O governador Flávio Dino (PCdoB) ignorou as superstições de políticos que veem o uso de cocar como sinal de má sorte e permitiu que indígenas colocassem o adorno em sua cabeça, durante cerimônia realizada hoje no Palácio dos Leões em homenagem aos bombeiros, guardiães e brigadistas indígenas, PrevFogo e Funai pelo combate aos incêndios na terra indígena Arariboia.
No meio político criou-se a superstição de que o homem branco que usa o cocar atrai para si uma onda de azar. Os que acreditam no folclore enumeram os acontecimentos:
1) Tancredo Neves e Ulysses Guimarães deixaram-se fotografar com o adereço pouco antes de morrerem;
2) Lula, em 1994, foi presenteado com um cocar e perdeu feio a eleição para presidente;
3) Em 1995, a então primeira-dama Ruth Cardoso foi agraciada com o artefato durante encontro de mulheres indígenas. Dias depois, dona Ruth escorregou e quebrou o braço.
Será que Flávio Dino tinha conhecimento de tais episódios ao permitir que os indígenas pusessem o adorno em sua cabeça?
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