No apagar das luzes de 20015, mais precisamente no dia 23 de dezembro, o secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, fez publicar no Diário Oficial do Estado a Portaria nº 253, de 19 de outubro, determinando a transferência de R$ 10 milhões do Fundo Estadual de Saúde para reforma e ampliação do Hospital da Criança Dr. Odorico Amaral de Mattos, principal unidade de atendimento pediátrico da rede de saúde pública municipal de São Luís. Para além da sua importância para a melhoria do tratamento médico de crianças enfermas, a verba representa um alento em meio aos graves problemas da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que precisa mostrar serviço quanto antes para ter alguma chance de se reeleger.
A ajuda de Flávio Dino foi providencial no momento em que o prefeito, um dos principais apoiadores da campanha vitoriosa do comunista ao governo, está fragilizado por uma sucessão de erros e problemas, como os calotes em fornecedores e prestadores de serviços à saúde, à educação, à infraestrutura e a diversas outras áreas da administração municipal, situação que tanto tem prejudicado a população.
Para se ter uma ideia do inferno astral de Holandinha, logo no primeiro dia de 2016, um ônibus foi engolido por uma cratera aberta pelo próprio peso do veículo em uma rua do Cohajap. A Prefeitura tratou logo de informar que o acidente foi consequência de uma obra mal feita por uma empresa terceirizada pela Caema. Mas é público e notório que faltou fiscalização do Município para garantir a qualidade do serviço. O episódio, portanto, teve mais de um culpado, entre os quais a gestão municipal, sem dúvida.
R$ 10 milhões em 3 parcelas
Os R$ 10 milhões destinados pelo governo Flávio Dino à Prefeitura de São Luís serão repassados em três parcelas: as duas iniciais de R$ 3 milhões e a última, de R$ 4 milhões. O prazo máximo para a transferência integral do recurso é de 12 meses. No entanto, é de interesse de Holandinha que todo o montante entre nos cofres municipais até outubro. Afinal, a cartilha política ensina que, em ano eleitoral, toda verba pública deve ser revertida em votos.
Flávio Dino já adiantou que sua postura será de neutralidade na eleição de prefeito da capital. Mas a liberação de tão vultosa verba deixa no ar a dúvida quanto à sua declarada isenção.
Se o propósito do governador foi unicamente beneficiar o povo com o recurso, parabéns a ele por propiciar significativa melhoria no atendimento de saúde a dezenas de milhares de crianças.
Em meio ao acirramento da disputa pela sucessão municipal, é precipitado descartar uma segunda intenção no gesto de Flávio Dino.
Ninguém comenta que a área da saúde foi a que Castelo entregou com o maior rombo, né? Ninguém lembra que assim que Edivaldo assumiu teve que fazer cortes no carnaval para aplicar no Socorrão a situação estava lamentável lá. É incrível a capacidade que vocês tem de desinformar a população.
Com tantas dívidas que a atual gestão tem, não me admira a cidade virar um “canteiro” de obras pra se transformar em voto, o problema é que as empresas deixam de receber seus valores monetários e os trabalhadores ficam sem salário, HOJE ESTÃO COM SALÁRIOS ATRASADOS OS PROFESSORES DO PROJOVEM, OS VIGILANTES DAS ESCOLAS E ALGUNS FORNECEDORES DE ALIMENTOS. COM EDIVALDO NÃO DÁ PRA FICAR MAIS 4 ANOS.
Essas notícias visam propagar a política do quanto pior melhor. O governo destinando dinheiro para a reforma do Hospital e o jornalista publicando isso como algo ruim, tinha que ser de O Estado mesmo.
É muito ruim mesmo o governo está destinando dinheiro para reformar o hospital. Era melhor deixar do jeito que tava, né? Afinal, o que importa pra vocês são só as polêmicas.
Acho que o blogueiro aí achava melhor nos 2 primeiros anos de mandato, quando o prefeito não podia contar com o apoio da governadora Roseana pra nada, pois essa vetava tudo e até deixou verba voltar por falta de uso.