O laudo do exame de conjunção carnal feito pelo Instituto Médico Legal (IML) na jovem de 18 anos que acusa o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), de estupro aponta indícios de que houve ato sexual. O político está preso preventivamente por ordem do Tribunal de Justiça desde a última sexta-feira, no Presídio São Luís I, onde há uma ala para detentos com diploma de nível superior.
O resultado do exame, assinado pela médica legista Márcia Sandra de Castro Moraes, aponta a presença de “secreção espessa esbranquiçada no introito vaginal” da suposta vitima. Também foi constatada a existência de “ferida contusa pequena com sangramento discreto na comissura posterior dos lábios”.
O laudo informa ainda que a jovem “no dia 29 do corrente mês (28, na verdade) combinou com o prefeito de Santa Inês que a buscasse em sua residência para resolver problemas relativos a uma licença para compra de material para a prefeitura. Informa ainda que, “quando ele foi deixá-la em casa, a conduziu a um motel, sem sua anuência. No motel, pediu que ele não tirasse sua roupa, mas ele não atendeu e que não ofereceu mais resistência porque ficou com medo do que pudesse acontecer. Informa que ele a forçou a praticar sexo vaginal sem proteção e que sua última relação sexual havia sido aos 14 anos de idade”.
O exame não apontou lesões corporais externas e constatou que a genitália externa está compatível com o desenvolvimento normal, além de rupturas himenais antigas. Segue o laudo:
Infeliz a formulação destes quesitos.Por que as questões a cerca da virgindade? Não há no código penal nenhum dispositivo que aborde o tema nos crimes sexuais.Ou seja, ser a vítima de estupro virgem , não atenua ou aumenta a gravidade da violência, de acordo com a Lei.Na verdade os quesitos deveriam ter enfoque inicial nos vestígios de conjunção carnal recente,estabelecendo nexo com o relato da provável vítima e ,principalmente, se há indícios de violência para consumação da mesma.Resumindo, a descrição das lesões por si só permite afirmar que houve conjunção recente , embora não haja descrição de vestígios de violência física e os quesitos formulados confundem ,muito mais que esclarecem.
nossa quanta imprudência do blog em expor o nome da vitima. que eu saiba esse tipo de crime corre em segredo de justiça justamente pra prserva a vitima.
Esse exame aí não tem condição de confirmar que o suposto agressor cometeu o crime.Secreção espessa esbranquiçada na vagina pode ser várias coisas,incluindo infecção por cãndida.Foi feito pesquisa de espermatozóide na secreção vaginal?Qual o resultado?O quê confirmaria que o crime foi cometido por fulano ou beltrano seria a análise de DNA da secreção compatível com o DNA do suspeito.