ano, a prefeitura e a CEF devem entregar cerca de 3 mil imóveis a beneficiários do programa, segundo informações da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes).
Uma das moradoras, Gilda Maria de 50 anos enalteceu que hoje é um dos dias mais importantes de sua vida. “Não há como definir a felicidade e a satisfação que sinto neste dia, em saber que a partir de agora vou pagar um imóvel de minha propriedade e sair de uma vida de aluguel”.
A Cemar inaugura, na manhã desta quinta-feira (9), a Subestação Filipinho, que integra o maior investimento da história da Companhia. A obra beneficiará 13 bairros do polo Coroadinho e outras localidades do entorno, possibilitando a melhoria do fortalecimento de energia elétrica para mais de 120 mil pessoas.
O evento reunirá executivos e diretores da Cemar, além de lideranças comunitárias dos bairros que serão beneficiados com a obra. São eles: Filipinho, Sítio Leal, Outeiro da Cruz, Coheb, Sacavém, Coroadinho, Jordoa, Coroado, João Paulo, Apeadouro, Caratatiua, Parque dos Nobres e Parque Timbiras.
Foram investidos cerca de 7,5 milhões de reais nessa nova obra que vai atender com qualidade e continuidade as necessidades dos consumidores naquela região.
O deputado estadual Adriano Sarney (PV), afirmou na tribuna da Assembleia Legislativa, no início da semana, que analisou as contas públicas estaduais, referentes ao primeiro quadrimestre de 2016, e constatou que o Estado do Maranhão ultrapassou o limite prudencial fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no quesito gasto com pessoal.
“O Executivo estadual e os outros poderes (Judiciário e Legislativo) têm de tomar precauções a partir de agora, sob pena de ter limitações em relação às concessões de vantagens, aumentos e reajustes, adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual. Limitações também na criação de cargo, emprego ou função, baseado na LRF”, alertou Adriano Sarney.
O deputado explicou que a relação entre as despesas com pessoal e a receita corrente líquida alcançou 57,33%, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal, publicado pela Secretaria de Planejamento (Seplan). O relatório revelou, mais especificamente, que o gasto com a folha de pagamento atingiu R$ 6,2 bilhões para uma receita de R$ 10,8 bilhões no Maranhão.
No caso do Executivo, o limite de alerta fixado na LRF foi ultrapassado, alcançando 44,6% na relação gastos com folha/receita. A despesa ficou em R$ 4,8 bilhões, um aumento de R$ 729,5 milhões em um ano e de R$ 1,2 bilhão em dois anos.
Aplicação mínima
O parlamentar destacou mais dados do relatório da Seplan e revelou que, no primeiro quadrimestre de 2016, o Maranhão aplicou somente 8,73% da receita líquida dos impostos em saúde (o mínimo exigido é 12%). Em educação, o Estado aplicou apenas 23,69%, enquanto a exigência mínima é de 25%.
Com isso, deixaram de ser aplicados R$ 117,3 milhões em saúde e R$ 47 milhões em educação, ou seja, no primeiro quadrimestre deste ano R$ 164,3 milhões não foram gastos em setores socialmente muito importantes.
A situação fiscal do Maranhão foi duramente agravada pelo comportamento da despesa, segundo análise dos dados do governo. Considerando os últimos 12 meses, no quesito despesas, houve aumento de R$ 1,1 bilhão e, em dois anos, foram R$ 1,7 bilhão (38%). Nos períodos em referência, a receita aumentou R$ 370 milhões e R$ 1,29 bilhão (12,5%), respectivamente.
Os limites impostos pela LRF existem para garantir uma solvência mínima para os estados. Se há avanços no comprometimento das receitas com a folha, certamente faltará recursos para os gastos que atendem diretamente à população e, nos casos mais graves, para o pagamento da própria folha. Os limites da LRF servem para resguardar o cidadão e o próprio funcionalismo.
O empresário Paulo Roberto Pinto, mais conhecido como Carioca (PHS), finalmente tomou posse, hoje, do cargo de vereador de São Luís. Em seu pronunciamento, revelou que está sendo ameaçado de morte pelo agora ex-vereador Beto Castro (Pros), cassado por 6 votos a 1 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por uso de identidade falsa na eleição de 2012, e de quem herdou o mandato.
Carioca ressaltou ter muitos amigos que lhe deram força nessa jornada e que trabalhará junto com o parlamento municipal para fazer o bem para a cidade. “Tudo tem sua hora. Eu disse que ia lutar pelo meu objetivo e vou trabalhar pela minha reeleição. Hoje, sou vereador. Agradeço a Deus e à minha família”, frisou.
O novo vereador do PHS destacou que são poucos meses para mostrar serviço, “mas se formos um bom parlamentar a gente trabalha. Vamos trabalhar por essa população de São Luís, que merece. Nunca desista do seu sonho. Agradeço ao meu filho e à minha esposa, Bianca. Estou aqui para votar o que for bom para São Luís. Que Deus me dê coragem aqui”, declarou.
Ao final Carioca disse que está sendo ameaçado de morte pelo vereador cassado Beto Castro todo dia. “Mas arma não ficou só para ele”, contra-atacou.
Em seu editorial, Folha de S. Paulo diz que não vê crime em diálogos gravados de Renan, Jucá e Sarney
Passou o tempo em que se receberia com incredulidade a notícia de que se encaminham ao Supremo Tribunal Federal pedidos de prisão de peemedebistas tão importantes quanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (RJ), o ex-presidente da República José Sarney (AP) e o senador Romero Jucá (RR).
O desenrolar da Operação Lava Jato, dentro de uma conjuntura marcada pelo impeachment da própria presidente da República, torna possível, de forma inédita no país, que medidas judiciais extremas sejam encetadas contra pessoas que, pelo hábito do privilégio e pelo amplo poder de influência, se imaginavam protegidas pela permanente impunidade.
Dito isto, a informação não perde seu enorme impacto.
Quando da prisão do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), motivada pela gravação de conversas em que articulava a fuga de um dos delatores da Lava Jato, o STF atendeu ao pleito do Ministério Público Federal de forma unânime. Não se deixou de lado, todavia, a ressalva de que se tratava de caso absolutamente excepcional.
Ainda não se conhece o teor exato das argumentações do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para requerer a privação de liberdade dos quatro peemedebistas.
No caso específico de Cunha, os exasperantes recursos de que tem feito uso para evitar a própria cassação pela Câmara dos Deputados, aliados a indícios fortes de corrupção, podem sugerir, por assim dizer a olho nu, a tomada dessa iniciativa. Ainda assim, a palavra da defesa e a do STF devem anteceder qualquer aplauso vindicativo.
Bem menos clara, pelos dados de que se dispõe, é a fundamentação aparente para a prisão de Renan, Sarney e Jucá. As conhecidas gravações de suas conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado não mostram, da parte de nenhum desses personagens, especial fervor no sentido de esclarecer o escândalo.
Pelo menos no que até agora foi divulgado, restringem-se contudo ao mero campo da conversa política, expressando preocupação com os rumos da Lava Jato ou, por exemplo, a opinião de que eventual anistia aos envolvidos e a aprovação de leis mais brandas para a delação premiada poderiam criar condições de desanuviar a crise.
Pontos de vista que evidentemente merecem forte repúdio por parte da população —mas cuja discussão não constitui por si nenhuma prática criminal.
Há que se aguardar, portanto, a plena elucidação dos motivos que embasam o pedido da Procuradoria-Geral da República. Se esta tem apresentado sinais da mais louvável independência, vale lembrar que é apenas parte do processo.
Caberá aos ministros do Supremo Tribunal Federal julgar se seu pedido tem fundamento real, ou se de fato se confirma a impressão de exagero que a iniciativa produz à primeira vista.