Auditores do TCE farão paralisações semanais

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Auditores protestam em silêncio na reunião dos conselheiros
Auditores protestam em silêncio na reunião dos conselheiros: ato por melhoria salarial e contra fantasmas 

Os auditores de controle externo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), farão paralisações semanalmente até que a presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE) atenda às reivindicações da categoria. Um das principais solicitações dos auditores é a demissão dos 30 funcionários fantasmas existentes no órgão, Na última quarta-feira ( 22.06), das 10h ao meio-dia, não houve atividade em nenhum setor do tribunal. O presidente do Sindicato dos auditores de Controle Externo do Tribunal, Marcelo Martins, afirma que esses “funcionários” geram um prejuízo de seis milhões de reais por ano ao órgão, sem incluir os juros e as correções monetária devidas

Com os seis milhões, acrescidos dos encargos, Marcelo Martins afirma que poderia ser concedida a revisão salarial anual de 10,67%, cuja data base é no mês de abril, além da implantação do plano de cargos e carreiras dos auditores aprovado há dois anos pela presidência do tribunal. Marcelo Martins afirma que o valor do salário de um funcionário fantasma é possível conceder a revisão salarial a dois servidores concursados do órgão.

Salários dos fantasmas

 Presidente do Sindicato dos auditores, Marcelo Martins, explica a busca de soluções para as reivindicações
Presidente do Sindicato dos auditores, Marcelo Martins, explica a busca de soluções para as reivindicações

Os 30 funcionários fantasmas recebem salários que variam de R$ 4 a R$ 14 mil. O único que exonerado foi o filho do o filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, exercia Medicina em São Paulo e concomitantemente trabalhava por meio de uma função comissionada no TCE, de expediente diário, em São Luís.

O salário do filho do deputado, o médico Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, segundo o Portal de Transparência do TCE-MA é de R$ 6.529,85. O presidente do Sindicato dos Servidores do TCE acompanha junto ao Ministério Público Estadual a apuração deste e de outros casos de funcionários fantasmas que possam existir no órgão. No TCE existem 600 funcionários, sendo 240 servidores efetivos e 350 cargos em comissão.

Outra exigência do Sindicato é que os funcionários que ocupam cargo em comissão passem a bater ponto eletrônico como os concursados, pois assim é possível controlar o cumprimento da carga horária e desempenho da função de cada um. “É uma injustiça esse tipo de regra para os comissionados. Não há justificativa para esse privilégio”, assegura Martins.

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