Ex-ministra condena exoneração de Kátia Bogéa e aponta ligação de Waldir Maranhão com construtoras

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Ana de Hollanda se diz alarmada com futuro do patrimônio histórico, artístico e cultural do Maranhão
Ana de Hollanda se diz alarmada com futuro do patrimônio histórico, artístico e cultural do Maranhão

Ao comentar a exoneração da ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Maranhão, Kátia Bogéa, após 12 anos ocupando o cargo, a ex-ministra da Cultura, Ana de Hollanda, fez uma previsão catastrófica. Dizendo-se alarmada com a demissão, a irmã do cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda disse que a saída de Kátia “prenuncia um futuro assustador para nossas riquezas culturais, arqueológicas e históricas”.

A ex-ministra fez referência à ligação do deputado federal Waldir Maranhão, apontado como autor do do pedido de exoneração de Kátia, com empreendedores da construção civil, classificando tal relação como grave ameaça ao acervo colonial.

Anna de Holanda elogiou o desempenho de Kátia à frente do IPHAN no Maranhão, a quem chamou de “competente e destemida”. Segue a postagem da ex-ministra no Facebook:

Recebi e não posso deixar de repassar uma péssima notícia, pouco divulgada e, no mínimo, alarmante em relação ao patrimônio histórico e artístico brasileiro que se encontra no estado do Maranhão. Tive a oportunidade de conhecer Kátia Bogéa, a ex-Superintendente do IPHAN do Maranhão, testemunhei sua dedicação absoluta na defesa do patrimônio material e imaterial, especialmente rico naquele estado.

A recente exoneração dessa competente e destemida técnica a pedido de um deputado do PP ligado aos empreendedores do setor da construção civil prenuncia um futuro assustador para nossas riquezas culturais, arqueológicas, e históricas.

1 comentário para "Ex-ministra condena exoneração de Kátia Bogéa e aponta ligação de Waldir Maranhão com construtoras"


  1. Lucia

    A Historiadora Katia Bogea pode ser funcionária do IPHAN há 34 anos, porém, ocupou o cargo de Superintendente do órgão somente em 2003. Portant, ocupou o cargo por 12 anos e não 34.

    Resposta: feita a correção. Grato pela informação.

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