As fortes chuvas registradas no último sábado (23) evidenciaram o abandono da cidade de São Luís. O temporal causou transtornos imensuráveis à população em diferentes pontos da capital. A Rua dos Azulões, paralela à Avenida Colares Moreira, no Renascença II, por exemplo, ficou alagada. No local, encontramos esgotos a “céu aberto”; galerias sem tampas, o que pode inclusive causar acidentes, já que em circunstâncias chuvosas a pessoa pode cair, por não ver as valas. Apesar da evidência de tais problemas e dos alertas feitos, a Gestão Municipal não realizou manutenção alguma, resultando nas inundações de diversas lojas e residências. Tal fato não se limita ao Renascença, mas é comum a toda a capital maranhense.

Apesar da postura omissa da Prefeitura de São Luís, há quem diga que a manutenção de tal área não é de competência do Município. Se não é competência do município, questiona-se: é de quem?

Na expressa enumeração das competências municipais, a Constituição Federal aponta ser de competência dos Municípios “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local” (Art. 30, V), bem como “legislar sobre assuntos de interesse local” (Art. 30, I). E o serviço público de tratamento de esgoto e saneamento, fundamental serviço de natureza sanitária e de repercussão na saúde pública e no meio ambiente, é serviço público de predominante interesse local, conforme consenso histórico que já se firmou no tema.

Além disso, temos que a responsabilidade pode sim ser atrelada ao Município, já que, por uma postura negligente e irresponsável, não operou obras de escoamento de águas pluviais suficientes para não gerar alagamentos e inundações.

Temos aqui não acusações infundadas e, tampouco, pautadas em uma exigência subjetiva. Não, o que queremos é o cumprimento das funções que são atribuídas de acordo com as competências municipais, a fim de conceder ao cidadão ludovicense aquilo que lhe é devido: o respeito!

Disposto a comprovar o descaso, Wellington foi às ruas e gravou o vídeo abaixo:

Durante a madrugada deste sábado (23), fomos surpreendidos por mais um alagamento no Curso Wellington do Renascença. Foi a 16ª inundação do prédio em 9 anos. Infelizmente, mal as chuvas se apresentam em São Luís, os transtornos já começam. Como resultado, a cidade fica repleta de crateras e as inundações começam a incomodar a população. O Curso Wellington, mais uma vez, ficou alagado, fato este que ocorreu três vezes no ano passado (2015).

Além do Curso Wellington, umas outras 16 residências do Renascença ficaram alagadas. A cada inundação o que temos como resultados são os prejuízos incalculáveis e transtornos indescritíveis, sobretudo para as famílias. Mais uma vez, perdemos quase tudo: carteiras, computadores, outros equipamentos, apostilas, além de pane na parte elétrica. Sem mencionar a tristeza que, certamente, predominou nessa manhã.

Aos que só sabem criticar, temos a certeza de que, na realidade, eles não entendem o quanto é desesperador ver o @cursowellington – Unidade Renascença – inundado novamente. O pior é que as galerias e esgotos continuam entupidos; os bueiros permanecem sem tampa. Tal realidade não se limita ao Renascença, mas se estende a toda a cidade de São Luís e, tudo isso, por falta de manutenção da Prefeitura.

Na minha vida, nada foi fácil. Tenho uma história de superação, construída com muita luta e determinação. Portanto, não baixo minha cabeça para as adversidades. E, por tudo, dou graças a Deus!

“Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” Salmos 125:1

Não podemos culpar os fenômenos naturais por tais desastres. Não, o que “justifica”todos esses malefícios é a postura irresponsável e negligente da Prefeitura de São Luís. Nós, enquanto cidadãos, estamos sendo desrespeitados à proporção em que, pela inércia da Gestão Municipal, nossas casas e ambientes de serviço são inundados, já que não há ações de “combate” às enchentes e prevenção aos alagamentos.

Ao contrário: as galerias e esgotos continuam entupidos; os bueiros permanecem sem tampa; os sistemas de drenagem continuam ineficazes; o lixo continua espalhado pela cidade e a água oriunda da chuva permanece sem ter para onde ir. Tal realidade não se limita ao Renascença, mas se estende a toda a cidade de São Luís e, tudo isso, por falta de manutenção da Prefeitura.

Enquanto cidadão e em nome dos ludovicenses, peço à Gestão Municipal que tenha a sensibilidade de compreender o quanto é desesperador ver o ambiente de trabalho ou residência ser inundado. As chuvas não podem ser consideradas “vilãs”. Não, o ludovicense não pode continuar tendo seus bens vulneráveis a uma chuva, já que é possível a articulação de ações que evitem alagamentos e inundações. Mais uma vez, solicitamos a articulação de ações que evidenciem o mínimo de respeito pelo cidadão e, assim, pelo seu patrimônio.

Assista ao vídeo em que o empresário e deputado estadual Wellington do Curso denuncia o descaso do poder público:

A Corte Momesca do ‘Carnaval de todos’ já foi eleita. Organizada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com o governo do Estado, a eleição ocorreu na última sexta-feira (22), no Cine Teatro da Cidade de São Luís.

A disputa começou às 18h, com a chegada dos candidatos aos cargos de rei momo, rainha e princesas do carnaval 2016 de São Luís. Prestigiando o evento, a eleição contou com a presença de convidados autoridades da capital, jurados e imprensa, animado ao som do DJ Adriano, apresentação do grupo teatral Pão com Ovo e pelo trio Corte da terceira Idade. Além da participação do grupo carnavalesco Divina Batucada, tocando marchinhas de carnaval, com muito samba e batucada, contagiando a plateia.

“Este momento é importante para a nossa cidade, em que nós vamos ter a oportunidade de escolher a nossa Corte Momesca deste carnaval. Neste momento, trazemos para o teatro a escolha da nossa corte, no sentido da alegria e da representação que a nossa corte passa, levando a mensagem de alegria, de união, de paz e de harmonia. E vamos a festa”, destacou o secretário municipal de cultura, Marlon Botão.

Para mostrar samba no pé e garantir a simpatia no período de folia momesca, os candidatos e candidatas foram julgados pelo competente júri técnico Abelardo Teles, bailarino e coreógrafo, o fotógrafo Ayrton Vale, a radialista Helena Leite, a bailarina Olinda Saul e pelo jornalista Joel Jacinto, escolhido para ser o presidente da comissão de jurados.

Corte momesca

Participaram da disputa, seis candidatos ao posto de rei momo e 8 candidatas aos cargos de rainha e princesas. Os critérios analisados pelos jurados foram samba no pé, harmonia do conjunto, simpatia e espírito carnavalesco, desembaraço e comunicação, com notas de 0 a 10. Com muitas palmas, torcida e gritos, os candidatos subiram ao palco do Cine Teatro e dançaram para o público.

Muito emocionada, com 174 pontos, Poliana Corrêa foi anunciada como 2ª princesa do carnaval 2016, que recebeu da Socorro Araújo, secretária municipal de Turismo, a faixa e o cheque simbólico de R$ 3.500. Vencedora ao título de 1ª princesa, Rayane Moraes, com 186 pontos, recebeu a faixa e o cheque de R$ 3.500 como premiação ao título, entregue pelo secretário estadual de Turismo e Cultura, Diego Galdino. Com samba no pé e simpatia, Amanda Souza, venceu a disputa de rainha do carnaval 2016, com 189 pontos, recebendo a faixa, coroa e cheque simbólico de R$ 5.000 das mãos da rainha Itayanna Abreu, rainha do carnaval 2015.

Após a emoção da entrega das faixas e coroa das princesas e rainha que farão parte da Corte Momesca 2016, o público clamava pela divulgação do novo rei momo da cidade. Com 190 pontos do júri, Paulo Anderson Costa foi o grande vencedor da noite. Para premiá-lo, subiu ao palco o secretário municipal de cultura, Marlon Botão, entregando o cheque simbólico de R$ 5.000, a coroa e o bastão de rei.

A festa foi encerrada ao som do grupo Divina Batucada, e a corte eleita cumprirá a agenda de compromissos durante o período do carnaval. No dia 5 de fevereiro, abrirá oficialmente os desfiles, com a entrega simbólica da chave da cidade ao rei momo, na Passarela do Samba, no Anel Viário.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

O projeto do CD/DVD do cantador Chagas da Maioba encerra neste sábado, no município de Raposa, sua terceira oficina de canto, dança e percussão com saldo altamente positivo. Até o momento, foram revelados quatro cantadores mirins, com idade entre 4 e 13 anos, além de outros talentos na arte do bumba-meu-boi, sotaque de matraca.

As atividades do projeto em Raposa estão acontecendo no Viva Capote, na avenida principal de Raposa, das 15h às 18h. O ponto alto será hoje, quando os participantes farão uma performance coletiva, simulando a apresentação de um grupo de bumba-boi. A próxima oficina será realizada de 17 a 19 de fevereiro, na cidade de Icatu, na Região do Munim.

Destaques

Os cantadores mirins que se destacaram nas três oficinas realizadas até agora, em Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa, são Davi, de 13 anos, sobrinho do cantador Pititiua, do Boi de Matinha; Emanoel, de 12, neto do falecido Humberto de Maracanã; Alisson, de 8 anos, e João Pedro, de apenas 4.

Os quatro demonstraram raro talento durante as oficinas de canto, ministrada pelo próprio Chagas da Maioba, e integrarão o coro do CD/DVD com a obra do cantador, cuja gravação está marcada para março e lançamento agendado para maio. O quarteto cantará a toada “Se não existisse o sol”, faixa de abertura do CD e do DVD.

O projeto do CD/DVD dos 25 anos de cantoria de Chagas da Maioba tem patrocínio da Cemar e do Governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e culminará com o lançamento de um material videofonográfico com toadas cantadas pelo artista popular em 25 anos à frente do Batalhão da Maioba.

A Igreja Batista do Angelim (Iba) e o movimento “Eu te amo meu Brasil”, parceiras do Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) na divulgação da Campanha 10 Medidas Contra a Corrupção, realizam neste sábado (23), das 8h às 16h, ação para coleta de assinaturas em apoio à mobilização, que busca viabilizar um projeto de lei de iniciativa popular voltado ao combate a corrupção.

A ação, denominada Dia D, vai contar com pontos de coleta em locais estratégicos da região metropolitana de São Luís, como as feiras do João Paulo, Cohab e Cidade Operária, terminais de integração, shopping Pátio Norte, Avenida Litorânea e bairros Itapiracó, Angelim, Maiobão e Liberdade.

De acordo com o procurador-chefe do MPF/MA, Juraci Guimarães Junior, diante da insatisfação manifestada pela sociedade brasileira frente a tantos escândalos de corrupção na esfera pública, esse é o momento de trazer a sociedade para uma discussão mais técnica e objetiva sobre o problema. A respeito da campanha 10 Medidas ele esclareceu: “O objetivo é aperfeiçoar a legislação brasileira para um combate mais efetivo dessa chaga que é a corrupção”.

Até o momento, foram contabilizadas mais de 1,2 milhão de assinaturas em todo o país. A meta é atingir 1,5 milhão.

Instituições que desejarem estabelecer parcerias para divulgação do projeto 10 Medidas podem procurar uma das unidades do MPF/MA, que possui procuradoria em São Luís e nos municípios de Caxias, Imperatriz, Bacabal e Balsas.

Saiba mais sobre as 10 Medidas contra a Corrupção através do site www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas.

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa que na noite da última quarta-feira (20) mais duas ações criminosas foram registradas a coletivos em São Luís. Na BR-135, na altura de Maracanã, um ônibus da Viação Primor foi assaltado por cinco homens armados com facas. Na ocasião, o motorista do veículo chegou a ser golpeado, mas superficialmente, recebendo, logo em seguida, atendimento médico em um hospital particular da capital e liberado na mesma noite.

Outro caso semelhante ocorreu na noite de quarta-feira, no bairro Tibiri. Cinco homens armados com facas e facões invadiram um ônibus da empresa Menino Jesus de Praga e renderam os passageiros, o motorista e a cobradora, que ainda apanharam de facão e tiveram os pertences levados pelos criminosos.

Os dois casos chegaram ao conhecimento do Sindicato dos Rodoviário por meio de boletins de ocorrência com relatos dos episódios. Com mais esses dois registros, já são, pelo menos, 30 assaltos a ônibus contabilizados nesses primeiros 20 dias de 2016.

“O Sindicato está vigilante a essas ações, cada vez mais audaciosas, praticadas por criminosos. Exigimos que a Secretaria de Segurança Pública coloque em execução todo o planejamento discutido na última reunião. Precisamos de mais policiais nas ruas e avenidas, garantindo esse reforço na segurança. A identificação e prisão desses assaltantes também devem acontecer de imediato, caso contrário, a situação ficará insustentável”, apelou o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Isaías Castelo Branco.

“Não está totalmente descartada uma paralisação da categoria, em decorrência desses fatos, mas por enquanto ainda não cogitamos essa medida que causa inúmeros transtornos a cidade”, avisou.

Foi só cair uma chuva mais forte para a população de São Luís ter a certeza de que não passa de fachada a tal parceria firmada entre governo e prefeitura para a execução de obras de infraestrutura na capital. Tão logo a água se acumulou no solo, ruas e avenidas com serviço inacabado ou recentemente recuperadas pela força-tarefa montada a mando do governador Flávio Dino (PCdoB) e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) não resistiram e voltaram a apresentar problemas.

Dois episódios desmontaram a farsa da tal parceria. Um deles aconteceu na via de acesso à Ponte Pai Inácio, obra interminável, que, uma vez concluída, interligará o Turu e o Parque Vitória, tornando-se uma via de escape em meio ao trânsito intenso dessa região da cidade. Um ônibus que trafegava na estrada, que virou um lamaçal durante a chuva, atolou, imagem que define com exatidão a incapacidade do poder público, seja estadual, seja municipal, de cumprir prazos e entregar serviços bem feitos.

O outro caso aconteceu no João Paulo, onde moradores penduraram em uma árvore uma faixa com mensagem de protesto contra o abandono da reforma de uma avenida. Os dizeres deixam clara a revolta popular contra o chefe do Executivo municipal: “Aqui temos mais uma avenida abandonada pelo prefeito Edivala”.

O período chuvoso está só começando. A tendência é que os transtornos na capital aumentem, assim como a indignação do povo.com o descaso oficial.

Técnicos da Superintendência de Produção da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento de São Luís (Semapa) assistiram à apresentação do programa do Governo do Maranhão voltado ao aumento da produção agropecuária, feita pela secretária-executiva de Agricultura e Pecuária de Produção do Estado, Rosany Aranha. O programa prevê a criação de agropólos, que são espaços geográficos nos quais produtores rurais, agroindustriais, instituições públicas, privadas e serviços especializados desenvolverão ações de forma integrada para desenvolver suas vocações produtivas e fomento da cultura da inovação e do empreendedorismo.

Os cinco primeiros agropólos são Cocais, Rio Balsas, Rio Mearim, Delta do Parnaíba e Ilha de São Luís. O agropólo da Ilha servirá como piloto para os demais e contemplará os quatro municípios da Ilha: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Em cada pólo, as cadeias produtivas com maior potencial serão incentivadas. No pólo da Ilha, o foco será na hortifruticultura e na criação de aves.

“É importante a participação da Semapa e do seu corpo técnico, que irá acompanhar principalmente na questão da assistência técnica. Já estivemos em São José de Ribamar, em Paço do Lumiar e em Raposa. Agora, estamos em São Luís justamente para agregar e compartilhar as ações do Governo do Estado”, ressaltou Rosany Aranha.

O superintendente de Produção da Semapa, Assis Costa, considerou a iniciativa um instrumento importante para fomentar a cadeia produtiva agrícola. ”Essa parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís resultará em avanço para a zona rural na área da produção agropecuária e tornará o agricultor familiar um empreendedor do agronegócio”, assinalou.

Na opinião de Assis Costa, o programa foi a melhor ação realizada no setor nos últimos anos. “Somente oferecendo condições de desenvolvimento aos agricultores poderemos fixá-los no campo, gerando renda e progresso para zona rural”, ressaltou o superintendente.

O tradicional Festival de Música Carnavalesca, promovido pelo Grupo Mirante, já tem data marcada: será nesta sexta-feira (22) às 20h, na Praça Nauro Machado. O evento conta com o apoio da Cemar, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Nesta 14ª edição, doze marchinhas de carnaval estão concorrendo e prometem dar trabalho para os jurados, que devem escolher o melhor intérprete (1º lugar) e a melhor letra e música (1º e 2º lugar).
Além disso, as doze músicas concorrentes do festival, estarão reunidas em um CD, que será distribuído gratuitamente durante o evento.

O festival conta com a participação do músico Chiquinho França, que junto com sua equipe selecionou as músicas inscritas, e produziu o CD que reúne as marchinhas selecionadas para concorrer ao prêmio.

As músicas concorrentes do festival são:

1. Alegria de viver – Erasmo Dibel
2. Bela chamada de amor – José Paulo Costa Carvalho
3. Cada um no seu transporte – José Lopes Filho
4. Eu sou o carnaval – André Basílio e Arlindo Pipiu
5. Giga Mega Bite – João Pedro de Andrade Gerude
6. Herdeiro da tua mãe – Alberto Trabulsi
7. Não tá certo não – Josias Sobrinho
8. O que você fez de mim – João Batista Ribeiro Filho
9. Põe a cabecinha – José Bonifácio César Ribeiro
10. Tá tudo all right – Eloy Melônio
11. Tradição do carnaval – Nosly e Ronald Pinheiro
12. Tudo passa – Alex Brasil e Marcello Chalvinski