O temporal que desabou sobre São Luís na madrugada passada mostrou, mais uma vez, quão vulnerável é a cidade aos fenômenos naturais. Sem planejamento adequado contra catástrofes, a capital maranhense e sua população sofrem com alagamentos, desabamentos, quedas de energia, panes na rede telefônica e de sinal de TV paga, dentre outras situações que causam desconforto, provocam danos ao patrimônio público e particular e impõem grave ameaça a vidas humanas.
Bairros como Cohab, Cidade Operária, São Cristóvão, Turu, Angelim e Cohama foram mais cruelmente castigados. Árvores foram arrancadas pela raiz, imóveis foram destelhados e postes desabaram. Em milhares de casas houve queda de energia e em muitas o fornecimento só foi restabelecido pela manhã.
Moradores de áreas consideradas de alto risco de desabamento e alagamento ficaram em pânico durante o temporal, mas, desta vez, ficou só o susto. Alívio momentâneo, pois não há qualquer garantia de que em um próximo temporal tragédias ocorridas no passado se repitam.
Durante a tempestade, acompanhada por forte vendaval, muitas famílias se puseram a orar. Mas, como dizem as escrituras, só a fé não basta. É preciso fazer por onde evitar a desgraça. Tal missão cabe à Prefeitura. Então, mãos à obra, para que o pior não ocorra.