Incêndio em Juizado em Ribamar

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Aparelho teria entrado em curto-circuito, dando origem ao incêndio no Juizado
Aparelho teria entrado em curto-circuito, dando origem ao incêndio no Juizado

Um incêndio no interior das dependências do Juizado Especial Cível e Criminal de São José de Ribamar, termo judiciário da Comarca da Ilha de São Luís, deixou a unidade sem condições de funcionamento. De acordo com o juiz Marcelo Libério, titular do juizado, o incidente foi na madrugada desta terça-feira, 12.

“Fui informado, logo nas primeiras horas do dia de hoje, que o incêndio teria se iniciado no rack que distribui rede para o prédio, onde os nobreaks funcionam 24h sem parar. O segurança teria notado uma grande quantidade de fumaça e acionou um bombeiro”, disse Libério, por telefone.

Piso da sala de espera do juizado ficou sujo de fuligem
Piso da sala de espera do juizado ficou sujo de fuligem produzida no incêndio

E segue: “Ainda não temos uma avaliação mais precisa sobre onde o incêndio teria realmente começado e as proporções em termos de funcionamento da unidade judicial. Existe a possibilidade da Oi fazer uma perícia no sentido de descobrir as causas e como o incêndio começou”. Ele enfatizou que sem internet não há como acessar os sistemas e dar andamento nos trabalhos processuais. “Nem mesmo uma simples consulta poder ser feita set rede lógica”, concluiu.

A juíza Márcia Chaves, coordenadora do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, disse que as providências de urgência já foram tomadas, e acionou a Divisão de Informática da Corregedoria Geral da Justiça no sentido de avaliar os danos e, posteriormente, iniciar o trabalho de reestruturação da rede lógica do juizado. Ela destacou, ainda, que a Divisão de Engenharia do Tribunal de Justiça do Maranhão também já se deslocou para avaliar a situação.

Chão e paredes de corredor ficaram com a cor escura após o incêndio
Chão e paredes de corredor ficaram com a cor escura após o incêndio

Márcia Chaves já repassou a situação para a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Anildes Cruz, que se prontificou a agilizar o trabalho de recuperação do juizado. “A corregedoria não vai medir esforços para que o juizado ribamarense volte à normalidade o quanto antes. Se preciso for, atuaremos junto à presidência do TJ para recuperar a unidade. O jurisdicionado de Ribamar não pode sair prejudicado”, afirmou Anildes.

Fonte: Corregedoria Geral de Justiça

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