O prédio onde por décadas funcionou a Unidade de Ensino Básico Alberto Pinheiro, escola pública municipal mais tradicional de São Luís, situada em pleno Centro, está abandonado e em ruínas. Fechado há cinco anos e atualmente com suas atividades transferidas para um prédio alugado na Rua do Passeio, o antigo colégio é o retrato da decadência e do descaso, não só com o patrimônio público, mas, principalmente, com a educação.
Logo na entrada, é possível constatar a degradação do imóvel, que faz parte do acervo histórico da capital maranhense. A escadaria e as grades que cercam o pátio frontal e protegem as janelas da fachada estão tomadas por mato. Não há serviço de limpeza regular, o que favorece a formação de vários pontos de acúmulo de lixo.
Para piorar, o imóvel está totalmente desprotegido, sem vigilância e com acesso livre a moradores de rua, dentre os quais muitos usuários de drogas. A escola também pode servir de abrigo para criminosos, o que representa grave ameaça a quem mora ou circula pelo Centro.
Mobilização nas redes
Alunos e ex-alunos da UEB Alberto Pinheiro iniciaram, ontem, uma campanha no Facebook para alertar a comunidade sobre o abandono da escola e cobrar da Prefeitura de São Luís a reforma da unidade de ensino. De iniciativa do estudante Israel Gomes, que postou várias fotos do prédio em ruínas, a mobilização já havia rendido 44 reações na rede social (entre curtidas e manifestações de tristeza), 18 comentários e nada menos do que 88 compartilhamentos até o momento em que esta matéria foi publicada.
Além de expor o descaso com o antigo prédio, os estudantes reclamam que o imóvel que atualmente abriga a UEB Alberto Pinheiro tem uma série de deficiências estruturais. Segundo eles, há goteiras no tetos das salas, que ficam completamente molhadas quando chove, comprometendo as aulas. Os alunos se queixam, também, que em algumas classes o forro ameaça desabar.
História
A UEB Alberto Pinheiro recebeu este nome em homenagem ao Sr. Alberto Marques Pinheiro, filho de portugueses, nascido em 26 de junho de 1846 na cidade de São Luís – Ma e falecido em 23 de maio de 1927, aos 81 anos. Foi vereador de São Luís, Inspetor de Instrução Pública Municipal, Consul do Paraguai no Maranhão e Jornalista, redator chefe do antigo Diário do Maranhão.
Esse prédio é muito antigo e é tombado, não pode ter sua estrutura mudada, talvez seja desperdício de dinheiro colocar um prédio desses sem espaço novamente para funcionar, podendo fazer um maior, mais moderno e mais estruturado.
Realmente é triste ver uma escola tradicional dessas fechada, mas tem que saber os motivos que Castelo fechou a escola, pois com certeza teve algum motivo.
O motivo de ela estar fecha foi e é a incompetência de Castelo e de Edivaldo, a parte do sobrado que dar a rua Celso Magalhães está toda rachada com risco de desabamento, o atual prédio que os alunos estão só não está pior que um lixão, banheiros fedidos sem água, sem descarga, salas insalubres e escuras, soma-se a isso tudo uma diretora Pauliceia, inepta para o cargo que só está lá, provavelmente por indicação de algum aliado político desse malfadado prefeito