O governador Flávio Dino (PCdoB) prova mais uma vez que está disposto a varrer do mapa qualquer resquício da hegemonia que atribui a adversários políticos e aos que mantinham qualquer relação com os rivais, vistos por ele como inimigos, na acepção da palavra. A retomada do Parque Independência e o consequente cancelamento da Exposição Agropecuária do Maranhão (Exposema), evento que este ano completaria 60 anos e seria marcado por grande festa e recorde de negócios, foi lamentável e demonstra, sem sombra de dúvidas, que o comunista persegue de forma implacável e inconsequente quem não está do seu lado.
A medida governamental causa perda irreparável ao agronegócio maranhense. Serão, no mínimo, R$ 20 milhões em prejuízos por causa do cancelamento do contrato de comodato firmado em 1990 e prorrogado em 2009 entre o Governo do Estado e Associação de Criadores do Maranhão (Ascem), cuja vigência se estenderia até 2026.
Está evidente que falta a Flávio Dino traquejo para lidar com questões que possam lhe despertar ranço. Sua personalidade vingativa atinge não só os adversários, mas principalmente a população, beneficiária direta de ações que ele veta por puro revanchismo.
Sempre disposto a massacrar quem se opõe aos seus métodos e interesses, o governador maranhense judeia do seu povo, penalizado por sua postura inadequada ao cargo que ocupa e pelas atitudes intempestivas motivadas por seu pensamento arcaico.
A Expoema costuma gerar, a cada edição, mais de 2 mil empregos diretos e indiretos em seus bares, restaurantes, pesque-pagues, parques de diversão, leilões, shows, dentre diversas outras atividades econômicas.
Este ano, o Maranhão será privado dessa receita, por pura insensibilidade de Flávio Dino, que parece ter esquecido que foi eleito para governar para todos.