O deputado estadual Wellington do Curso (PPS) participou, na tarde desta sexta-feira (11), de assembleia geral com policiais civis e membros do Sindicato da categoria. Também esteve presente o deputado estadual Junior Verde (PRB). A Assembleia aconteceu no auditório da Associação Comercial do Maranhão e discutiu sobre o posicionamento do Governo do Estado de não fornecer tabelas remuneratórias escalonadas, a fim de amenizar o “abismo salarial” entre os cargos da Polícia Civil.
Na ocasião, Wellington, que desde o mês de agosto sugeriu que o governador encaminhasse as tabelas remuneratórias, enfatizou seu apoio aos servidores públicos do Estado e, em específico, à defesa incondicional da segurança pública do Maranhão.
“Por saber da importância da função desempenhada pela Polícia Civil e ante o indicativo de greve, solicitei, no dia 25 de agosto, que o Governador do Maranhão estabelecesse o diálogo com a Polícia Civil e pudesse, então, encaminhar Medida Provisória à Assembleia, contendo tabelas remuneratórias escalonadas, com o objetivo de se reduzir a disparidade salarial existente entre os cargos da Polícia Civil, em específico os investigadores, escrivães, auxiliar de perito, comissários, entre outros. Infelizmente, a gestão estadual, por alguns fatores, sinaliza que não encaminhará as tabelas remuneratórias, o que enfatiza a instabilidade em que a Segurança Pública se encontra em nosso estado. Estou sim na base do Governo, mas o meu compromisso em defesa ao servidor público se sobrepõe a qualquer gestão. Pautado na moralidade e na defesa da Segurança Pública, reafirmo o meu compromisso em defesa não de meras compensações salariais, mas em defesa daqueles que muito fazem pela sociedade: os servidores públicos”, declarou.
Durante a reunião, os policiais relembraram o compromisso firmado pela Assembleia Legislativa do Maranhão de condicionar a votação da LOA à inclusão das tabelas remuneratórias escalonadas. Finalizando-se a Assembleia Geral do SINPOL, deu-se início à votação de qual seria o encaminhamento. Ante quatro propostas, sendo uma delas a continuidade da greve geral, os servidores públicos optaram pela realização de outra Assembleia, que acontecerá na próxima sexta-feira (18), para só então decidir pela paralisação total da polícia civil.