Guardado desde dezembro de 2013 em um galpão da empresa Transnordestina LTDA. (antiga Reffsa), no Tirirical, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), alvo de intensa polêmica por ter sido comprado pelo ex-prefeito de São Luís João Castelo (PSDB) em plena campanha eleitoral, segue dando prejuízo. Entre aluguel e estudo de viabilidade técnica e econômica, já consumiu mais de R$ 400 mil.
A Prefeitura de São Luís firmou contrato de 18 meses com a Transnordestina para aluguel de um dos seus galpões, às margens da BR-135, para guardar o VLT. O período de vigência se encerrou e foi providenciado o aditivo. Fora esse custo, o Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural, órgão do município, contratou por R$ 200 mil a Fundação Bio-Rio para elaborar estudos de viabilidade técnica e econômica visando à implantação da linha férrea no trecho Itaqui-Bacanga.
Encomendado em 2012 por R$ 7 milhões à empresa Bom Sinal, sediada no município cearense de Barbalha, o VLT nunca funcionou. Se Castelo, em sua tentativa desesperada e frustrada de renovar o mandato, não cumpriu a promessa de dotar a capital maranhense com o moderno meio de transporte, seu sucessor, Edivaldo Holanda Júnior, simplesmente arquivou o projeto.
Edivaldo até ensaiou uma solução, fazendo divulgar o plano mirabolante de utilizar a ferrovia Transnordestina para que o VLT transportasse passageiros por uma rota de 24 quilômetros, na BR-135, entre o Tirirical e a Estiva, beneficiando moradores de bairros como o próprio Tirirical, Vila Itamar, Maracanã, Pedrinhas, Estiva, entre várias outras localidades, onde a mobilidade urbana é historicamente precária.
Única viagem
O VLT fez apenas uma viagem experimental, aliás, um passeio, do qual participaram políticos, secretários municipais e alguns jornalistas, devidamente registrado pela imprensa oficial e por veículos de comunicação atrelados à prefeitura. Depois, permaneceu por mais de um ano parado em um trecho do Aterro do Bacanga, por trás do Terminal de Integração da Praia Grande, que deveria ser seu ponto de partida, exposto ao desgaste do tempo e ao vandalismo.
A decisão do prefeito de desmontar o VLT e guardá-lo em local seguro veio após sucessivas denúncias da imprensa, principalmente do jornal O Estado do Maranhão, de que os vagões estavam se deteriorando. A mídia não alinhada relatou pichações, arranhões e até a prática de atos sexuais dentro dos vagões, até então abandonados.
Até onde se sabe, o aluguel do galpão vem servindo pelo menos para preservar o VLT, que, mesmo parado, segue dando prejuízo, dia após dia.
Que tristeza. Dinheiro público jogado fora,enquanto aliados do lula/dilma, lançam fora doprograma nacional de mobilidade urbana, o propalado “mais asfalto”. Ou seja transporte rápido,seguro, confortável, moderno, menos poluente, sobre trilhos, contemplados na lei 12587/2012, vencida, prorrogada,descumpridas e esquecida, pela alema, camara vereadores, gestores, nada que melhore efetivamente a vida do povo. Lei fim doslixões, saneamento básico, poluição sonora, tudo descumpridas, esquecido,ninguém, fala, ninguém viu, ninguém cobra……..